terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Primeiro Campeonato de Surf Profissional do Estado de São Paulo... (por Mesquitinha)

Praia de Pitangueiras - Guarujá - SP - 1967 (Fotos - Revista Trip)


Como é agradável folhear uma revista qualquer numa cansativa viagem e ser pego de surpresa em algo inesperado e que você gostaria de ver publicado . Sou testemunha que essa matéria está corretíssima. Levei várias pranchas no Oldsmobile Nine Eight da minha mãe (pranchão não dava para ir de bicicleta). Dedico esse meu empenho em levar essa revista para conhecimento de várias pessoas à memória do meu saudoso amigo Roberto Jô Hirano, cujo pai foi técnico da seleção brasileira de natação. Jô foi meu companheiro de Faculdade, trabalhou comigo no Acampamento de Férias Paiol Grande, ele com instrutor de judô eu de voleibol, e numa manhã no Guarujá me salvou a vida. Eu estava tentado pegar jacaré num mar de ressaca brava eu fui jogado muito para dentro. Três salva-vidas chamados me deram como perdido e ele entrou com a prancha e numa operação de mais de meia hora me retirou. Chegando em Santos patrocinei um almoço cinco estrelas no Bar São Paulo, hoje Chopp Santista, onde bebemos todas, todas, todas, e como japonês é fraco nessa parada aí fui eu que o carreguei.

Jô Hirano está na foto acima, da primeira turma de surfistas com o Miguel ( Michael ), Nando (Irmão do Chico que foi de vêz para Salvador), Frigério, Alan que tinha um irmão que não consigo lembrar o nome, Eduardo Piolho que foi namorado da Marilia Pêra, faltando na foto o Alemão Marques o meu favorito à ser o campeão. É bom registrar que a primeira Associação de Surf do Brasil a sede era na Rua Pindorama. (Mesquitinha é Carlos Eduardo V. Mesquita)

3 comentários:

Anônimo disse...

Um Salve para estes desbravadores do surf no Brasil. Sou surfista há 26 anos e devo muito a um desses caras aí. O meu tio Jo (Roberto Jo Hirano) foi quem me incentivou e até hoje sou apaixonado por este esporte maravilhoso.

Jane disse...

Oi, sou a filha do Hirano. Gostei de conhecer essa história, eu sabia que meu pai era um bom surfista. Mas, essas aventuras não deu tempo de compartilhar com os filhos.
Um abraço, Jane.

Italiano disse...

Muita saudades desta primeira turma de Santos, fui criado na Pindoroma, tendo
a casa da Dna Zélia na Rua da Paz (mae do Nando/Chico e Zelinha) como local de encontro e produção de pranchas de maderit, isso mesmo MADERIT, cortadas e pintadas em forma de prancha, foi assim que tudo começou por la.
As primeira prancha de fibra de vidro eram confeccionadas com isopor revestidas em fibra de vidro, que após algumas horas de uso estufava é era necessário fazer um furo para vazar o ar e agua infiltrado na prancha.
Quero parabenizar a todos presentes deste encontro e não deixar o tempo apagar este maravilhoso feito.
Meu apelido ITALIANO.
Abraços a todos