segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O meu partido, é um coração partido...

Hoje, uma ex-militante histórica do PT de Santos, que já foi vereadora, deputada estadual e federal está migrando para outro partido. E ela disse: “não entendo que partido político seja religião. Não é uma questão de fé, mas é uma questão de compromisso e de via de mão dupla”. Sua sinceridade é espantosa, principalmente vindo de um político(a). Não pela pessoa, mas pela política. Esta declaração me fez pensar algumas coisas (pensamentos meus, não dela): 1. Que o PT deve pregar entre seus fiéis sua doutrina como uma religião. 2. Que independente dos fatos ou do que os outros falem, ou do que seus militantes pensem, não percam a fé, o PT é a salvação. 3. Trabalhe para o partido, que o partido te dará alguma coisa em troca. , então o compromisso dos políticos não é com seus eleitores, mas sim com o partido? Você vota em mim, eu levo o seu voto para meu partido, meu partido ganha a eleição, arranja um monte de emprego para nossos filiados e em troca me ajuda na próxima eleição. E para você que votou em mim? Sei lá... não dá para ajudar todo mundo, ?
Parece que política é isso mesmo... por isso eu acho que tinha que se acabar com os partidos. No Brasil ninguém vota no partido, na “ideologia” do partido, só quem tem interesse. Brasileiro vota com o coração, vota na pessoa, no candidato. Ideologia? Não, eu quero um candidato!

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