sábado, 29 de dezembro de 2007

"A Saga da Praia Perfeita"

O Marcão está de Férias... são 15 dias e com um meio dia de trabalho no meio, mas são AS MINHAS FÉRIAS...
Como não dá para viajar, a gente gosta de pegar uma praiosa no Litora... (Litoral Norte do Estado de São Paulo, para quem não é de Santos).

Sempre, mas sempre, nossa escolha (digo nossa porque faço isso há 26 anos com minha esposa desde quando namorávamos...) foi a Barra do Sahy.
Só que ultimamente tenho acompanhado nas reportagens que Barra do Sahy hoje é a praia mais poluída do Litoral Norte... E realmente achei que podia haver uma certa razão nisso tudo porque na última vez que fui lá no verão passado fiquei impressionado com a favela que surgiu no morro do outro lado da estrada...
Então preparamos tudo e fomos para Camburi...
- Vamos lá, vamos para uma praia nova dissemos para nossa filha...
Chegamos, descemos do carro e resolvemos juntos:
- Vamos dar uma olhada antes de descarregar o carro para ver se a gente gosta? Faz tanto tempo que a tente não vem aqui...

Beleza...
Fomos até a praia, e olhamos, olhamos..., fomos na beira d’água e olhamos mais um pouquinho, discutimos sobre a possibilidade de ir ver Camburizinho para ver se era mais legal, mas a decisão foi unânime:
- Vamos para Barra do Sahy...essa praia aqui não tem nada a ver com a gente... e afinal de contas, mais poluída do que a de Santos não pode estar... vamos lá...
E voltamos todos sorridentes para nosso carro para ir à nossa Barra do Sahy...
Chegamos, estacionamos o carro no estacionamento que tem uma ducha na saída, pegamos nossas cadeiras, quarda-sol, sacolas e... a “geladeirinha”, (claro, afinal nada como uma boa farofada...)
Chegamos na praia e NOSSA!!!
A maré estava lá embaixo, parecia um pré Tsunami e a água estava marrom... juro, MARROM!!!
Que m. é essa? O que fizeram com a nossa Barra do Sahy???
Andei mais um pouco para tentar ver como estava a água do outro lado da praia e encontrei uma destas guias-guarda-praias-ecológicas, de abrigo, uma camiseta bordada "Barra do Sahy" e um radinho na mão e perguntei:
- Lá do outro lado a água está marrom assim também?
E ela respondeu:
- É, está assim também... a maré baixou, o rio desceu e trouxe todo o lodo do fundo dele para a praia... mas é só terra e folhas...
- Porra, mas é terra pra xuxu...
Olhei decepcionado para minhas companheiras e disse:
- Vamos voltar para Camburi?
Todas responderam afinadíssimas:
- VAMOOOSSS!!!
E taca a voltar para a estrada de novo...
E aí minha filha falou:
- Mas Pai, vamos ver a Camburizinho???
Perfeito, na pinta... Que praia, que mar que dia... chegamos às 11:30 e saímos às 19:30...
Agora nossa escolhida é Camburizinho!!!
Pelo menos até fazerem alguma coisa por Barra do Sahy!!! Pelo amor de Deus, Salvem-na!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Onde Comer no Litoral Norte

Não tenho mais ido tanto ao Litoral como ia na Juventude... aliás tem muita coisa que eu fazia mais quando era jovem do que agora que trabalho e ganho muito mais... e viajar é uma delas... Mas o que eu queria dizer era que antes, quando eu era jovem e ia para o Litoral Norte (e em Santos falamos apenas Litoral, como se Santos não fizesse parte de tal) depois de um ou no máximo dois dias a gente já descolava um lugar bom, farto e barato para comer... afinal éramos estudantes e vivíamos de mesada... mas a fome era a mesma... A gente acordava, tomava um café da manhã monstro, ficava o dia inteiro na praia, e só ia fazer um almoço-ajantarado lá pelas 8 ou 9 da noite... E sempre que eu penso em comer no Litoral eu lembro dos P.Fs que a gente comia com salada, arroz, feijão, batata, e peixe frito... daqueles pratões de pescador mesmo... e se quisesse a dona do restaurante ainda fazia um ovo frito prá gente... Eu achava engaçado porque na minha casa, quando tinha peixe não tinha feijão nem batata frita... parece que não combina, certo?
Mas eu comia que me fartava... com ovo frito e tudo...
Mas agora os restaurantes antigos estão desaparecendo e estão surgindo uns tão sofisticados que nem parece mais que eu estou na praia... a gente tem até que tomar banho para ir neles... que nojo... E sempre tinha o restaurante "Fundo de Quintal", mas era caro e eu não tinha dinheiro para ir lá... então já dá para imaginar onde eu ia...
Bom, já há alguns anos vou ao Fundo de Quintal e voltei neste final de semana... e utilizando aquela velha máxima de um pesquisador gastronômico, perguntei à moça que nos atendeu:
- Qual a pedida do dia?
Ela respondeu:
- Olha tudo que está no cardápio está bom, mas o pessoal pede mais este prato aqui óh que vem salada, arroz, feijão, batata frita, peixe frito e Lula à dorê... e dá para vocês quatro (eu, minha esposa, minha filha de 8 anos e minha sobrinha de 14.. e deu...).
- Beleza, então manda... (ainda mais quando vi que custava R$ 49,00, para nós quatro???)
Mas dêem uma olhada:







Isso fora o arroz e feijão que não coube na foto... nem preciso dizer que estava uma delícia... Fiquei com vontade de voltar lá para comer todo o restante do cardápio... se Deus quiser, na semana que vem!!!


O Restaurante Fundo de Quintal, já foi bem mais simples, mas continua muito gostoso e mantendo a tradição Caiçara. Fica mesmo no fundo do quintal de uma casa na Rua Sargento Vicentino Marques, 48, Tel.: 0/xx/12/463-6420o caminho para o píer do rio na Praia da Barra do Sahy - na Rio-Santos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

E a Ceia?

Não sei como é com vocês, mas as comidas que típicas da Ceia de Natal e Reveillon não me apetecem... Algumas coisas eu já consegui mudar na nossa família, mas tem outras que ainda estão profundamente arraigadas...
Por exemplo no natal a gente tem feito o que as pessoas gostam de comer: frango (só coxa e sobre coxa) e rondelli para as vovós e as crianças, mas que todo mundo ataca, maionese de frango defumado, Tender, torta de camarão, arroz e farofa... estranho, né?
Mas esse estranho dá certo, porque só tem o que a turma do Natal gosta...
Só que eu não gosto de Tender, nem queria comer frango nem Rondelli... portanto minha ceia foi amendoins diversos, arroz, farofa, maionese de frango e torta... beleza... tinha ainda uva que eu adoro... Mas em compensação no dia seguinte eu arrebentei, é que o almoço do 25 é mais esperado do que a ceia, tem Bacalhau e tudo mais que sobrou do 24...
E olha só o Bacalhau da minha Cunhada:




Para o Dia 31 já ouvi um zum zum zum que vai ter tudo o que eu não gosto: Tender, Chester, Pernil e Lombo... já estou vendo que vou dançar ou então vou ter que ir para a cozinha... alguém tem alguma sugestão?

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal?

Não sei não, mas acho que está acontecendo alguma coisa estranha com o nosso natal. Será que é porque eu estou ficando velho? Ou eu fiquei ranzinza e nem me liguei? Mas mesmo assim alguma coisa estranha está acontecendo...
De início é a repetição... isso pra mim já é algo que incomoda muito. Todo ano as mesmas pessoas no mesmo lugar comendo as mesmas coisas na mesma hora... Bastava ter gravado um destes encontros e cada um assistia no seu dvd sem precisar sair de casa...
Na nossa família, no Ano novo, os homens cozinham os pratos principais, mas no Natal as mulheres que fazem toda a comida. Só isso já causa um stress imenso... Dá até para entender: a minha ficou três dias comprando os apetrechos, preparando o recheio da torta, a massa, assando, fazendo doce e depois ajudando a cozinhar o frango. Aí carregamos tudo para a casa da sogra, e taca a ajudar a arrumar a mesa, os enfeites, os pratos, os talheres, os copos... esquentar toda comida, ceiar e depois lavar e guardar tudo de novo... que trabalheira... Nem uma cervejinha elas tomam no meio disso tudo... mulher cozinha diferente de homem mesmo...
Neste ano tentei inovar. Vendo que para minha filha de 8 anos o Natal era quando o Papai Noel trazia presentes, e só... resolvi junto com meu pai montar a encenação do nascimento de Jesus para as crianças interpretarem...
Foi legal, fiz um texto mais moderno tirando aquelas palavras esquisitas que tem na Bíblia e as crianças arrasaram na apresentação, com figurino, estrela e tudo... Cantamos Noite Feliz, e... vamos comer!!!!!
Não teve jeito, o clímax do Natal para os adultos foi a comida e para as crianças os brinquedos... como sempre... Não tem alguma coisa errada nisso?
Não me excluo desse fato, tanto que levei meus 45 anos para perceber isso... Nem sei como mudar esse negócio, mas não tinha que ser diferente???
Vou refletir melhor sobre isso...
Por enquanto, feliz Natal!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Casamento

Ontem fui a um casamento de um amigo. Sinceramente eu não gosto de casamento... não pelo casamento, mas em ter que colocar terno... eu odeio terno... Aliás eu não entendo porque existe terno. Tem alguém que se sinta confortável com um terno?... Então porque que a gente tem que se usar essa porcaria???
Bom mas o negócio foi o casamento... Foi muito legal, a começar pelo convite... foto dos noivos e textos descontraídos já davam a dica de como seria o evento... Como minha esposa e minha filha não foram, não atrasei para sair de casa e fui o primeiro a chegar... legal, assim deu para curtir a vista que a casa na Ilha Porchat tinha da baía de São Vicente e do horizonte longínquo do mar... inspirador...
A cerimônia foi no jardim... não em um jardim qualquer, um jardim de uma mansão na Ilha Porchat... com bancos brancos, tapete vermelho, muitas flores, um belo sol, árvores, brisa do mar, música boa, gente bonita e uma aura clara envolvendo tudo... parecia casamento de filme americano, manja?
A noiva atrasou 1 hora, mas estava tão gostoso ali que não deu nem para sentir... e aí ela chegou... e matou a pau.
Todas noivas são bonitas, pensei, mas esta estava maravilhosa... não sou de notar estas coisas , mas o vestido branco, liso, com uma cauda curta só até os pés e um véu bordado, semi transparente que mais parecia um manto indo da cabeça até atrás do joelho, mostrando apenas o rosto liso, lindo, bem contornado por uma maquiagem adequada deu um ar celestial de arrepiar.... uma paradinha no alto da escada para o mundo todo reverenciar sua beleza e pronto... mais um sinal divino se manifestou e tudo voltou ao seu ritual normal.
Voltei a pensar: todas as noivas são bonitas... e no dia do casamento em especial tanto os noivos como elas estão com uma alegria tão espontânea, tão grande, com tanta vida e tanta luz saindo deles que acabam contagiando todo mundo que está junto...
Seria perfeito se esta alegria, esta aura e esta luz continuassem brilhando e contagiando cada um pelo resto dos dias na vida de todos os casais... a gente não deveria esquecer este dia... porque ali, naquele dia o casal (que sabe o que está fazendo, é claro) vive e assume com toda sua emoção e seu coração um ao outro pelo real e divino motivo pelo qual estão se unindo... legal que em cada casamento eu revivo tudo isso de novo....
Ah e sabem qual o prato o buffet serviu??? - Pizza...
Meus amigos, sejam felizes!!!

Nathalia - Comida por Quilo

Boa invenção esta. Prática, rápida e eficiente. Porém nem sempre agradável. Tenho minhas preferências conforme o dia e sempre pode ser uma boa opção, menos para domingo... domingo não, né?
O Quilo pode ser só para comer por comer ou em alguns casos raros, para degustar.
O meu preferido para degustar é o Quilo do Beduíno... excelente... As iguarias são maravilhosas e os pratos muito, mas muito bem feitos onde cada comida tem o seu próprio e delicioso sabor... (bem diferente da maioria dos Quilos onde tudo tem o mesmo gosto). Só tem uma desvantagem: é dentro do Shopping Miramar... Mas para quem está com tempo, vale muito à pena.
Quando eu quero detonar de comer para depois dormir eu tenho duas opções: A Mineira e o Sideral.
A Mineira (R. Tolentino Filgueira) como o nome já diz, serve pratos mineiros, tem uma saladinha boa e variedades como Maminha assada, costela de porco, leitoa e um bolinho de arroz muito bom... só não gosto muito do tempero do feijão e da farofa... tem coentro e eu não gosto...
O Restaurante Sideral (Francisco Glicério próximo ao canal 1) além da salada e dos pratos diversos tem um churrasquinho muito bom: costela de boi, coraçãozinho e cupim são meus preferidos, mas tem ainda frango, picanha, alcatra e maminha...
E quando eu quero maneirar na comida e nos temperos eu vou no Nathalia (R. Pereira Barreto, n.11 – a rua atrás do Shopping Miramar).
O Nathalia é o Quilo com comida mais caseira que eu conheço. Apesar de não ter uma variedade tão grande, seus pratos são bem feitos e com um temperinho bem leve... é um lugar feito para se comer todo dia porque sua comida não enjoa, não pesa e não fica grudada o resto do dia em seus poros... Por isso é o lugar onde muitas pessoas que trabalham no Shopping vão comer. Dá para comer e voltar a trabalhar numa boa...
Outra coisa que eu gosto no Nathalia é o ambiente tranqüilo que reina... nada de mesa amontoada nem bateção de pratos... Eu particularmente adoro o salão do térreo, me lembra aquelas casas de tia, de litoral, quando a gente comia no quintal:

Tem as sobremesas também... seus famosos brigadeiros e as tortas e bolos são criminosos...

E fora o astral, porque o proprietário Toni e sua equipe deixam a gente se sentindo em casa, e fazem de tudo para agradar...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

CPMF

Até que eu gostava deste imposto. De pouquinho em pouquinho o banco tirava uma porcentagem tão pequena da minha humilde conta que eu nem sentia.
Duro é ter que preencher aquela baboseira toda de declaração de imposto de renda e ainda por cima mandar uma batelada de dinheiro de uma vez só... e ai se preencher alguma coisa errada... são mais uns 5 anos de azar com os caras conferindo cada vírgula... Acredita que uma amiga minha, que era Assistente Social do INSS ficou 3 anos na malha fina porque preencheu um campo errado??? E ainda coincidiu com a época da aposentadoria dela que não podia ser feita por causa do problema com o Imposto de Renda??? Parece piada, né? Ela teve que pagar para um ex-funcionário do INSS (aposentado que agora trabalhava por fora) desenrolar toda essa bagunça com seus “contatos” para livrar o seu nome do I.R. e poder se aposentar... olha o rolo... Esse é o Brasil da burocracia corruptiva: criar dificuldades para cobrar facilidades...
Estou com medo só de pensar no que estes caras vão inventar para colocar no lugar da CPMF.
Pelo menos eu sabia quanto valia a CPMF... e o resto dos impostos???
Como é que estes caras vão arrumar 40 Bi em um ano? Também quero... me conta?
Imagina o desespero dos caras? Que rombo no orçamento... Como é que vão manter a mutretagem toda?
Ah, será que me dão um desconto no I.R. se eu pegar um corrupto? Ou levo multa e vou para a malha fina???

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Primeiro Campeonato de Surf Profissional do Estado de São Paulo... (por Mesquitinha)

Praia de Pitangueiras - Guarujá - SP - 1967 (Fotos - Revista Trip)


Como é agradável folhear uma revista qualquer numa cansativa viagem e ser pego de surpresa em algo inesperado e que você gostaria de ver publicado . Sou testemunha que essa matéria está corretíssima. Levei várias pranchas no Oldsmobile Nine Eight da minha mãe (pranchão não dava para ir de bicicleta). Dedico esse meu empenho em levar essa revista para conhecimento de várias pessoas à memória do meu saudoso amigo Roberto Jô Hirano, cujo pai foi técnico da seleção brasileira de natação. Jô foi meu companheiro de Faculdade, trabalhou comigo no Acampamento de Férias Paiol Grande, ele com instrutor de judô eu de voleibol, e numa manhã no Guarujá me salvou a vida. Eu estava tentado pegar jacaré num mar de ressaca brava eu fui jogado muito para dentro. Três salva-vidas chamados me deram como perdido e ele entrou com a prancha e numa operação de mais de meia hora me retirou. Chegando em Santos patrocinei um almoço cinco estrelas no Bar São Paulo, hoje Chopp Santista, onde bebemos todas, todas, todas, e como japonês é fraco nessa parada aí fui eu que o carreguei.

Jô Hirano está na foto acima, da primeira turma de surfistas com o Miguel ( Michael ), Nando (Irmão do Chico que foi de vêz para Salvador), Frigério, Alan que tinha um irmão que não consigo lembrar o nome, Eduardo Piolho que foi namorado da Marilia Pêra, faltando na foto o Alemão Marques o meu favorito à ser o campeão. É bom registrar que a primeira Associação de Surf do Brasil a sede era na Rua Pindorama. (Mesquitinha é Carlos Eduardo V. Mesquita)

domingo, 9 de dezembro de 2007

Quase lá

Desta semana até o dia 21 de dezembro vai ser aquele stress. Aliás, semana passada já foi assim, cada dia parecia dois... e daqui pra frente cada dia vai valer por três... tudo o que não se fez o ano todo vamos querer fazer em duas semanas...
Engraçado isso. Parece que o mundo vai acabar no final do ano e tudo tem que ser providenciado até lá... Roupa, comida, reforma, carro, dentista, visitas, lembranças... uma lista sem fim de tarefas a serem cumpridas antes do natal... tanta coisa que nem tem jeito de se resolver.
Repare que as pessoas começam a andar mais rápido nas ruas, os carros mais nervosos nos sinais, as pessoas ansiosas, quase desesperadas, tudo para já, para ontem... todo mundo doido...
Esse negócio me faz mal. Só de pensar e escrever sobre isso já sinto meu ombro retraído, tenso, e meu pescoço começando a doer... e assim vai ser até o dia 21 quando paro de trabalhar e dou um relax. Porque eu também tenho minhas coisas pra fazer como todo mundo e acabo entrando nessa doideira também.
Até que neste final de ano estou mais tranqüilo, concentrado e focado no trabalho e as coisas estão caminhando para um final feliz, mesmo sendo um ano bem difícil. E olha que eu não sou de reclamar muito não... ma que não foi bolinho, não foi não...
Que Deus dê tranqüilidade e equilíbrio para que todos possamos agüentar essa pressão final... vamos lá moçada... estamos quase lá...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lanches Praia - Para Depois da Praia


Não é muito fácil achar um lugar legal para comer depois da praia. Um lugar que a gente possa ir molhado, com areia, sem camisa e carregado de tranqueiras... e sem precisar levar um cartão de crédito ou o cheque, afinal estamos saindo da praia. Outro detalhe, este lugar tem que dar para ir de preferêncai a pé...
Como eu moro no canal 3, sempre dou preferência aos bares da redondeza. E entre eles temos o Último Gole, o Heins, o Armazém 23, o Badovic e o Embalos. Todos eles dão condições de irmos em trajes de praia. Com suas opções características mais ou menos salgadas para os bolsos. A maior dificuldade é conseguir um lugar. Todos enchem.
Então, aumentando o raio de pesquisa, cheguei ao Lanches Praia, ali na esquina da Conselheiro Nébias com a Epitácio Pessoa... Tenho que andar um pouquinho mais e às vezes vou de carro,
mas é uma ótima opção.

Sempre tem lugar, a gente senta ao ar livre, fica à vontade e tem aquele calçadão da Conselheiro para a criançada brincar. Claro que as caipirinhas não são exóticas como as do Armazém, mas tem as clássicas de limão e maracujá que resolvem bem para acompanhar a cervejinha.
E para petiscar, um pastelzinho que sai na hora: carne, queijo, palmito e camarão... dá para comer uns 3 tranquilo, enquanto não chega o frango à passarinho no alho e óleo com batata frita, que é outra pedida boa para se fazer...
Nem luxo nem riqueza. Coisas simples, típicas de um bom santista.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Amizade é Coisa Séria

É engraçado como eu sinto as pessoas. A relação com as pessoas. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas eu sinto as pessoas. Aliás acho que todo mundo sente isso só que muitas vezes não se dão conta e nem tempo para isto. Se bem que eu nem devia estar me vangloriando tanto assim porque posso errar.
Mas geralmente eu acerto. Muito geralmente. Praticamente sempre. Se eu gosto ou não gosto de alguém isso já fica claro logo na primeira vez. E uma amizade é para sempre, como aconteceu ontem.
Conheci uma mulher há 7 anos atrás quando realizamos um evento. Ela, Super-profissional, fazia parte de uma firma de São Paulo que veio a Santos para realizar o primeiro Congresso no Mendes Convention Center. Aliás, o primeiro tudo, porque ainda não havia sido inaugurado e a tarefa era nossa. Nossa não, mais deles do que minha, eu apenas era o elo de ligação entre a Firma de Eventos e a Associação que eu representava.
Tinha tudo para dar errado. O Mendes não estava pronto (havia apenas o compromisso de ficar pronto para o Congresso), vários detalhes estruturais do prédio estavam inadequados, a Presidente da minha associação pirou e queria melar o Congresso e a distância, não apenas física, mas principalmente intelectual entre a firma de São Paulo e a nós caiçaras causaram um desgaste quase mortal. E ainda o tempo que corria contra... datas e prazos.
Mas desde a primeira reunião eu gostei do dono da Firma e desta sua funcionária, que havia sido contratada por ele para fazer o evento com a gente. Esta mulher que foi a responsável por todo o evento praticamente mudou para Santos e viveu por 4 meses nosso Congresso. Por causa dela e de todo seu esforço e inteligência o Congresso vingou e foi um grande sucesso. E agora, 7 anos depois tive a honra de revê-la e de ouvir com um grande sorriso que estava muito feliz em me ver, e me apresentou a seu marido dizendo: “este é que é o meu grande amigo Marcão, que indicou o Paquito que a gente não teve coragem de entrar...”
Mal sabe ela que a felicidade maior era a minha. Que desde então sou seu fã, e que fiquei só assistindo o show que ela deu na montagem daquele congresso assumindo e concentrando absolutamente tudo e praticamente só. Eu admiro demais pessoas competentes, pessoas honestas, pessoas transparentes, pessoas do bem, do coração. E que sorte quando podemos tê-las como amigas. Isso só nos enobrece. É como se ganhássemos um MBA para nosso currículo. Isso é muito sério. Amizade é coisa séria. A relação entre as pessoas é uma coisa muito séria. E a relação com as pessoas que admiramos em torno da amizade e do bem é algo para sempre. Com elas podemos contar. Por isto é tão sério, tão mágico e divino.

sábado, 24 de novembro de 2007

El Tranvia - São Paulo

Voltei ao El Tranvia...
Como fui violentamente seduzido na primeira vez que o visitei, nesta segunda me contive para observar com mais cuidado e ser o mais imparcial possível.
O El Tranvia é uma churrascaria Uruguaia que fica perto do Pacaembu. Sabe que eu adoro um lugar diferente, e poder conhecer uma churrascaria típica uruguaia é algo que eu não perderia... e voltar lá para conferir tudinho antes de publicar no Blog foi delicioso e de uma gentileza muito grande proporcionada pelo pai do meu cunhado, o Sr. Walter (esse sabe das coisas).
Mas tem alguns detalhes... nas duas vezes que fui ao El Tranvia, não gostei do bar. Não por causa do serviço ou dos petiscos ou da cerveja Norteña maravilhosa que tomamos esperando a mesa, mas do espaço em si. Ele é imenso, com um pé direito alto, e até um mezanino com exposição de quadros... mas sei lá achei ele estranho, meio pesado, com muita madeira, e não tem nada a ver com o restante do restaurante. São dois ambientes muito diferentes e isso não faz bem para minha cabeça nem para o meu estômago... Mas depois do bar, quando entrei e dei de cara com um balcão onde você pode sentar e comer de frente para churrasqueira, e logo depois um quintal com fonte, luz natural, plantas, me senti em casa, ou melhor, em outro país... mesmo sem conhecer o Uruguai... e aí entrei no clima.




Na primeira vez sentamos neste quintal. São dois salões desta forma (eu chamaria de Vivenda). O ambiente é agradabilíssimo para comer um churrasco. As mesas grandes rededondas permitem que grupos de até umas 8 pessoas possam sentar um de frente para o outro. Na segunda vez sentei em um salão fechado, não recomendo. Se é para ir ao El Tranvia, o lugar é o quintal.
Bem, mesmo como convidado do Sr. Walter (que vai lá uma vez por semana) a mocinha não preparou a mesa como ele pediu. E alguns pequenos detalhes de serviço escorregaram, mas nada que comprometa o almoço. Mas vá com tempo sobrando e paciência... e cuidado com os Domingos...
Mas e a carne?
É de cair o queixo. E não sou apenas eu que o digo. Meu amigo Mesquitinha, grande gourmet e boêmio dos bons, também acha que é a melhor carne de São Paulo.
Mas vamos lá...
Na primeira vez, quase estraguei o almoço do quintal inteiro... Pedi o Rim Grelhado. Isso mesmo, rim de boi grelhado... eu adoro rim, mas a maioria das pessoas se incomoda com o cheiro de xixi que ele exala... e este veio bem fedorento... mas “tava bom prá burro...” Nem sei o que os outros pediram, porque eu caí matando no rim e não queria mais nada...
Na segunda vez segui meu instinto e pedi o Matambre (capa da costela recheada), não estava mal, mas não vale à pena. Aí fui petiscar os outros pedidos...
A Tapa de Cuadril (picanha), também não recomendo, tem picanhas melhores...
Mas quando experimentei o Bife Ancho, meu Deus, o que que era aquilo??? Nunca comi coisa tão maravilhosa... que sabor, que textura, que carne, acho que nem de boi devia ser, acho que era de alguma mulher, e de uma bem gostosona...
Agora no El Tranvia só quero Bife Ancho. É Bife Ancho e mais alguma coisa...
E tem também uma linguicinha no vinho de entrada, hummm, e polenta, mandioca, provoleta, fraldinha, cordeiro... e outras iguarias que ainda não experimentei, mas voltarei... nossa, que fome...
Só que não é rodízio. Então, preste bem atenção aos pedidos para não desperdiçar nem comida e nem dinheiro, porque se bobear, dança.
Se bem que para São Paulo, pelo ambiente, o serviço, a carne a cerveja e o quintal, o preço é bem normal. E vale o passeio... (El Tranvia – R. Conselheiro Brotero, 903 – São Paulo – Tel.3667-8108 – http://www.eltranvia.com.br/. Mais fotos no meu Album de fotos com endereço mais abaixo (estão melhores do que as do site deles)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Se eu fosse o Dunga... (para os Boleiros)

Se eu fosse o Dunga, eu chamaria o Jean, o Lúcio, o Ronaldinho Gaúcho, o Kaká e o Robinho para uma conversa à portas fechadas...
Chegaria para o Jean e o Lúcio e diria o seguinte:
- Na defesa eu só confio em vocês dois. Os dois laterais estão muito mal, nem atacam e nem defendem... e a marcação do meio com o Mineiro e o Gilberto Silva está uma desgraça... Todas as bolas sobram para os adversários que passeiam como querem pelo nosso meio campo... Vocês têm alguma sugestão?
Aí eu viraria para o Kaká, o Ronaldinho e o Robinho e diria o seguinte:
- Meus filhos, vocês são as maiores estrelas do time e provavelmente de todo o Planeta no momento. Qualquer técnico, por mais idiota que fosse, escalaria vocês três se tivesse vocês no time, até o Zagallo... mas não está dando certo... O time não ataca e nem defende direito com vocês juntos, vocês têm alguma sugestão para resolver isto?
Sozinho o Dunga não vai acertar o time, nem a pau... se ele não dividir esta responsabilidade com os jogadores e ouvir o que eles têm a dizer, vai continuar essa porcaria que a gente está vendo... as partes do time não se encaixam, cada um joga por si para tentar defender sua vaga, e o Dunga querendo passar o que não sabe, tenta inutilmente impor uma tática que ninguém escuta, nem entende...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Amigos de Escola

Há uns 5 anos atrás fui a um destes encontros de colegas de escola. Colegas que não via há 23 anos... Isso mesmo, depois que terminei o colegial, a grande maioria quase absoluta nunca mais vi. Cada um tomou seu rumo na busca do diploma universitário e dos desafios que a vida nos preparava... mas também nunca tínhamos marcado nenhum encontro né , como é que a gente ia ser ver???
Bom, o encontro em si foi um sucesso total... Foi muita gente, de várias classes e da mesma época... Foram alguns professores, nossa Diretora (Floriscena, que elegância, que classe, que sabedoria, sempre acima de qualquer dúvida, não havia pergunta sem resposta convincente, essa mulher deveria ser Presidente da República), e um monte de ex-alunos e alunas e mais esposas (os) e filhos...
Reinou um clima de alegria e emoção tão grande, que nem naquela época de escola havia tido. Parecia que o amadurecimento e tudo o que havíamos passado nestes anos nos fizeram dar o real valor que a Escola e os colegas tiveram em nossas vidas. Foi realmente emocionante. Tanto que de lá para cá todos os anos temos nos reunidos, às vezes até duas vezes por ano.
Bem, de tudo isso, o mais marcante para mim é a nossa relação. É incrível, mas o tempo não apagou a amizade, a intimidade e mesmo a antipatia que tínhamos mesmo sem nos ver há mais de 20 anos: os chatos continuam chatos e os colegas pelos quais eu tinha admiração continuam tendo todo o meu respeito ou maior, mas rever a todos foi, além da emoção, uma grande revelação.
Digo isso porque agora vejo com grande clareza a importância que estas pessoas tiveram em minha vida, em minha formação, em meu caráter, em minhas idéias, até eu chegar em quem sou hoje. Algo que, claro, entre 12 e 17 anos não fazia a menor idéia, mas que hoje me toca.
Lembra quando a mãe da gente perguntava: Filho quem é esse menino que você está andando junto? Hoje não tem lição? Que folga é essa? O que que aconteceu na escola que você está com essa cara? Se você não estudar eu vou te tirar dessa escola... e eu fui estudar, porque eu não queria mudar de escola, e agora sei porque.
Porque na minha escola, tinham muitas pessoas que eu admirava e outras que eu até invejava, e todos foram exemplos que procurei seguir e fonte de onde extraí quem sou hoje... eles eram essenciais para mim e eu nem imaginava porque... eu não queria perdê-los... eu queria ir para a escola, eu queria, eu precisava vê-los... E agora, só agora, tudo faz sentido... e poder resgatar isto e ainda por cima reviver esta relação é simplesmente maravilhoso...
A todos eles, todo o meu respeito e admiração. Sem vocês não sei quem eu seria. E saibam que eu sou um cara muito feliz... Ah, a escola era o Colégio Oswaldo Cruz, ou Oswaldão para os íntimos...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Esse Petróleo é nosso???

Estou aqui lendo que o Brasil descobriu uma jazida gigante de petróleo em área ultraprofunda...
O que significa ultraprofunda?
Eu lembro do Ultra man..
Mas Ultra-Profunda, deve ser profunda prá xuxu... Já sei, tão profunda que os caras alcançaram o outro lado do mundo e estão pegando o petróleo lá dos árabes... fizeram um rabicho, uma ligação clandestina... só pode ser...
Quando os árabes se derem conta, vão ficar sem nada e se procurarem vão achar um furinho lá no fundo da jazida deles, ligado direto aqui na Petrobrás...
Aliás, eu gostaria que essa turma que entende de petróleo me respondesse umas coisas:
- Se o Papai do Céu lá em cima colocou petróleo no meio da terra, será que não é para lubrificar alguma coisa lá dentro?
- Será que de tanto tirar petróleo, não vai ter uma hora que a engrenagem vai engripar?
- Ou será que a terra não vai murchar?
- E se o petróleo é proveniente da decomposição de fósseis, será que não era melhor a gente voltar a enterrar as pessoas debaixo da terra ao invés de cremá-las? Como é que vai se formar mais petróleo sem a matéria prima?
O duro é que os caras acham que acharam uma jazida gigante, lá na casa do cacete, não tiraram nem uma gota e o Lula que tá mais prá cana do que prá petróleo já quer entrar na Opep... quanta cretinice...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Histórias da nossa Cidade - Vôlei de Praia - Santos sempre inovando...

Por Mesquitinha (Carlos Eduardo Veiga Mesquita)
Em 1969, eu, Mesquitinha, organizei O Primeiro Campeonato de Duplas de Vôlei em Santos, certamente o primeiro do Estado e um dos primeiros do país. O curioso foi que nesta competição, 20 anos antes da regulamentação internacional, foi abolida a “vantagem” e os pontos foram corridos.
A reportagem anexa de A Tribuna foi feita por Walter Rozzo um dos pioneiros da crítica especializada nesse esporte do jornalismo brasileiro. Participaram Campos Mello F.C., Clube Atlético Santista, Dínamo Voley Club, Paraná Mate Club ( Mesquita/Moacir Rebelo dos Santos ), Rêde do Batista, entre outros. Peirão / Zé Luis Manivela foram campeões e a dupla vice é bem conhecida do Náutico P. C. Everaldo/Norivaldo)
Outro fato interessante foi que Arizinho, na época jogador do Botafogo do Rio do time que tinha Bebeto de Oliveira e Nusman, hoje presidente CBV, assistiu às semifinais.
Observação: Há 10 anos defendo que o tenis tem que ter um saque, e não dois.
Colaborador: CARLOS EDUARDO V. MESQUITA

domingo, 4 de novembro de 2007

O Bom Veneza

Comer churrasco em Santos não é uma tarefa das mais fáceis. Principalmente para meu paladar e o paladar dos que conhecem o churrasco que eu faço... O Restaurante Veneza é um dos que eu recomendo para comer um churrasquinho, mas sempre é bom tomar alguns cuidados:
1. Nunca peça espeto misto. Não existe churrasqueira (e nem churrasqueiro) no mundo que consigam assar contra-filet, liguiça e frango no mesmo espeto e ao mesmo tempo. Alguma coisa vai ficar crua ou alguma coisa vai ficar torrada... não sei porque insistem com isso... Quer servir um espeto misto? Então faça um espeto para cada bicho.
2. A costela tanto do Veneza como a do Costelão deixam muito a desejar... não dá para fazer uma costela de boi que fique boa em menos do que 3 horas... portanto, esqueçam...
3. A picanha do Veneza também não é a do meu gosto... eu prefiro a carne fresca e não a maturada...
Mas o Veneza tem pontos fortes, e a salada de entrada com mollho de cebola é o maior deles... e o que comer com a salada???
No Veneza eu prefiro pedir os espetos aperitivos do que os pratos. É o que chamam “entradas”. Recomendo a lingüiça aperitivo e o filet (mignon) aperitivo... deliciosos... eu também gosto da costelinha de porco e do coração de frango,... e tem também o queijo assado. E dá para pedir meias porções para experimentar de tudo... Mas é bom negociar com o garçom antes para acertar os preços...
Tem também um espeto que é especial, o de “Meca na Brasa”... é animal... E tem pizzas, feijoada e outros pratos também....
Complementando o ambiente, Cerveja bem gelada, bom atendimento, ambiente familiar e simples, pratos bem servidos com preços honestos e uma mousse de chocolate de sobremesa que é maravilhooooosa...
RestauranteVeneza – Av. Washington Luiz, 407 – Santos – Tel: (13) 3239-6685

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil, País da Copa 2014

Oba, daqui a 7 anos teremos uma copa aqui no nosso país...
Vai ser a maior farra... Se quando foi na Coréia e no Japão, no outro lado do mundo fizemos a maior zona, imagina sendo aqui??? Todas as pessoas que eu conheço que foram à uma Copa, adoraram...
Muitos questionam se temos condição de sediarmos a copa... claro que se a copa fosse hoje, não teríamos, mas com 7 anos para se preparar... dá tranquilo, brasileiro não deixa tudo para a última hora mesmo???
Quem foi no Panamericano no Rio disse que o que fizeram lá não deixava nada a desejar para nenhum país do mundo... e além de empresários, publicitários e toda a ordem de organizadores que dispomos, temos ainda um povo maravilhoso que adora receber estrangeiros... vai ser uma baita festa.
Claro que os pilantras de plantão vão meter a mão grande na grana, que deverá ser bem maior do que a roubada no Panamericano, mas o Brasil tem tanto dinheiro que vai dar e sobrar... E vai que até lá a justiça tome vergonha na cara e coloque o Ricardo Teixeira, o Carlos Nuzman e mais toda a cambada que segura estes caras em seus cargos na cadeia??? Já pensaram??? Aí vai sobrar dinheiro para colocar escada rolante nas arquibancadas e ar-condicionado nos campos...
Mas falando sério, espero que com a copa os brasileiros enxerguem a vocação turística que nosso país tem, que aprendam definitivamente a importância de receber bem o turista, e que os turistas deixem de ter receio de vir até aqui.
Além da série de reformas em estádios, aeroportos, meios de transportes, de comunicação, hotéis, segurança e tudo mais... eu espero que haja uma grande transformação no próprio brasileiro, em sua auto-estima, ao ver que somos capazes de realizar algo tão grandioso, ao ter orgulho de ver tantas pessoas do mundo inteiro ficando boqueabertos com nossa beleza e se divertindo com a gente, que vejam coisas boas são possíveis e podem estar ao alcance de todos... e assim acreditarem em si mesmos e no Brasil... Que Deus nos ilumine e nos livre de todos os males até lá..., amém...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Churrasquinho Família


Esta foto que meu cunhado Cidão tirou ficou tão linda que merece uma postagem só para ela...
Vejam que sensibilidade, que textura, que contraste de sombras e cores... tão perfeito que dá água na boca... e parabéns para meu irmão Maurício e meus cunhados Cid e Rogério... família é isso...

Futebol na TV ou no Campo???

Eu sempre gostei de ir ao Campo de Futebol.... porque no campo você realmente vê quem joga e quem não joga, a colocação do jogador em campo, a distribuição das equipes, e a beleza e a plasticidade das grandes jogadas... mas isso na época em que existia futebol... só que agora está difícil... Assistir ao vivo é emocionante e arrepiante, principalmente quando você vê um jogador diferenciado fazendo magia com a bola e vestindo a camisa do time que você ama. Lembro claramente do Aylton Lira cobrando faltas e lançando, a categoria do Pita, a rapidez do Juari, os dribles do João Paulo, e mais recentemente das pedaladas do Robinho... Mas só dá para ir ao campo quando o artista é bom. Não dá para ver show de gente ruim... Mesmo assim todo início de campeonato eu tento prestigiar e vou ao campo para conhecer o time, ver os novos jogadores... mas está triste... O futebol agora é só força e correria... e a maioria dos gols sai sem querer... jogada bonita acho que aparece uma por mês... Neste time do Santos então, acho que uma por semestre... O jogo termina e você fica mais irritado do que se tivesse assistido ao Jornal Nacional...
E agora, nem xingar mais a gente pode... Antes pelo menos a gente dava risada tirando o sarro dos cabeças de bagre, agora não, o Luxemburgo olha feio para trás, o pessoal da social acha ruim... Os associados e torcedores têm que "prestigiar e incentivar o time"..., tenha paciência, temos mesmo é que orar, isso sim... Então para não me irritar com o time, nem xingar o Luxemburgo e nem arrumar briga na social, eu vou assistir o jogo em um boteco tomando cerveja... pelo menos lá eu posso dar risada e matar a sede...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Benemerências

Terça, eu e minha banda fomos tocar em uma festa para arrecadar fundos para uma entidade que mantém uma creche para 40 crianças... A festa estava bem cheia... Mas o mais legal foi a quantidade de pessoas que trabalharam no evento...
Além do rapaz que doou a comida, um delicioso Nhoque, (aliás vale a propagando, foi o Toni, da “Pasta de Toni” que fica na praça da alimentação do Shopping Miramar)... tinha mais um monte de gente do Rotary Monte Serrat... e tantos outros voluntários como nós que não pertencemos a nada... apenas queríamos ajudar...
E fiquei pensando:
Quantas entidades beneficentes devem ter em Santos?
Quantos voluntários devem trabalhar em creches, associações, orfanatos, e que tais?
E quantas crianças, jovens, idosos e pessoas especiais será que recebem ajuda?
E no Brasil?
E quantas pessoas já não participaram de algum evento para ajudar alguma entidade?
E já pensou se de uma hora para outra todo mundo resolvesse parar de ajudar ou se estas entidades parassem de funcionar???
Que caos...
Oh Brasilzão..., oh povo bom..., a gente sempre dá um jeitinho prá tudo....

domingo, 21 de outubro de 2007

Quem acertar tudo o que tem no meu prato ganha um chopp no Heinz...

Resposta no final da próxima crônica

Eu e o Estrela

Realmente eu acho que eu ando meio chato mesmo... Minhas irmãs, minhas cunhadas e minha prima estão falando isso há umas duas semanas... pensei que não mas elas têm razão mesmo.... Ando tão ranzinza que preferi nem escrever muito para não azedar o dia de mais ninguém, mas eu não agüento... lá vai ácido pra todo lado...
Eu não sei direito por que, mas eu não gosto do Estrela..., é esse mesmo, o Estrela de Ouro lá da Ponta da Praia...
Todo mundo gosta, menos eu. Primeiro eu achava ruim do barulho que fazia no ginásio de todo mundo comendo, falando, batendo prato, arrastando cadeira... eu odeio comer com esse barulho de ginásio...
Aí, abriram uns espaços lá fora, ao ar livre, de frente para o mar, bela paisagem da entrada do porto, playground excelente para a criançada poder ficar brincando enquanto a gente come, cerveja Original geladinha, muito legal,... mas eu continuo não gostando... e olha que nem fila tinha... mas já sei, eu nunca gostei da comida...
Está certo que nas últimas vezes que eu fui foi para comer no Kilo... E comida de Kilo não é muito fácil de acertar... e lá eu nunca gostei... tá bom, quem sabe lá o bom seja a comida Japonesa.... mas quando eu quero comer uma comidinha japonesa, eu quero comer em um ambiente mais gostosinho, tranqüilo, relax, meia luz, bem diferente do que no Estrela... aliás, estou aceitando sugestões de locais para comer comida Japonesa aqui em Santos, porque o Maykai lá da rua Minas Gerais que eu gostava fechou...
Ah, e se ninguém conseguiu advinhar tudo o que eu comi aí vai... Casquinha de Siri, Paella, Tainha recheada, Tainha grelhada, Camarão, Manjubinha, trilha, Tempurá e Polenta Frita.... além de estar tudo frio, não gostei de nada... nem do sorvete... nossa, como eu tô chato...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

É ruim, mas é bom...

Coincidentemente, depois de tanto meter o pau nessa corrupção toda do Brasil que me tirou até a vontade de falar sobre o dia das crianças e do professor, nem bem começa a semana e conversando com uma paciente ela me conta que a filha, arquiteta e muito bem estabilizada nos EUA, em Orlando, não vê a hora de voltar para o Brasil... Casada com um americano, dois filhos, mas não agüenta mais de saudades... da família, dos amigos, de um churrasco, da praia, e dessa zona toda daqui... e quer voltar para Santos.
E outro amigo que escreveu dizendo que mesmo agora morando lá em Porto Alegre, super bem remunerado nessa transferência, também não agüenta mais de saudades... e o terceiro, este paciente, que saiu de Santos metendo o pau na cidade, e que ia para Blumenau, porque lá sim é lugar civilizado, de gente politizada, educada,... e com uma sociedade fechada, discriminadora, muito diferente daquela que ele conhecia quando ia de férias... Não vê a hora de voltar para Santos...
Pensei em tantas pessoas que precisam sair de sua terra natal para buscar novas oportunidades... Acho que sempre ficam pensando no dia em que voltarão para casa... Seria bom demais se a gente conseguisse melhorar tudo isto aqui para que ninguém mais tenha que partir... a coisa não está fácil, está jogo duro e às vezes bem ruim mesmo, mas nada como a terra da gente...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Corrompido Indgado

Nada como seguir o instinto... Hoje, feriadão, eu podia até ficar em casa de papo pro ar, mas resolvi sair e ver gente. É, tem dia que eu quero ver gente, sem marcar nada, sair e trombar com algum conhecido qualquer para falar sobre qualquer coisa... E aqui em Santos tem essa facilidade. Se você quer encontrar alguém conhecido, você sabe aonde ir. Eis que antes de sair de casa, toca o telefone e meu amigo Dodói me chama para tomar um choppinho lá no Último Gole com o Nilceu e a Bete, velhos e grandes amigos de Faculdade. Beleza, perfeito, queria ver gente e já tenho até encontro marcado... tomei treiszinhos e estava pagando a conta para ir encontrar a família na praia quando passa outro amigo que estava indo para o mesmo lugar que eu ... e aí que começa a história propriamente dita...
Como eu, ele havia trabalhado de manhã, mesmo sendo feriado, e ia encontrar a família na praia. Caminhávamos pela beira d’água enaltecendo a beleza das mulheres brasileiras e do privilégio de morarmos e trabalharmos em uma terra abençoada onde nascemos e vivemos com nossa família e amigos quando ele de repente se transformou, ficou louco da vida lembrando da grana que tinha que dar por fora para desembaraçar praticamente todos os despachos para navios. Ele é despachante aduaneiro e embarca mercadorias e fornece produtos para os navios diariamente... e paga rigorosamente todos os impostos exigidos... e paga religiosamente o “por fora” para a coisa andar, em média R$ 50,00 para cada R$ 500,00 que recebe... esta é a tabela da propina. Propina não, “empurrãozinho”, porque se não os funcionários da Receita Federal começam a criar dificuldades e a atrasar o desembaraço... é isso aí... a gente paga imposto pra burro, ou melhor, que nem uns burros, sustenta o salário dessa gente toda que tem férias, 13º e aposentadoria integral e mesmo pagando tudo direitinho, ainda tem que dar um por fora para os cretinos apenas fazerem o trabalho para o qual recebem... É revoltante... mas se ele não faz isso, a coisa não anda e ainda vem outro e leva o dele... o pior é que isto ocorre em todas as esferas públicas. Exemplos atrás de exemplos.... e claro, quem está dentro não fala nada para não perder a boquinha, o máximo que dizem é: “não tem jeito mesmo”.
Tenho outro amigo, que por sinal não é nenhum santo, que descolou uma boquinha para trabalhar no departamento de obras da prefeitura... ele me disse:
Marcão, aquilo lá é um nojo... é todo mundo mordendo na cara dura... fico até com vergonha... logo eu... Um monte de gente, funcionário sobrando, mal tem espaço para se ficar em pé, e não fazem nada, só se alvoroçam quando aparece alguma coisinha extra...”
É isso aí, nós otários ralando para ser honestos sustentando uma máquina podre e os ratos nojentos, bandidos travestidos de funcionários públicos, canalhas da lei, se engalfinhando sem o mínimo de pudor por migalhas e propinas... ah se Deus realmente é justo, vão apodrecer doentes por aqui mesmo antes de alcançarem o inferno... Saravá...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Festa à Fantasia dos Insistentes

Eu nunca fui muito de festa à fantasia... até o dia em que fizemos a nossa primeira dos Insistentes. O legal é que uma festa como essa começa bem antes, nas idéias e possibilidades. Só aí já dá assunto pra chuchu e a imaginação viaja a duzentos mil... Depois quando começamos a formar os grupos... é porque ninguém quer sair na rua fantasiado e pagar um mico sozinho. Aí começa outra discussão, e se a gente fosse de... Depois começa a procura e a montagem da fantasia, até chegar na prova da fantasia, os retoques finais e pronto, o grande dia. Normalmente a turma já se encontra para uma concentração, afinal sair de cara limpa fantasiado não é para qualquer um..., e todo mundo quer chegar junto... e no final das contas, a festa mesmo passa rápido demais...
É muito gostoso sentir e curtir o espírito alegre que fica no ar e no sorriso das pessoas. Todo mundo chega feliz, querendo mostrar sua criação, interpretando teatralmente e dando vida ao seu personagem. E como disse uma amiga minha, há uma integração tão grande que todos se interagem formando um quadro único, inexplicável e inimaginável, dentro desta noite encantada onde todos só querem se divertir e o show principal fica por conta dos convidados. Um brinca com o outro, elogia, tira o sarro, questiona, tira foto, abraça como se fossem amigos de longa data, sem nunca terem se visto. Parece que para cada um mostrar quem realmente é precisa se fantasiar. E haja fígado, não só para a cachaça, mas principalmente para agüentar as risadas... Pena que hoje a gente só se lembre de se desarmar nestes raros momentos... que tenhamos outros porque a vida é uma festa... Ah, mais fotos da festa à fantasia no site dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O Bar Astor - SP



Agora sim: a Revista Veja dividiu em diversas categorias os Melhores Bares da Cidade de São Paulo 2007/2008. E na categoria Melhor Cozinha (de Bar) o Astor foi o escolhido... e eu muito metido, já fui lá. E realmente o prêmio é mais que merecido. O bar em si já vale o passeio. Um belo balcão, que dá para morar... ou petiscar enquanto se espera uma mesa, com uma prateleira de Red Label de cair o queixo. Os espelhos escritos nas colunas, os lustres, o colorido dos cartazes nas paredes, os janelões, o salão quadrado e o mosaico do chão, formam um ambiente propício para passar horas e horas petiscando e tomando chopp (do nível do irmão mais velho, o “Original” do mesmo dono). Comi Cabrito com risoto de Açafrão, File a Oswaldo Aranha (no alho) e o Estrogonoff Astor. Cada um melhor do que o outro. Os pratos são individuais, mas fartos e os preços honestos. Só que dá vontade de comer todo o cardápio. Quero voltar lá para experimentar o croquete de mortadela e o mexido de lingüiça e gorgonzola para comer com pão... e mais o Bacalhau á Moda, a Língua com Purê, e ... (Mais fotos, inclusive do cardápio no Álbum de Fotos do Marcão) O Astor fica na Rua Delvina, 163, Vila Madalena – http://www.barastor.com.br/.

sábado, 29 de setembro de 2007

O antigo e ótimo Restaurante Olímpia

Até reformou, mas não mudou... não está na moda e nem saiu do lugar, mas continua muito bom... e às vezes esquecido. O Restaurante Olímpia velho de guerra é um dos poucos em frente à praia que sobreviveram ao tempo e apesar do tradicional aspecto de restaurante para turista de um dia, continua com uma cozinha muito boa, farta e bem gostosa daquelas que só uma cozinha bem usada consegue, como panela e fogão de casa de avó. Desde os frutos do mar, peixes, frango, carnes, pizza até os sanduíches, tudo é muito bom. Gosto sempre de começar com uma entrada de pãozinho com alho e daí para frente depende do dia, mas o preferido tem sido o Filet a Candomblé, encapado, recheado com presunto e queijo, acompanhado de arroz e fritas e ainda com um molho branco à parte para regar por cima... dá para 4 pessoas com fome... O Olímpia agora funciona do almoço até às 02:00 da madruga... Claro que não é um restaurante para você levar uma garota para o primeiro encontro, mas depois do segundo e se ela for boa de garfo, não tem erro. O Olimpia fica na Av. Presidente Wilson, 92, José Menino, Santos - SP

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sobre o Casamento...

Conversando com um dentre milhares de amigos que se separaram, eu viajei no tema e mesmo não estando no boteco vou filosofar sobre o assunto.
Acho que o casamento deve ser alicerçado sobre aquilo que cada um é em sua essência.
O difícil é expormos esta essência ao outro.
Porque a essência é aquilo que cada um de nós somos lá no fundo, lá dentro. E lá dentro, bem no fundo, a gente só consegue chegar quando conseguimos remover todos os nossos escudos, nossos títulos, cargos, pompas, orgulho, prepotência, mentiras e medos, da frente e transparecemos apenas o que realmente e da forma mais pura somos.
E o que sobra?... a essência. Só se expõe e se abre desta forma para alguém, quem ama a outra pessoa.
Quando não acontece isto ou deixamos de ser assim um para o outro, a essência vai se dissipando e não a vemos mais no outro.
Na verdade, tirando tudo da frente, a essência, mesmo nos dias de hoje, ainda é o amor.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Homenagem aos Primeiros Amigos de Boteco



Churrasquinho básico na casa da Patricinha comemorando o casamento da Joyce e Zinho - 1985...




Mais fotos no Álbum de fotos do Blog do Marcão.

Amigos...

Por Almir Borges:
Caro Denari, receber notícias de vocês todos me deixa feliz e com muita saudades...sempre....A vida nos leva e a gente vive a vida correndo, estudando, trabalhando,viajando, lutando, estudando, trabalhando....e a vida nos levando....Interessante ver que o tempo que passou deixou o que de mais rico e definitivo poderia ter deixado....a amizade, o relacionamento, a alegria de estar com os amigos e compartilhar...não importa o quê...o importante é sempre compartilhar....As lições foram muitas...as alegrias também, as discussões idem/idem para a música, samba..mais ainda pro futebol...com discussões intermináveis e que nunca terão fim.....pois a lógica e os temas ainda não se esgotaram....No fundo, no fundo a amizade nunca se esgotou e nem nunca se esgotará.....é definitiva....dá para contar para os filhos com o sorriso no rosto o que viveu, como viveu, e como gostaria de continuar vivendo...A distancia não existe, os jogos,os botecos e as reuniões se eternizaram em nossa memória e se refletem em nossa vida ...como atitudes, como gestos, como forma de vida e meio de sobrevivencia em meio a um mundo cada vez menos "afetivo", cada vez menos verdadeiro, cada vez mais oportunista e menos fiel.....inversamente proporcional a tudo que a amizade representa, e que aos sábados, no refúgio do futebol, no samba no bar, no boteco com tremoços...estava e ficava mais viva do que nunca,mais forte do que qualquer coisa...e de verdade.....verdadeira....nos ajudava a enfrentar mais uma semana e seguir firme com toda energia....até que um outro fim de semana chegava e nos trazia tudo o que precisávamos para viver a vida.....ou seja, uns dos outros.....Um forte abraço, Almir

domingo, 23 de setembro de 2007

Amigos do Futebol... e do Boteco

Ontem fui ver meus amigos do futebol... É, já joguei futebol..., pelo menos tentava..., ia até lá... por 27 anos mantive a mesma rotina, todos os sábados à tarde: futebol no Náutico (Praia Clube). O final de semana girava em torno do futebol:
Vamos sair? Depois do futebol.
Vamos comprar alguma coisa? Antes do futebol.
Vamos almoçar? Cedo, porque tenho futebol.
E o casamento da prima? Não vai dar para ir. Como é que ela marca um casamento bem na hora do futebol?
Mas o que mais me prendeu ao Náutico, acredito não ter sido apenas o futebol. Foi principalmente as pessoas que freqüentavam este futebol. Quando entrei no Náutico ele estava passando por uma profunda mudança. A liga de futebol de praia estava sendo extinta porque os campeonatos sempre acabavam em pancadaria, culminando com um tiroteio em plena praia. Então os times passaram a funcionar como clubes independentes para recreação. E foi nessa que eu entrei. Todos no Náutico eram mais velhos que eu, (então com 17 anos), uns mais outros menos, mas fazia uma baita diferença para mim. Jogar com estes craques de bola era um sonho. Quanta habilidade, quanta segurança, que classe, eram realmente meus super-heróis... E o que meus super-heróis faziam depois do futebol? Iam tomar cerveja no boteco... e lá ia eu também... o "iniciado".
Nessa época pipocamos em alguns botecos até que chegamos ao nosso preferido por anos, onde muita gente boa se juntou e onde muitas grandes amizades se firmaram. Era a mercearia do seu Manolo, onde hoje é o "Armazém 29", ali na Pindorama. Nosso barman: o Maresias, hoje dono do “Embalos”, ali do lado do Heinz. Muitas histórias saíram dali e davam para escrever um livro, mas o que mais me marcou era exatamente este ponto de encontro, a mercearia do seu Manolo, também conhecida como o bar do Maresias. Lá eu conheci (e me fiz conhecer) muita gente interessante, não apenas os amigos do futebol, mas os amigos e amigas dos amigos e mais os poetas, os filósofos, os ETs e até os graúdos da cidade... Esta simbiose de balcão era única.
Cerveja, batidinha de amendoin, tremossos e porção de mortadela com limão. E muita risada. De lá se marcavam as festas, os churrascos, as noitadas... os sambas, os enredos e as batucadas na velha (e naquele tempo nova) União Imperial. Era a burguesia caindo no samba...
As namoradas tinham até o telefone do bar. Até o dia em que alguém arrancou o telefone da parede e gritou lá de denro...
- Liberdade!!! Aquela p... não vai encher mais o meu saco, VAMOS BEBER... e lá se foi o telefone para nunca mais...
Acabava a noite com a porta arreada, o Maresia recolhendo tudo e a gente cantando em cima do balcão ... É, acho que não se fazem mais bares e nem amigos como antigamente...

Entendendo o Futebol...

As mulheres dizem que não entendem essa necessidade e essa amizade no futebol. Não sei se alguém já tentou explicar, mas para quem não participa do ritual realmente deve ser difícil de entender mesmo, mas vamos lá:
Numa comparação digamos que seja como fazer ginástica em uma academia que você se sinta bem, com pessoas agradáveis, onde você se divirta e que sinta falta quando não vai. Ou como um salão de beleza no sábado, bombando, repleto de vida, funcionando perfeitamente, com as manicures, os cabeleireiros, e as madames falando todas ao mesmo tempo, mas em plena harmonia e que você saia de lá pronta, maravilhosa, repleta de novidades e deliciosamente cansada de tanto falar.
Mas o futebol de sábado é ainda muito mais complexo e profundo. Começa que é preciso reunir pelo menos 22 pessoas com a mesma finalidade, mas ocupando espaços diferentes dentro de um campo delimitado e com apenas uma bola para chutar. E toda a movimentação precisa ser feita em um ritmo e harmonia tal que se consiga passar essa bola um para o outro, na mesma freqüência, sem que o adversário a tome de você. E dentro desta movimentação toda, quando alguém perde o tempo acaba gerando ou a perda da bola, ou um acidente ou uma agressão ou tudo isso junto...
Para quem olha de fora parece fácil. Mas conseguir realizar todo este espetáculo, do início ao fim, afinadinho, com todos os artistas cumprindo o seu papel e saindo ilesos, não é para qualquer um. Uma série de requisitos são necessários: 1. Além do local e dos apetrechos básicos, todos precisam estar no mesmo lugar e no mesmo horário. 2. É fundamental pelo menos uma certa tolerância entre todos para não gerar conflitos mais sérios. 3. Todos precisam apresentar coordenação, habilidade e preparo físico compatíveis. 4. E finalmente, para que todo o espetáculo se repita na semana seguinte é necessário que se desenvolva entre seus componentes, amor pela arte, respeito, confiança e compromisso... esse é o futebol.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Achei foi Muito Bom.

Da semana passada para cá tenho visto milhares de comentários indignados sobre a atitude do Senado, absolvendo o seu Presidente Renan. Soube também que os computadores dos Senadores ficaram entupidos por e-mails de protestos.
Tudo bem, mas eu estou enxergando tudo isso de maneira um pouco diferente.... Eu achei que foi muito bom o Renan não ter sido cassado... Estou louco? Não, é que se ele fosse cassado, o povo iria aplaudir e achar que estava tudo bem e que a faxina tinha acabado. Eu quero mesmo é ver o circo pegar fogo!!!
Tem muito, mas muito mais gente para ser cassado (com s), caçado (com ç) e abatido, esfolado e queimado. Unzinho só é pouquíssimo.
Eu quero ver o povo indignado de verdade, enojado e revoltado com essa corrupção entranhada na nossa política. E não é só na política, pelo que vejo, a corrupção está em todos os lugares. Do CD pirata ao fiscal, do vendedor ao prestador de serviços, da servente da escola ao diretor, do faxineiro ao patrão, do batedor de carteira ao Juiz, do varredor de rua ao Presidente. Inclusive, várias pessoas que participam disso mais de perto sempre repetiram a mesma coisa: “não tem jeito”.
Mas o Brasil não é o país do jeitinho? Então tem que ter um jeito para isso também... Não podemos nos acomodar e achar que é assim mesmo e deixar que um Zé Mané consiga se eleger por anos e anos enganando o povão, distribuindo facilidades, criando seu curral eleitoral com um monte de gente pendurada nele e se perpetuando no poder.
Já que não temos líderes descentes, que formemos nós mesmos novos líderes dentro de nossas casas, se não a roubalheira vai passando de pai para filho só entre eles....
Que cada indignado não suporte nem se cale frente a qualquer tipo de corrupção que presencie. Que nos unamos e nos façamos ouvir e a nos socorrer, nos proteger e nos fortalecer frente à toda esta impunidade e incompetência até surgir dentre nós novos líderes em quem possamos confiar e eleger e se precisar arrancar novamente, mas com muita, muita vibração, muito barulho e muita garra, a garra que nosso país, nossos filhos e nossa vida merecem.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Café na Padaria

Durante a semana meu café da manhã é meio pobre. Café preto com bolacha para não perder a linha... a linha de casa vai ver... Só não como mais porque não tenho tempo nem paciência para preparar meu desjejum. Então tome café preto com bolachinha seca, sniff... Mas no final de semana eu arrebento: café preto com pão e manteiga na padaria.
Claro que não é um pão qualquer, é o pão da Padaria Washington Luiz, quentinho e clarinho que a manteiga derrete dentro mesmo sem ir para a chapa... é covardia... faço uma força enorme para não comer dois, mas nem tanta..., fazer o que?
Tem gente que não gosta da padaria Washington Luiz porque a gente come em pé. Realmente tem dia que dá vontade de ficar de joelho quando o pão quentinho estala deliciosamente dentro da boca com a manteiga deslizando suavemente derretida entre os dentes... e ainda bem também, porque se eu sentasse acho que comeria umas 10 médias (para quem não sabe, média é como chamamos o pãozinho francês aqui em Santos)... Tem outros que não gostam muito do atendimento. É que tem gente que dá azar mesmo. Eu não tenho do que reclamar. Mesmo indo na padaria uma vez por semana, o Zé e o Danilo (que entrou no lugar do Alemão) já sabem qual o meu “de sempre”. Neste domingo foi até chato. Fui com a minha esposa e do nosso lado já tinha um rapaz se esticando e se balançando ansiosamente para fazer seu pedido... (acho que aí é que os copas fingem que não vêem mesmo), mas nem bem nos encaixamos no balcão o Zé já trouxe meu café e o Danilo o meu pãozinho clarinho com manteiga... e o cara ficou me olhando com uma cara como quem diz: “O que esse cara tem que eu não tenho?”. Mas é que é assim mesmo. Com todo mundo que mantém uma freqüência. Que perspicácia incrível. Eles sabem exatamente o que cada um quer comer e como quer. A ponto de nem colocarem a colher no meu café porque sabem que eu tomo sem açúcar e não vou precisar mexer nada.... Acho que nem na Suíça tem padaria assim... ainda bem... A padaria Washington Luiz fica na Av. Washington Luiz, é claro, também conhecida como Canal 3, próxima da rua Mato Grosso.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Família

Nada como um almoço de domingo com a família... Será? Depende da família, claro. E depende se este almoço vira uma obrigação, aí é tortura. Na minha cabeça, esse negócio de se encontrar para almoçar todos juntos vem dos meus avós... Também, eles tiveram 6 filhos!!! Qualquer lanche já era uma reunião de família....
Família grande é legal, mas também depende da família... e das noras e dos genros, é claro... Eu tenho muita sorte, nossa família é bem legal e os agregados também e se moldaram bem aos hábitos de casa. Os almoços são uma festa e os amigos convidados acabam se tornando parentes emprestados... e toda a movimentação de mãe, tia, prima, cunhada e nora, arrumando, limpando, servindo, conversando e rindo dá uma sensação de segurança, de paz e de tranqüilidade que só a casa da gente traz. E quando tem um monte de gente fazendo isso junto, desta forma, esta sensação é maior ainda, como se a gente estivesse fazendo a coisa certa na hora certa e no lugar certo. Tudo tão perfeito que em 7 horas seguidas, nem as crianças incomodaram... a isto eu chamo de celebração da vida e da razão de estarmos vivos... Obrigado meu Deus ...

sábado, 15 de setembro de 2007

Botequim

Por Marcos Veiga, o Kiko.
Botequim – s. m. Estabelecimento comercial onde se servem bebidas em geral (bebidas alcoólicas, refrigerantes, café, etc.) e pequenos lanches; bar – Novo Aurélio – Século XXI – 3ª Impressão – Ed. Nova Fronteira.
O grande Aurélio Buarque de Holanda Ferreira que me desculpe, mas botequim é muito mais do que isso.
Botequim é local de encontros e desencontros; de amores e ódios; de alegrias e tristezas; de avenças e desavenças; de fofocas e conspirações; de malandros e otários, de interessantes e chatos; de intelectuais e nem tanto; de todas as raças, crenças e preferências sexuais. É o espaço mais democrático do planeta, ou melhor é divinamente anárquico. Fala, escuta ou simplesmente observa quem quiser, como quiser e na hora que quiser. Sem interferências, sem incomodar. Não precisa ser convidado. Senta, se apresenta, conta um causo e, quando menos esperar, já faz parte da turma.
Discute-se de tudo: de religião a cibernética, sempre interrelacionando qualquer coisa com mulheres, política e futebol e, parafraseando o grande filósofo contemporâneo Dadá Maravilha, sempre encontra-se a solucionática para a problemática.
Lugar maravilhoso motivo de muitas uniões e, infelizmente, de separações, mas que nem por isso perde o charme e a dignidade.
Outrora espaço apenas de machos, mas que nossas bravas e belas mulheres conquistaram o direito de freqüentar, para alegria de alguns e tristeza de outros tantos. E, por meio dessas contradições, o botequim segue altivo, sereno, soberbo e imortal.
E se além de tudo isso o chopp for de boa qualidade e geladíssimo, os salgadinhos sequinhos e crocantes, o sanduíche de pernil encantar e o garçon for um pouco atrapalhado e tiver um nome ou apelido engraçado, parabéns você encontrou o botequim perfeito. Espalhe, conte para todo mundo e volte sempre.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

É isso aí´!

Não podia dar em outra coisa a votação do Senado. Afinal, quem é que não tem um amigo pra que quebrar um galho??? E quem é que não tem um rolo aí por fora??? Só porque o cara tem um amigo lobista que paga a pensão da amante e umas contas de boi que não fecham, vão tirar o cara da presidência do Senado? Ele deve ter virado para o resto da cambada e falado:
- Bom, fecharam bem as portas aí? O negócio é o seguinte: Vocês querem me tirar daqui por causa disso? E se eu contasse o que vocês fizeram então?
- E tem mais, semana que vem eu volto para o trono!!!
É ou não é?
Portanto está liberado.
Ter amante pode. O duro é arrumar um amigo pra pagar a pensão dela.... E convencer a titular de que foi só um deslize...
Sonegar imposto e ocultar suas fontes de renda também... aliás isso é muito mais fácil, não tem de quem esconder, manda sair no Jornal Nacional que não dá em nada....

domingo, 9 de setembro de 2007

Picanha é no Manolinho



Geralmente, quando eu quero comer uma picanha, eu vou e faço. A única que me faz sair de casa pra ir comer é a do Manolinho. Não tem igual..., nem a minha. Ele segue um padrão único. Dá para imaginar um bar estilo fumacinha que sirva picanha bovina argentina, picanha suína, picanha de cabrito e Salmão grelhado? É..., este é o Manolinho. Completando o cardápio, coração de frango, lingüiça, agrião, farofa, molho de cebola, pãozinho e sorvete.... e só... Só o essencial. Quem quer comer mais do que isso é porque não gosta de churrasco... E não precisa de mais nada mesmo porque a cerveja estupidamente gelada completa com perfeição qualquer coisa que deixe a desejar. É em São Vicente? É pequeno? Fica cheio? Não tem ar-condicionado? Demora para atender?... Não tem problema, vale à pena... e muito. Não esqueça que é um bar tipo Fumacinha, só que não tem carne igual na Baixada. Por isso que quem conhece volta sempre. O atendimento quase pessoal do Manolinho e a descontração do ambiente familiar faz com que você se sinta numa churrascada no quintal de casa. Quer coisa melhor? Manolinho – Na primeira quadra da R.Duque de Caxias, que começa em frente ao castelinho do 2º BC de São Vicente, na Av. Antonio Emerich. Mais fotos no Album de Fotos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Oba, é feriado...

Mais um feriado e tem gente que acha ruim... Bom, tem gente que acha ruim de tudo...
Eu, como bom brasileiro, adoro um feriado, principalmente daqueles que emendam... Eu não sou japonês nem sueco, oras!!! Já fiz as contas, juntando os feriados e as emendadas vão dar 31 dias de folga este ano... vale umas férias, porque férias mesmo eu não sei mais o que é isso desde que comecei a trabalhar. Nem imagino o que seja ficar 30 dias de papo para o ar... aliás, acho que se fizesse isso provavelmente não voltava mais para o trabalho...
Mas eu queria falar sobre o feriado... Feriado do que mesmo? Independência? Independência do que? Só mudou de dono, a exploração é a mesma!!!
Mas chega de reclamar, o que eu queria mesmo falar é que estas datas de feriados parecem que não tem mais razão de ser, basta ser feriado e pronto!!! Carnaval, ninguém pula mais, só vejo pela TV. Tiradentes, Proclamação da República, Dia da Independência parece piada... só serve para as crianças fazerem trabalhinho para a escola... Depois vem Sexta feira Santa, Corpos Christi, Dia de Nossa Senhora Aparecida e Finados... todo mundo vira monge e vai meditar em volta de alguma churrasqueira... Fora Natal e Ano novo que é quando a gente junta toda a família para cozinhar, comer, beber e falar mal das cunhadas!!!
Parece que as datas em si mesmo não tem mais significado algum, o importante mesmo é ficar sem trabalhar... mas também, depois de tanto ralar, comemorar o que? Quero mais é ficar sem fazer nada... Bom feriado..., dia do que mesmo?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Como é bom andar...

Hoje, (e quase sempre), acordei com um monte de coisas atazanando minha cabeça... tinha uns quatro ou cinco problemas para resolver e não sabia por onde começar. Antes das 6:00 já estava com o pé na areia. No primeiro canal já tinha resolvido o primeiro problema, no segundo já tinha a solução para mais um e quando cheguei no canal 6 já tinha esquecido dos outros... não é demais???
Bem que os médicos têm razão nesse ponto. Lembro quando fui ao cardiologista e ele perguntou:
- O senhor faz esporte?
- Sim, claro, jogo bola todo fim de semana.... (pensei comigo... pô, esse cara não está vendo meu físico?), e ele retrucou:
- E durante a semana?
- Durante a semana não dá, né doutror?
- Ah, então o senhor é sedentário...
- Sedentário? Eu trabalho que nem um doido o dia inteiro... (sedentário é a tua avó... pensei... acho que vou dar uma voadora nesse cara... )
- Sr. Marcão, veja bem, é preferível o senhor andar 30 minutos três vezes por semana do que jogar bola uma vez por semana...
- Pô, mas são 90 minutos e olha que não é moleza, eu corro pra caramba ... (ah se eu pegasse esse cara lá no futebol...)
-É mas desse jeito o senhor vai acabar tendo um enfarte.
- Bem, espera aí... quer dizer que se eu fizer isso que o senhor está falando o senhor tira esse “sedentário” aí do meu prontuário?
- Perfeitamente...
E mal sabia ele que eu só jogava o futebol para depois poder ir tomar uma cervejinha com os amigos...
Bem que valeu o sacrifício. Sinto-me bem mais disposto, coloco minha cabeça em ordem nestes minutos que estou sozinho, piso na areia, vejo o sol nascer e não preciso chutar mais ninguém para tomar minhas cervas... Ahhh, e como é bom morar em Santos...

sábado, 1 de setembro de 2007

Precisa-se de um Super-Herói

Estou aqui lendo um artigo que recebi de um leitor (valeu Ismael), que trata sobre as mordomias dos deputados Federais... é de enojar... principalmente quando a gente vê estes caras na TV... aliás, acho que eu não estou mais com raiva destes caras, eu estou é com ódio dos que votaram neles... bem diz a frase que recebi esta semana do meu amigo Caio Druso: “Quem decide a eleição neste país não é quem lê jornal, mas quem limpa a bunda com ele”.
Do outro lado do congresso, o presidente do Senado, (lembrem-se, que ele é o 3º homem na hierarquia do País, sendo que o 2º tá gagá, mas não é bobo, e o 1º nem preciso dizer mais nada), pagava um cala-boca para a amante com dinheiro de lobista profissional... (e a tadinha, vai ter que sair peladona da playboy para se sustentar), o cara não tem nenhum negócio lícito, nenhuma conta dele fecha, (que esculhambação...) e não conseguem tirar o homem de lá nem a pau...
E um cretino de um Ministro do Supremo confessa que votaram com a faca no pescoço... já pensou se a imprensa e a sociedade não apertassem eles? O que seria da gente? Sem esquecer que graças à faca no pescoço, aceitaram a acusação contra a cúpula do atual presidente da República por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e formação de quadrilha... coitado do Marcola, ficou com inveja, traficantezinho de m...
Engraçado que antes eu tinha mais medo de bandido armado... pelo menos destes eu sei como me defender...
Será que não tem um, somente um cara com um pingo, somente um pingo de vergonha na cara que se revolte contra tudo isso e diga a verdade? Pelo amor de Deus... Todos mentem???
Acho que nós precisamos de um Herói, de um Super-Herói, destes paladinos da justiça, destes que a gente não tenha dúvida sobre ele, destes que a gente tenha certeza de que está do lado do bem... e acima do mal, lembram disso???

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

1 Mês e 500 Visitas

Estou completando 1 mês de Blog. Melhor do que as 500 visitas foram as mensagens que recebi. Eu até imaginava que muita gente gostava de boteco, mas que gostavam tanto de "filosofia de boteco", ah isso nem de longe... Além dos fiéis amigos, também recebi e-mails de pessoas que até então não conhecia, e isto vem servindo de grande incentivo para manter minha linha de trabalho: “boteco, política e a vida”. Obrigado a todos, e estaremos por aqui enquanto meu fígado deixar...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Uuuii, Cansei...

Mas eu cansei de cansado mesmo... de tanto correr atrás do $$ para pagar minhas contas... Imagine então aqueles que viram 1 dia e meio trabalhando direto... pobres criaturas honestas... Por isso que esse movimento dos bacanas só podia virar gozação... CANSEI? Será que não tinha ninguém de Marketing, um Duda da vida aí para dar um toque nessa turma??? Já sei, não quiseram contratar ninguém e preferiram usar o suor de seus neurônios como exemplo de indignação para persuadir a sociedade... taí, deu nisso...
O nome de um movimento precisa ter a força que transmita tudo o que seus membros estejam sentindo ou queiram expressar....Se tivessem me consultado eu teria dado algumas sugestões do tipo: “Cansei, caralh...” ou “Vão tomar no c...seus fdp”, ou “Pelo fuzilamento sem venda”, ou “Não saio daqui enquanto não matar um”, ou qualquer coisa do gênero, menos CANSEI. Porque a única coisa que eu não fico com isso tudo é cansado, eu fico é p... da vida... (desculpem o vocabulário, mas não há outras palavras que eu conheça que verbalizem tão bem o que sinto por nossos queridos dirigentes)... Concluindo, se quiserem fazer uma nova campanha me avisem que a gente marca um encontro em qualquer boteco por aí...

domingo, 26 de agosto de 2007

Badovic - o Bar do Vithola



O Badovic é um dos poucos bares que aumentaram e deram certo. Confesso que me conquistou aos poucos. A freqüência de muitos jovens e as caras de moleque dos donos, à primeira vista, não inspiravam muita firmeza. Só me convenci quando passei a experimentar seus petiscos e depois sua feijoada. Gosto das Burschetas, do bolinho de abóbora com carne seca, do queijinho aperitivo, do sanduíche de frango com bacon e queijo, e principalmente do amendoim torrado com chopp no balcão. Adoro amendoim, chopp gelado e balcão. E lá tem tudo isso junto... E ainda aos sábados servem uma feijoada que hoje é a que mais gosto. Completando o cenário, gente bonita, ambiente descontraído e o serviço de dois garçons que servem chopp até na calçada, fazem do Badovic um dos meus preferidos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"Coincidências"

Eu não sou do tipo que tem uma opinião formada sobre tudo. Mesmo que eu quisesse minha inteligência não permitiria.... Também não sou muito de planejar minhas coisas... Planejar cansa... eu sou mais de ver o que vai dar... Mas semana passada aconteceu um negócio no mínimo interessante comigo. Fomos buscar minha sobrinha no Catecismo e minha esposa perguntou: Nossa filha vai fazer primeira comunhão?
Eu fui criado em família católica praticante e me tornei católico... só que não vou mais à missa... e minha esposa é mais light que eu ainda... bem, só sei que na hora ficamos meio em dúvida...
No dia seguinte fui à Livraria Realejo assistir a palestra do Dr. Nilson e atrás dele, bem atrás dele tinha um livrinho escrito assim “As religiões explicadas à minha filha”... É engraçado como as coisas acontecem com a gente... o tempo todo a vida bate na nossa cara e a gente nem percebe... É claro que eu comprei o livro, e na primeira página eu já tinha a resposta... A filha do autor também havia crescido sem pertencer a nenhuma religião e agora ele havia se dado conta que aos 13 anos de idade ela não sabia quase nada sobre a Bíblia, Deus, milagres, judeus, cristãos, fé, sagrado, ateus, pagãos e tantas coisas mais... isso foi no Domingo. Na segunda, uma pessoa que gosto muito estava passando por um momento muito difícil e eu percebi que ela estava precisando que alguém aliviasse sua cabeça e seu coração... eu mesmo não consegui, mas quem? À tarde toca o telefone e uma freira marca uma consulta comigo, urgência, não a conhecia... conversei por um tempão com ela, parecia que nos conhecíamos há anos... nossa que papo legal, que cabeça espetacular... Perguntei: O que a senhora tem feito freira? E ela disse: “Eu já rodei o mundo, sou missionária, fui a guerras na África, vivi em favelas no Rio, conheci toda a miséria do norte do nosso País... Hoje me aposentei e me dedico ao estudo, à meditação e em ajudar pessoas com almas aflitas"... A senhora faz um favor pra mim???

Escreva para o Boteco do Leitor

Deixe aqui, nos "comentários", o boteco que você mais gostou neste mês, ou um boteco que você recomendaria para o Marcão e seus leitores conhecerem. Não esqueça de citar a cidade e se possível o endereço do Boteco. Se quiser comentar sobre alguma peculiaridade, ou sugerir algum petisco, fique à vontade.
Depois de checado pelo Marcão o boteco irá para a lista dos "Botecos da Vida" com seus devidos créditos e comentários.
Os Botecos mais indicados concorrerão ao "Boteco do Mês". E todo mês faremos uma nova votação.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Frangó, tenha dó...


O “Frangó” foi eleito pelo Guia da revista Veja, "Comer & Beber". o melhor boteco de São Paulo por cinco anos seguidos (2000 a 2004) e depois novamente em 2006. Olha que para ser o melhor boteco de São Paulo tem que ser bom prá cacete... e eu fui agora pela segunda vez conferir de perto... e pela segunda vez não gostei. Acho que é aquele negócio de bater o santo ou eu fui com uma expectativa muito grande, ou estes críticos não entendem nada de boteco ou, o que é mais provável, meu paladar que não é tão refinado assim...
Tudo bem que são quase 200 marcas de cerveja do mundo inteiro para serem tomadas. Eu estava mais com fome do que com sede então não quis arriscar e tomei uma que eu gosto, a Norteña, uruguaia..., até aí tudo bem...
Pelo guia, o destaque são as coxinhas com catupiry, “devoradas em média 1.000 por semana com fãs de peso como o Ed Motta” e o frango... parece lógico.... Eu e minha esposa que é expert em coxinhas, praticamente uma coxóloga, preferimos a coxinha da “Florinda” ali no Super Centro. Fomos para o frango Grelhado que foi o que deu o nome à casa... desculpe, mas prefiro mil vezes o de televisão da Chrismare ali na Vahia de Abreu... depois pedimos uma picanha... outra decepção, até a do “Bar do Jorge” é melhor. Tentei minha tática de pedir uma sugestão para o garçom, mas todos estavam correndo (odeio garçom que corre) , aí apelamos... vamos olhar o que o pessoal está comendo nas mesas do lado, aí deu certo... Polenta frita com queijinho e Calabresa na chapa... tá vendo? Em todo bar tem alguma coisa boa pra comer... O ambiente é muito agradável, no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, parece que você está no interior, um casarão antigo, estiloso, cheio sobes e desces com mesas na calçada e decoração curiosa, típica de boteco. Não gostei do serviço, mas vale à pena conferir pela fama que tem... http://www.frangobar.com.br/

sábado, 18 de agosto de 2007

Como Classificar um Bar?

Depois que me auto entitulei crítico de botecos, passei a freqüentá-los de maneira diferente. Antes minha única preocupação era arrumar uma mesa, devorar qualquer coisa e tomar uma cerveja gelada. Mas agora não, ... estou mais observador. Todo crítico costuma ser um chato, mas eu sou um crítico legal. Costumo ficar mais atento às coisas boas do que às ruins, se bem que tem umas coisas que não dá para perdoar...
Então comecei a pensar em como classificar o boteco. É estranho porque às vezes o bar é novinho, bonitinho, limpinho, com umas comidinhas bem feitinhas, com choppinho geladinho, o dono simpatiquinho e fica lá alguma coisa incomodando que a gente não consegue descobrir... vai ver é todo esse “inho inho inho”...
Eu sou mais intuitivo do que teórico. Logo que eu entro eu já sei se vou gostar ou não do bar. Me ligo mais no ambiente, nas pessoas sentadas, no dono e nos garçons... Garçom bom é 90% do bar. Acho que o garçom reflete o que está acontecendo lá dentro nos bastidores... (cozinha ruim, chefe ruim, ambiente ruim = garçom ruim).Garçom ruim estraga a noite. Se o bar não tiver nenhum garçom bom, se manda... Garçom bom não deixa você errar o pedido, não traz qualquer coisa, não fica esbarrando em você e não desaparece. São seres de extrema sensibilidade e com alto grau de desenvolvimento espiritual e telepático... você olha, faz um sinal discreto e ele sabe o que você quer... Nem a mulher da gente faz isso...
Os muquiranas vão falar que o preço interfere no bar ... claro que se sentir roubado é indigesto, mas tem lugar que dá gosto pagar e tem outros que qualquer 5 mangos já foi muito...
E a comida? Tudo bem, boteco ou restaurante com comida ruim não dá, mas esta é uma condição que já tem que vir embutido no bar, como higiene, qualidade, validade dos produtos, honestidade e cerveja gelada ... e todo bar tem alguma coisa boa para comer, se não porque o dono abriu o bar? Só que tem gente que costuma pedir as coisas erradas no lugar errado. E está aí a importância do bom garçom. Pra mim, o que difere na comida, além do sabor, da qualidade e da apresentação é o padrão... posso pedir o croquete no bar do João (que eu adoro) a hora que for que ele sempre vem igual e delicioso... eu já sei como ele vem, não tem erro.
E o banheiro, as mesas, a decoração, a freqüência, a localização? Para mim tudo isso só vale como desculpa para dizer que não se gostou do bar. Porque com um garçom bom, uma cerveja gelada, e um petisco lá que seja, a gente já ganha a noite...
Só sei que no fundo mesmo, cada bar tem sua própria magia que atrai seus iguais e repele seus diferentes... e no final das contas, cada tribo acaba tendo o bar que merece...