sábado, 29 de setembro de 2007

O antigo e ótimo Restaurante Olímpia

Até reformou, mas não mudou... não está na moda e nem saiu do lugar, mas continua muito bom... e às vezes esquecido. O Restaurante Olímpia velho de guerra é um dos poucos em frente à praia que sobreviveram ao tempo e apesar do tradicional aspecto de restaurante para turista de um dia, continua com uma cozinha muito boa, farta e bem gostosa daquelas que só uma cozinha bem usada consegue, como panela e fogão de casa de avó. Desde os frutos do mar, peixes, frango, carnes, pizza até os sanduíches, tudo é muito bom. Gosto sempre de começar com uma entrada de pãozinho com alho e daí para frente depende do dia, mas o preferido tem sido o Filet a Candomblé, encapado, recheado com presunto e queijo, acompanhado de arroz e fritas e ainda com um molho branco à parte para regar por cima... dá para 4 pessoas com fome... O Olímpia agora funciona do almoço até às 02:00 da madruga... Claro que não é um restaurante para você levar uma garota para o primeiro encontro, mas depois do segundo e se ela for boa de garfo, não tem erro. O Olimpia fica na Av. Presidente Wilson, 92, José Menino, Santos - SP

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sobre o Casamento...

Conversando com um dentre milhares de amigos que se separaram, eu viajei no tema e mesmo não estando no boteco vou filosofar sobre o assunto.
Acho que o casamento deve ser alicerçado sobre aquilo que cada um é em sua essência.
O difícil é expormos esta essência ao outro.
Porque a essência é aquilo que cada um de nós somos lá no fundo, lá dentro. E lá dentro, bem no fundo, a gente só consegue chegar quando conseguimos remover todos os nossos escudos, nossos títulos, cargos, pompas, orgulho, prepotência, mentiras e medos, da frente e transparecemos apenas o que realmente e da forma mais pura somos.
E o que sobra?... a essência. Só se expõe e se abre desta forma para alguém, quem ama a outra pessoa.
Quando não acontece isto ou deixamos de ser assim um para o outro, a essência vai se dissipando e não a vemos mais no outro.
Na verdade, tirando tudo da frente, a essência, mesmo nos dias de hoje, ainda é o amor.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Homenagem aos Primeiros Amigos de Boteco



Churrasquinho básico na casa da Patricinha comemorando o casamento da Joyce e Zinho - 1985...




Mais fotos no Álbum de fotos do Blog do Marcão.

Amigos...

Por Almir Borges:
Caro Denari, receber notícias de vocês todos me deixa feliz e com muita saudades...sempre....A vida nos leva e a gente vive a vida correndo, estudando, trabalhando,viajando, lutando, estudando, trabalhando....e a vida nos levando....Interessante ver que o tempo que passou deixou o que de mais rico e definitivo poderia ter deixado....a amizade, o relacionamento, a alegria de estar com os amigos e compartilhar...não importa o quê...o importante é sempre compartilhar....As lições foram muitas...as alegrias também, as discussões idem/idem para a música, samba..mais ainda pro futebol...com discussões intermináveis e que nunca terão fim.....pois a lógica e os temas ainda não se esgotaram....No fundo, no fundo a amizade nunca se esgotou e nem nunca se esgotará.....é definitiva....dá para contar para os filhos com o sorriso no rosto o que viveu, como viveu, e como gostaria de continuar vivendo...A distancia não existe, os jogos,os botecos e as reuniões se eternizaram em nossa memória e se refletem em nossa vida ...como atitudes, como gestos, como forma de vida e meio de sobrevivencia em meio a um mundo cada vez menos "afetivo", cada vez menos verdadeiro, cada vez mais oportunista e menos fiel.....inversamente proporcional a tudo que a amizade representa, e que aos sábados, no refúgio do futebol, no samba no bar, no boteco com tremoços...estava e ficava mais viva do que nunca,mais forte do que qualquer coisa...e de verdade.....verdadeira....nos ajudava a enfrentar mais uma semana e seguir firme com toda energia....até que um outro fim de semana chegava e nos trazia tudo o que precisávamos para viver a vida.....ou seja, uns dos outros.....Um forte abraço, Almir

domingo, 23 de setembro de 2007

Amigos do Futebol... e do Boteco

Ontem fui ver meus amigos do futebol... É, já joguei futebol..., pelo menos tentava..., ia até lá... por 27 anos mantive a mesma rotina, todos os sábados à tarde: futebol no Náutico (Praia Clube). O final de semana girava em torno do futebol:
Vamos sair? Depois do futebol.
Vamos comprar alguma coisa? Antes do futebol.
Vamos almoçar? Cedo, porque tenho futebol.
E o casamento da prima? Não vai dar para ir. Como é que ela marca um casamento bem na hora do futebol?
Mas o que mais me prendeu ao Náutico, acredito não ter sido apenas o futebol. Foi principalmente as pessoas que freqüentavam este futebol. Quando entrei no Náutico ele estava passando por uma profunda mudança. A liga de futebol de praia estava sendo extinta porque os campeonatos sempre acabavam em pancadaria, culminando com um tiroteio em plena praia. Então os times passaram a funcionar como clubes independentes para recreação. E foi nessa que eu entrei. Todos no Náutico eram mais velhos que eu, (então com 17 anos), uns mais outros menos, mas fazia uma baita diferença para mim. Jogar com estes craques de bola era um sonho. Quanta habilidade, quanta segurança, que classe, eram realmente meus super-heróis... E o que meus super-heróis faziam depois do futebol? Iam tomar cerveja no boteco... e lá ia eu também... o "iniciado".
Nessa época pipocamos em alguns botecos até que chegamos ao nosso preferido por anos, onde muita gente boa se juntou e onde muitas grandes amizades se firmaram. Era a mercearia do seu Manolo, onde hoje é o "Armazém 29", ali na Pindorama. Nosso barman: o Maresias, hoje dono do “Embalos”, ali do lado do Heinz. Muitas histórias saíram dali e davam para escrever um livro, mas o que mais me marcou era exatamente este ponto de encontro, a mercearia do seu Manolo, também conhecida como o bar do Maresias. Lá eu conheci (e me fiz conhecer) muita gente interessante, não apenas os amigos do futebol, mas os amigos e amigas dos amigos e mais os poetas, os filósofos, os ETs e até os graúdos da cidade... Esta simbiose de balcão era única.
Cerveja, batidinha de amendoin, tremossos e porção de mortadela com limão. E muita risada. De lá se marcavam as festas, os churrascos, as noitadas... os sambas, os enredos e as batucadas na velha (e naquele tempo nova) União Imperial. Era a burguesia caindo no samba...
As namoradas tinham até o telefone do bar. Até o dia em que alguém arrancou o telefone da parede e gritou lá de denro...
- Liberdade!!! Aquela p... não vai encher mais o meu saco, VAMOS BEBER... e lá se foi o telefone para nunca mais...
Acabava a noite com a porta arreada, o Maresia recolhendo tudo e a gente cantando em cima do balcão ... É, acho que não se fazem mais bares e nem amigos como antigamente...

Entendendo o Futebol...

As mulheres dizem que não entendem essa necessidade e essa amizade no futebol. Não sei se alguém já tentou explicar, mas para quem não participa do ritual realmente deve ser difícil de entender mesmo, mas vamos lá:
Numa comparação digamos que seja como fazer ginástica em uma academia que você se sinta bem, com pessoas agradáveis, onde você se divirta e que sinta falta quando não vai. Ou como um salão de beleza no sábado, bombando, repleto de vida, funcionando perfeitamente, com as manicures, os cabeleireiros, e as madames falando todas ao mesmo tempo, mas em plena harmonia e que você saia de lá pronta, maravilhosa, repleta de novidades e deliciosamente cansada de tanto falar.
Mas o futebol de sábado é ainda muito mais complexo e profundo. Começa que é preciso reunir pelo menos 22 pessoas com a mesma finalidade, mas ocupando espaços diferentes dentro de um campo delimitado e com apenas uma bola para chutar. E toda a movimentação precisa ser feita em um ritmo e harmonia tal que se consiga passar essa bola um para o outro, na mesma freqüência, sem que o adversário a tome de você. E dentro desta movimentação toda, quando alguém perde o tempo acaba gerando ou a perda da bola, ou um acidente ou uma agressão ou tudo isso junto...
Para quem olha de fora parece fácil. Mas conseguir realizar todo este espetáculo, do início ao fim, afinadinho, com todos os artistas cumprindo o seu papel e saindo ilesos, não é para qualquer um. Uma série de requisitos são necessários: 1. Além do local e dos apetrechos básicos, todos precisam estar no mesmo lugar e no mesmo horário. 2. É fundamental pelo menos uma certa tolerância entre todos para não gerar conflitos mais sérios. 3. Todos precisam apresentar coordenação, habilidade e preparo físico compatíveis. 4. E finalmente, para que todo o espetáculo se repita na semana seguinte é necessário que se desenvolva entre seus componentes, amor pela arte, respeito, confiança e compromisso... esse é o futebol.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Achei foi Muito Bom.

Da semana passada para cá tenho visto milhares de comentários indignados sobre a atitude do Senado, absolvendo o seu Presidente Renan. Soube também que os computadores dos Senadores ficaram entupidos por e-mails de protestos.
Tudo bem, mas eu estou enxergando tudo isso de maneira um pouco diferente.... Eu achei que foi muito bom o Renan não ter sido cassado... Estou louco? Não, é que se ele fosse cassado, o povo iria aplaudir e achar que estava tudo bem e que a faxina tinha acabado. Eu quero mesmo é ver o circo pegar fogo!!!
Tem muito, mas muito mais gente para ser cassado (com s), caçado (com ç) e abatido, esfolado e queimado. Unzinho só é pouquíssimo.
Eu quero ver o povo indignado de verdade, enojado e revoltado com essa corrupção entranhada na nossa política. E não é só na política, pelo que vejo, a corrupção está em todos os lugares. Do CD pirata ao fiscal, do vendedor ao prestador de serviços, da servente da escola ao diretor, do faxineiro ao patrão, do batedor de carteira ao Juiz, do varredor de rua ao Presidente. Inclusive, várias pessoas que participam disso mais de perto sempre repetiram a mesma coisa: “não tem jeito”.
Mas o Brasil não é o país do jeitinho? Então tem que ter um jeito para isso também... Não podemos nos acomodar e achar que é assim mesmo e deixar que um Zé Mané consiga se eleger por anos e anos enganando o povão, distribuindo facilidades, criando seu curral eleitoral com um monte de gente pendurada nele e se perpetuando no poder.
Já que não temos líderes descentes, que formemos nós mesmos novos líderes dentro de nossas casas, se não a roubalheira vai passando de pai para filho só entre eles....
Que cada indignado não suporte nem se cale frente a qualquer tipo de corrupção que presencie. Que nos unamos e nos façamos ouvir e a nos socorrer, nos proteger e nos fortalecer frente à toda esta impunidade e incompetência até surgir dentre nós novos líderes em quem possamos confiar e eleger e se precisar arrancar novamente, mas com muita, muita vibração, muito barulho e muita garra, a garra que nosso país, nossos filhos e nossa vida merecem.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Café na Padaria

Durante a semana meu café da manhã é meio pobre. Café preto com bolacha para não perder a linha... a linha de casa vai ver... Só não como mais porque não tenho tempo nem paciência para preparar meu desjejum. Então tome café preto com bolachinha seca, sniff... Mas no final de semana eu arrebento: café preto com pão e manteiga na padaria.
Claro que não é um pão qualquer, é o pão da Padaria Washington Luiz, quentinho e clarinho que a manteiga derrete dentro mesmo sem ir para a chapa... é covardia... faço uma força enorme para não comer dois, mas nem tanta..., fazer o que?
Tem gente que não gosta da padaria Washington Luiz porque a gente come em pé. Realmente tem dia que dá vontade de ficar de joelho quando o pão quentinho estala deliciosamente dentro da boca com a manteiga deslizando suavemente derretida entre os dentes... e ainda bem também, porque se eu sentasse acho que comeria umas 10 médias (para quem não sabe, média é como chamamos o pãozinho francês aqui em Santos)... Tem outros que não gostam muito do atendimento. É que tem gente que dá azar mesmo. Eu não tenho do que reclamar. Mesmo indo na padaria uma vez por semana, o Zé e o Danilo (que entrou no lugar do Alemão) já sabem qual o meu “de sempre”. Neste domingo foi até chato. Fui com a minha esposa e do nosso lado já tinha um rapaz se esticando e se balançando ansiosamente para fazer seu pedido... (acho que aí é que os copas fingem que não vêem mesmo), mas nem bem nos encaixamos no balcão o Zé já trouxe meu café e o Danilo o meu pãozinho clarinho com manteiga... e o cara ficou me olhando com uma cara como quem diz: “O que esse cara tem que eu não tenho?”. Mas é que é assim mesmo. Com todo mundo que mantém uma freqüência. Que perspicácia incrível. Eles sabem exatamente o que cada um quer comer e como quer. A ponto de nem colocarem a colher no meu café porque sabem que eu tomo sem açúcar e não vou precisar mexer nada.... Acho que nem na Suíça tem padaria assim... ainda bem... A padaria Washington Luiz fica na Av. Washington Luiz, é claro, também conhecida como Canal 3, próxima da rua Mato Grosso.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Família

Nada como um almoço de domingo com a família... Será? Depende da família, claro. E depende se este almoço vira uma obrigação, aí é tortura. Na minha cabeça, esse negócio de se encontrar para almoçar todos juntos vem dos meus avós... Também, eles tiveram 6 filhos!!! Qualquer lanche já era uma reunião de família....
Família grande é legal, mas também depende da família... e das noras e dos genros, é claro... Eu tenho muita sorte, nossa família é bem legal e os agregados também e se moldaram bem aos hábitos de casa. Os almoços são uma festa e os amigos convidados acabam se tornando parentes emprestados... e toda a movimentação de mãe, tia, prima, cunhada e nora, arrumando, limpando, servindo, conversando e rindo dá uma sensação de segurança, de paz e de tranqüilidade que só a casa da gente traz. E quando tem um monte de gente fazendo isso junto, desta forma, esta sensação é maior ainda, como se a gente estivesse fazendo a coisa certa na hora certa e no lugar certo. Tudo tão perfeito que em 7 horas seguidas, nem as crianças incomodaram... a isto eu chamo de celebração da vida e da razão de estarmos vivos... Obrigado meu Deus ...

sábado, 15 de setembro de 2007

Botequim

Por Marcos Veiga, o Kiko.
Botequim – s. m. Estabelecimento comercial onde se servem bebidas em geral (bebidas alcoólicas, refrigerantes, café, etc.) e pequenos lanches; bar – Novo Aurélio – Século XXI – 3ª Impressão – Ed. Nova Fronteira.
O grande Aurélio Buarque de Holanda Ferreira que me desculpe, mas botequim é muito mais do que isso.
Botequim é local de encontros e desencontros; de amores e ódios; de alegrias e tristezas; de avenças e desavenças; de fofocas e conspirações; de malandros e otários, de interessantes e chatos; de intelectuais e nem tanto; de todas as raças, crenças e preferências sexuais. É o espaço mais democrático do planeta, ou melhor é divinamente anárquico. Fala, escuta ou simplesmente observa quem quiser, como quiser e na hora que quiser. Sem interferências, sem incomodar. Não precisa ser convidado. Senta, se apresenta, conta um causo e, quando menos esperar, já faz parte da turma.
Discute-se de tudo: de religião a cibernética, sempre interrelacionando qualquer coisa com mulheres, política e futebol e, parafraseando o grande filósofo contemporâneo Dadá Maravilha, sempre encontra-se a solucionática para a problemática.
Lugar maravilhoso motivo de muitas uniões e, infelizmente, de separações, mas que nem por isso perde o charme e a dignidade.
Outrora espaço apenas de machos, mas que nossas bravas e belas mulheres conquistaram o direito de freqüentar, para alegria de alguns e tristeza de outros tantos. E, por meio dessas contradições, o botequim segue altivo, sereno, soberbo e imortal.
E se além de tudo isso o chopp for de boa qualidade e geladíssimo, os salgadinhos sequinhos e crocantes, o sanduíche de pernil encantar e o garçon for um pouco atrapalhado e tiver um nome ou apelido engraçado, parabéns você encontrou o botequim perfeito. Espalhe, conte para todo mundo e volte sempre.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

É isso aí´!

Não podia dar em outra coisa a votação do Senado. Afinal, quem é que não tem um amigo pra que quebrar um galho??? E quem é que não tem um rolo aí por fora??? Só porque o cara tem um amigo lobista que paga a pensão da amante e umas contas de boi que não fecham, vão tirar o cara da presidência do Senado? Ele deve ter virado para o resto da cambada e falado:
- Bom, fecharam bem as portas aí? O negócio é o seguinte: Vocês querem me tirar daqui por causa disso? E se eu contasse o que vocês fizeram então?
- E tem mais, semana que vem eu volto para o trono!!!
É ou não é?
Portanto está liberado.
Ter amante pode. O duro é arrumar um amigo pra pagar a pensão dela.... E convencer a titular de que foi só um deslize...
Sonegar imposto e ocultar suas fontes de renda também... aliás isso é muito mais fácil, não tem de quem esconder, manda sair no Jornal Nacional que não dá em nada....

domingo, 9 de setembro de 2007

Picanha é no Manolinho



Geralmente, quando eu quero comer uma picanha, eu vou e faço. A única que me faz sair de casa pra ir comer é a do Manolinho. Não tem igual..., nem a minha. Ele segue um padrão único. Dá para imaginar um bar estilo fumacinha que sirva picanha bovina argentina, picanha suína, picanha de cabrito e Salmão grelhado? É..., este é o Manolinho. Completando o cardápio, coração de frango, lingüiça, agrião, farofa, molho de cebola, pãozinho e sorvete.... e só... Só o essencial. Quem quer comer mais do que isso é porque não gosta de churrasco... E não precisa de mais nada mesmo porque a cerveja estupidamente gelada completa com perfeição qualquer coisa que deixe a desejar. É em São Vicente? É pequeno? Fica cheio? Não tem ar-condicionado? Demora para atender?... Não tem problema, vale à pena... e muito. Não esqueça que é um bar tipo Fumacinha, só que não tem carne igual na Baixada. Por isso que quem conhece volta sempre. O atendimento quase pessoal do Manolinho e a descontração do ambiente familiar faz com que você se sinta numa churrascada no quintal de casa. Quer coisa melhor? Manolinho – Na primeira quadra da R.Duque de Caxias, que começa em frente ao castelinho do 2º BC de São Vicente, na Av. Antonio Emerich. Mais fotos no Album de Fotos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Oba, é feriado...

Mais um feriado e tem gente que acha ruim... Bom, tem gente que acha ruim de tudo...
Eu, como bom brasileiro, adoro um feriado, principalmente daqueles que emendam... Eu não sou japonês nem sueco, oras!!! Já fiz as contas, juntando os feriados e as emendadas vão dar 31 dias de folga este ano... vale umas férias, porque férias mesmo eu não sei mais o que é isso desde que comecei a trabalhar. Nem imagino o que seja ficar 30 dias de papo para o ar... aliás, acho que se fizesse isso provavelmente não voltava mais para o trabalho...
Mas eu queria falar sobre o feriado... Feriado do que mesmo? Independência? Independência do que? Só mudou de dono, a exploração é a mesma!!!
Mas chega de reclamar, o que eu queria mesmo falar é que estas datas de feriados parecem que não tem mais razão de ser, basta ser feriado e pronto!!! Carnaval, ninguém pula mais, só vejo pela TV. Tiradentes, Proclamação da República, Dia da Independência parece piada... só serve para as crianças fazerem trabalhinho para a escola... Depois vem Sexta feira Santa, Corpos Christi, Dia de Nossa Senhora Aparecida e Finados... todo mundo vira monge e vai meditar em volta de alguma churrasqueira... Fora Natal e Ano novo que é quando a gente junta toda a família para cozinhar, comer, beber e falar mal das cunhadas!!!
Parece que as datas em si mesmo não tem mais significado algum, o importante mesmo é ficar sem trabalhar... mas também, depois de tanto ralar, comemorar o que? Quero mais é ficar sem fazer nada... Bom feriado..., dia do que mesmo?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Como é bom andar...

Hoje, (e quase sempre), acordei com um monte de coisas atazanando minha cabeça... tinha uns quatro ou cinco problemas para resolver e não sabia por onde começar. Antes das 6:00 já estava com o pé na areia. No primeiro canal já tinha resolvido o primeiro problema, no segundo já tinha a solução para mais um e quando cheguei no canal 6 já tinha esquecido dos outros... não é demais???
Bem que os médicos têm razão nesse ponto. Lembro quando fui ao cardiologista e ele perguntou:
- O senhor faz esporte?
- Sim, claro, jogo bola todo fim de semana.... (pensei comigo... pô, esse cara não está vendo meu físico?), e ele retrucou:
- E durante a semana?
- Durante a semana não dá, né doutror?
- Ah, então o senhor é sedentário...
- Sedentário? Eu trabalho que nem um doido o dia inteiro... (sedentário é a tua avó... pensei... acho que vou dar uma voadora nesse cara... )
- Sr. Marcão, veja bem, é preferível o senhor andar 30 minutos três vezes por semana do que jogar bola uma vez por semana...
- Pô, mas são 90 minutos e olha que não é moleza, eu corro pra caramba ... (ah se eu pegasse esse cara lá no futebol...)
-É mas desse jeito o senhor vai acabar tendo um enfarte.
- Bem, espera aí... quer dizer que se eu fizer isso que o senhor está falando o senhor tira esse “sedentário” aí do meu prontuário?
- Perfeitamente...
E mal sabia ele que eu só jogava o futebol para depois poder ir tomar uma cervejinha com os amigos...
Bem que valeu o sacrifício. Sinto-me bem mais disposto, coloco minha cabeça em ordem nestes minutos que estou sozinho, piso na areia, vejo o sol nascer e não preciso chutar mais ninguém para tomar minhas cervas... Ahhh, e como é bom morar em Santos...

sábado, 1 de setembro de 2007

Precisa-se de um Super-Herói

Estou aqui lendo um artigo que recebi de um leitor (valeu Ismael), que trata sobre as mordomias dos deputados Federais... é de enojar... principalmente quando a gente vê estes caras na TV... aliás, acho que eu não estou mais com raiva destes caras, eu estou é com ódio dos que votaram neles... bem diz a frase que recebi esta semana do meu amigo Caio Druso: “Quem decide a eleição neste país não é quem lê jornal, mas quem limpa a bunda com ele”.
Do outro lado do congresso, o presidente do Senado, (lembrem-se, que ele é o 3º homem na hierarquia do País, sendo que o 2º tá gagá, mas não é bobo, e o 1º nem preciso dizer mais nada), pagava um cala-boca para a amante com dinheiro de lobista profissional... (e a tadinha, vai ter que sair peladona da playboy para se sustentar), o cara não tem nenhum negócio lícito, nenhuma conta dele fecha, (que esculhambação...) e não conseguem tirar o homem de lá nem a pau...
E um cretino de um Ministro do Supremo confessa que votaram com a faca no pescoço... já pensou se a imprensa e a sociedade não apertassem eles? O que seria da gente? Sem esquecer que graças à faca no pescoço, aceitaram a acusação contra a cúpula do atual presidente da República por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e formação de quadrilha... coitado do Marcola, ficou com inveja, traficantezinho de m...
Engraçado que antes eu tinha mais medo de bandido armado... pelo menos destes eu sei como me defender...
Será que não tem um, somente um cara com um pingo, somente um pingo de vergonha na cara que se revolte contra tudo isso e diga a verdade? Pelo amor de Deus... Todos mentem???
Acho que nós precisamos de um Herói, de um Super-Herói, destes paladinos da justiça, destes que a gente não tenha dúvida sobre ele, destes que a gente tenha certeza de que está do lado do bem... e acima do mal, lembram disso???