sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Amizade é Coisa Séria

É engraçado como eu sinto as pessoas. A relação com as pessoas. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas eu sinto as pessoas. Aliás acho que todo mundo sente isso só que muitas vezes não se dão conta e nem tempo para isto. Se bem que eu nem devia estar me vangloriando tanto assim porque posso errar.
Mas geralmente eu acerto. Muito geralmente. Praticamente sempre. Se eu gosto ou não gosto de alguém isso já fica claro logo na primeira vez. E uma amizade é para sempre, como aconteceu ontem.
Conheci uma mulher há 7 anos atrás quando realizamos um evento. Ela, Super-profissional, fazia parte de uma firma de São Paulo que veio a Santos para realizar o primeiro Congresso no Mendes Convention Center. Aliás, o primeiro tudo, porque ainda não havia sido inaugurado e a tarefa era nossa. Nossa não, mais deles do que minha, eu apenas era o elo de ligação entre a Firma de Eventos e a Associação que eu representava.
Tinha tudo para dar errado. O Mendes não estava pronto (havia apenas o compromisso de ficar pronto para o Congresso), vários detalhes estruturais do prédio estavam inadequados, a Presidente da minha associação pirou e queria melar o Congresso e a distância, não apenas física, mas principalmente intelectual entre a firma de São Paulo e a nós caiçaras causaram um desgaste quase mortal. E ainda o tempo que corria contra... datas e prazos.
Mas desde a primeira reunião eu gostei do dono da Firma e desta sua funcionária, que havia sido contratada por ele para fazer o evento com a gente. Esta mulher que foi a responsável por todo o evento praticamente mudou para Santos e viveu por 4 meses nosso Congresso. Por causa dela e de todo seu esforço e inteligência o Congresso vingou e foi um grande sucesso. E agora, 7 anos depois tive a honra de revê-la e de ouvir com um grande sorriso que estava muito feliz em me ver, e me apresentou a seu marido dizendo: “este é que é o meu grande amigo Marcão, que indicou o Paquito que a gente não teve coragem de entrar...”
Mal sabe ela que a felicidade maior era a minha. Que desde então sou seu fã, e que fiquei só assistindo o show que ela deu na montagem daquele congresso assumindo e concentrando absolutamente tudo e praticamente só. Eu admiro demais pessoas competentes, pessoas honestas, pessoas transparentes, pessoas do bem, do coração. E que sorte quando podemos tê-las como amigas. Isso só nos enobrece. É como se ganhássemos um MBA para nosso currículo. Isso é muito sério. Amizade é coisa séria. A relação entre as pessoas é uma coisa muito séria. E a relação com as pessoas que admiramos em torno da amizade e do bem é algo para sempre. Com elas podemos contar. Por isto é tão sério, tão mágico e divino.

sábado, 24 de novembro de 2007

El Tranvia - São Paulo

Voltei ao El Tranvia...
Como fui violentamente seduzido na primeira vez que o visitei, nesta segunda me contive para observar com mais cuidado e ser o mais imparcial possível.
O El Tranvia é uma churrascaria Uruguaia que fica perto do Pacaembu. Sabe que eu adoro um lugar diferente, e poder conhecer uma churrascaria típica uruguaia é algo que eu não perderia... e voltar lá para conferir tudinho antes de publicar no Blog foi delicioso e de uma gentileza muito grande proporcionada pelo pai do meu cunhado, o Sr. Walter (esse sabe das coisas).
Mas tem alguns detalhes... nas duas vezes que fui ao El Tranvia, não gostei do bar. Não por causa do serviço ou dos petiscos ou da cerveja Norteña maravilhosa que tomamos esperando a mesa, mas do espaço em si. Ele é imenso, com um pé direito alto, e até um mezanino com exposição de quadros... mas sei lá achei ele estranho, meio pesado, com muita madeira, e não tem nada a ver com o restante do restaurante. São dois ambientes muito diferentes e isso não faz bem para minha cabeça nem para o meu estômago... Mas depois do bar, quando entrei e dei de cara com um balcão onde você pode sentar e comer de frente para churrasqueira, e logo depois um quintal com fonte, luz natural, plantas, me senti em casa, ou melhor, em outro país... mesmo sem conhecer o Uruguai... e aí entrei no clima.




Na primeira vez sentamos neste quintal. São dois salões desta forma (eu chamaria de Vivenda). O ambiente é agradabilíssimo para comer um churrasco. As mesas grandes rededondas permitem que grupos de até umas 8 pessoas possam sentar um de frente para o outro. Na segunda vez sentei em um salão fechado, não recomendo. Se é para ir ao El Tranvia, o lugar é o quintal.
Bem, mesmo como convidado do Sr. Walter (que vai lá uma vez por semana) a mocinha não preparou a mesa como ele pediu. E alguns pequenos detalhes de serviço escorregaram, mas nada que comprometa o almoço. Mas vá com tempo sobrando e paciência... e cuidado com os Domingos...
Mas e a carne?
É de cair o queixo. E não sou apenas eu que o digo. Meu amigo Mesquitinha, grande gourmet e boêmio dos bons, também acha que é a melhor carne de São Paulo.
Mas vamos lá...
Na primeira vez, quase estraguei o almoço do quintal inteiro... Pedi o Rim Grelhado. Isso mesmo, rim de boi grelhado... eu adoro rim, mas a maioria das pessoas se incomoda com o cheiro de xixi que ele exala... e este veio bem fedorento... mas “tava bom prá burro...” Nem sei o que os outros pediram, porque eu caí matando no rim e não queria mais nada...
Na segunda vez segui meu instinto e pedi o Matambre (capa da costela recheada), não estava mal, mas não vale à pena. Aí fui petiscar os outros pedidos...
A Tapa de Cuadril (picanha), também não recomendo, tem picanhas melhores...
Mas quando experimentei o Bife Ancho, meu Deus, o que que era aquilo??? Nunca comi coisa tão maravilhosa... que sabor, que textura, que carne, acho que nem de boi devia ser, acho que era de alguma mulher, e de uma bem gostosona...
Agora no El Tranvia só quero Bife Ancho. É Bife Ancho e mais alguma coisa...
E tem também uma linguicinha no vinho de entrada, hummm, e polenta, mandioca, provoleta, fraldinha, cordeiro... e outras iguarias que ainda não experimentei, mas voltarei... nossa, que fome...
Só que não é rodízio. Então, preste bem atenção aos pedidos para não desperdiçar nem comida e nem dinheiro, porque se bobear, dança.
Se bem que para São Paulo, pelo ambiente, o serviço, a carne a cerveja e o quintal, o preço é bem normal. E vale o passeio... (El Tranvia – R. Conselheiro Brotero, 903 – São Paulo – Tel.3667-8108 – http://www.eltranvia.com.br/. Mais fotos no meu Album de fotos com endereço mais abaixo (estão melhores do que as do site deles)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Se eu fosse o Dunga... (para os Boleiros)

Se eu fosse o Dunga, eu chamaria o Jean, o Lúcio, o Ronaldinho Gaúcho, o Kaká e o Robinho para uma conversa à portas fechadas...
Chegaria para o Jean e o Lúcio e diria o seguinte:
- Na defesa eu só confio em vocês dois. Os dois laterais estão muito mal, nem atacam e nem defendem... e a marcação do meio com o Mineiro e o Gilberto Silva está uma desgraça... Todas as bolas sobram para os adversários que passeiam como querem pelo nosso meio campo... Vocês têm alguma sugestão?
Aí eu viraria para o Kaká, o Ronaldinho e o Robinho e diria o seguinte:
- Meus filhos, vocês são as maiores estrelas do time e provavelmente de todo o Planeta no momento. Qualquer técnico, por mais idiota que fosse, escalaria vocês três se tivesse vocês no time, até o Zagallo... mas não está dando certo... O time não ataca e nem defende direito com vocês juntos, vocês têm alguma sugestão para resolver isto?
Sozinho o Dunga não vai acertar o time, nem a pau... se ele não dividir esta responsabilidade com os jogadores e ouvir o que eles têm a dizer, vai continuar essa porcaria que a gente está vendo... as partes do time não se encaixam, cada um joga por si para tentar defender sua vaga, e o Dunga querendo passar o que não sabe, tenta inutilmente impor uma tática que ninguém escuta, nem entende...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Amigos de Escola

Há uns 5 anos atrás fui a um destes encontros de colegas de escola. Colegas que não via há 23 anos... Isso mesmo, depois que terminei o colegial, a grande maioria quase absoluta nunca mais vi. Cada um tomou seu rumo na busca do diploma universitário e dos desafios que a vida nos preparava... mas também nunca tínhamos marcado nenhum encontro né , como é que a gente ia ser ver???
Bom, o encontro em si foi um sucesso total... Foi muita gente, de várias classes e da mesma época... Foram alguns professores, nossa Diretora (Floriscena, que elegância, que classe, que sabedoria, sempre acima de qualquer dúvida, não havia pergunta sem resposta convincente, essa mulher deveria ser Presidente da República), e um monte de ex-alunos e alunas e mais esposas (os) e filhos...
Reinou um clima de alegria e emoção tão grande, que nem naquela época de escola havia tido. Parecia que o amadurecimento e tudo o que havíamos passado nestes anos nos fizeram dar o real valor que a Escola e os colegas tiveram em nossas vidas. Foi realmente emocionante. Tanto que de lá para cá todos os anos temos nos reunidos, às vezes até duas vezes por ano.
Bem, de tudo isso, o mais marcante para mim é a nossa relação. É incrível, mas o tempo não apagou a amizade, a intimidade e mesmo a antipatia que tínhamos mesmo sem nos ver há mais de 20 anos: os chatos continuam chatos e os colegas pelos quais eu tinha admiração continuam tendo todo o meu respeito ou maior, mas rever a todos foi, além da emoção, uma grande revelação.
Digo isso porque agora vejo com grande clareza a importância que estas pessoas tiveram em minha vida, em minha formação, em meu caráter, em minhas idéias, até eu chegar em quem sou hoje. Algo que, claro, entre 12 e 17 anos não fazia a menor idéia, mas que hoje me toca.
Lembra quando a mãe da gente perguntava: Filho quem é esse menino que você está andando junto? Hoje não tem lição? Que folga é essa? O que que aconteceu na escola que você está com essa cara? Se você não estudar eu vou te tirar dessa escola... e eu fui estudar, porque eu não queria mudar de escola, e agora sei porque.
Porque na minha escola, tinham muitas pessoas que eu admirava e outras que eu até invejava, e todos foram exemplos que procurei seguir e fonte de onde extraí quem sou hoje... eles eram essenciais para mim e eu nem imaginava porque... eu não queria perdê-los... eu queria ir para a escola, eu queria, eu precisava vê-los... E agora, só agora, tudo faz sentido... e poder resgatar isto e ainda por cima reviver esta relação é simplesmente maravilhoso...
A todos eles, todo o meu respeito e admiração. Sem vocês não sei quem eu seria. E saibam que eu sou um cara muito feliz... Ah, a escola era o Colégio Oswaldo Cruz, ou Oswaldão para os íntimos...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Esse Petróleo é nosso???

Estou aqui lendo que o Brasil descobriu uma jazida gigante de petróleo em área ultraprofunda...
O que significa ultraprofunda?
Eu lembro do Ultra man..
Mas Ultra-Profunda, deve ser profunda prá xuxu... Já sei, tão profunda que os caras alcançaram o outro lado do mundo e estão pegando o petróleo lá dos árabes... fizeram um rabicho, uma ligação clandestina... só pode ser...
Quando os árabes se derem conta, vão ficar sem nada e se procurarem vão achar um furinho lá no fundo da jazida deles, ligado direto aqui na Petrobrás...
Aliás, eu gostaria que essa turma que entende de petróleo me respondesse umas coisas:
- Se o Papai do Céu lá em cima colocou petróleo no meio da terra, será que não é para lubrificar alguma coisa lá dentro?
- Será que de tanto tirar petróleo, não vai ter uma hora que a engrenagem vai engripar?
- Ou será que a terra não vai murchar?
- E se o petróleo é proveniente da decomposição de fósseis, será que não era melhor a gente voltar a enterrar as pessoas debaixo da terra ao invés de cremá-las? Como é que vai se formar mais petróleo sem a matéria prima?
O duro é que os caras acham que acharam uma jazida gigante, lá na casa do cacete, não tiraram nem uma gota e o Lula que tá mais prá cana do que prá petróleo já quer entrar na Opep... quanta cretinice...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Histórias da nossa Cidade - Vôlei de Praia - Santos sempre inovando...

Por Mesquitinha (Carlos Eduardo Veiga Mesquita)
Em 1969, eu, Mesquitinha, organizei O Primeiro Campeonato de Duplas de Vôlei em Santos, certamente o primeiro do Estado e um dos primeiros do país. O curioso foi que nesta competição, 20 anos antes da regulamentação internacional, foi abolida a “vantagem” e os pontos foram corridos.
A reportagem anexa de A Tribuna foi feita por Walter Rozzo um dos pioneiros da crítica especializada nesse esporte do jornalismo brasileiro. Participaram Campos Mello F.C., Clube Atlético Santista, Dínamo Voley Club, Paraná Mate Club ( Mesquita/Moacir Rebelo dos Santos ), Rêde do Batista, entre outros. Peirão / Zé Luis Manivela foram campeões e a dupla vice é bem conhecida do Náutico P. C. Everaldo/Norivaldo)
Outro fato interessante foi que Arizinho, na época jogador do Botafogo do Rio do time que tinha Bebeto de Oliveira e Nusman, hoje presidente CBV, assistiu às semifinais.
Observação: Há 10 anos defendo que o tenis tem que ter um saque, e não dois.
Colaborador: CARLOS EDUARDO V. MESQUITA

domingo, 4 de novembro de 2007

O Bom Veneza

Comer churrasco em Santos não é uma tarefa das mais fáceis. Principalmente para meu paladar e o paladar dos que conhecem o churrasco que eu faço... O Restaurante Veneza é um dos que eu recomendo para comer um churrasquinho, mas sempre é bom tomar alguns cuidados:
1. Nunca peça espeto misto. Não existe churrasqueira (e nem churrasqueiro) no mundo que consigam assar contra-filet, liguiça e frango no mesmo espeto e ao mesmo tempo. Alguma coisa vai ficar crua ou alguma coisa vai ficar torrada... não sei porque insistem com isso... Quer servir um espeto misto? Então faça um espeto para cada bicho.
2. A costela tanto do Veneza como a do Costelão deixam muito a desejar... não dá para fazer uma costela de boi que fique boa em menos do que 3 horas... portanto, esqueçam...
3. A picanha do Veneza também não é a do meu gosto... eu prefiro a carne fresca e não a maturada...
Mas o Veneza tem pontos fortes, e a salada de entrada com mollho de cebola é o maior deles... e o que comer com a salada???
No Veneza eu prefiro pedir os espetos aperitivos do que os pratos. É o que chamam “entradas”. Recomendo a lingüiça aperitivo e o filet (mignon) aperitivo... deliciosos... eu também gosto da costelinha de porco e do coração de frango,... e tem também o queijo assado. E dá para pedir meias porções para experimentar de tudo... Mas é bom negociar com o garçom antes para acertar os preços...
Tem também um espeto que é especial, o de “Meca na Brasa”... é animal... E tem pizzas, feijoada e outros pratos também....
Complementando o ambiente, Cerveja bem gelada, bom atendimento, ambiente familiar e simples, pratos bem servidos com preços honestos e uma mousse de chocolate de sobremesa que é maravilhooooosa...
RestauranteVeneza – Av. Washington Luiz, 407 – Santos – Tel: (13) 3239-6685