terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil, País da Copa 2014

Oba, daqui a 7 anos teremos uma copa aqui no nosso país...
Vai ser a maior farra... Se quando foi na Coréia e no Japão, no outro lado do mundo fizemos a maior zona, imagina sendo aqui??? Todas as pessoas que eu conheço que foram à uma Copa, adoraram...
Muitos questionam se temos condição de sediarmos a copa... claro que se a copa fosse hoje, não teríamos, mas com 7 anos para se preparar... dá tranquilo, brasileiro não deixa tudo para a última hora mesmo???
Quem foi no Panamericano no Rio disse que o que fizeram lá não deixava nada a desejar para nenhum país do mundo... e além de empresários, publicitários e toda a ordem de organizadores que dispomos, temos ainda um povo maravilhoso que adora receber estrangeiros... vai ser uma baita festa.
Claro que os pilantras de plantão vão meter a mão grande na grana, que deverá ser bem maior do que a roubada no Panamericano, mas o Brasil tem tanto dinheiro que vai dar e sobrar... E vai que até lá a justiça tome vergonha na cara e coloque o Ricardo Teixeira, o Carlos Nuzman e mais toda a cambada que segura estes caras em seus cargos na cadeia??? Já pensaram??? Aí vai sobrar dinheiro para colocar escada rolante nas arquibancadas e ar-condicionado nos campos...
Mas falando sério, espero que com a copa os brasileiros enxerguem a vocação turística que nosso país tem, que aprendam definitivamente a importância de receber bem o turista, e que os turistas deixem de ter receio de vir até aqui.
Além da série de reformas em estádios, aeroportos, meios de transportes, de comunicação, hotéis, segurança e tudo mais... eu espero que haja uma grande transformação no próprio brasileiro, em sua auto-estima, ao ver que somos capazes de realizar algo tão grandioso, ao ter orgulho de ver tantas pessoas do mundo inteiro ficando boqueabertos com nossa beleza e se divertindo com a gente, que vejam coisas boas são possíveis e podem estar ao alcance de todos... e assim acreditarem em si mesmos e no Brasil... Que Deus nos ilumine e nos livre de todos os males até lá..., amém...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Churrasquinho Família


Esta foto que meu cunhado Cidão tirou ficou tão linda que merece uma postagem só para ela...
Vejam que sensibilidade, que textura, que contraste de sombras e cores... tão perfeito que dá água na boca... e parabéns para meu irmão Maurício e meus cunhados Cid e Rogério... família é isso...

Futebol na TV ou no Campo???

Eu sempre gostei de ir ao Campo de Futebol.... porque no campo você realmente vê quem joga e quem não joga, a colocação do jogador em campo, a distribuição das equipes, e a beleza e a plasticidade das grandes jogadas... mas isso na época em que existia futebol... só que agora está difícil... Assistir ao vivo é emocionante e arrepiante, principalmente quando você vê um jogador diferenciado fazendo magia com a bola e vestindo a camisa do time que você ama. Lembro claramente do Aylton Lira cobrando faltas e lançando, a categoria do Pita, a rapidez do Juari, os dribles do João Paulo, e mais recentemente das pedaladas do Robinho... Mas só dá para ir ao campo quando o artista é bom. Não dá para ver show de gente ruim... Mesmo assim todo início de campeonato eu tento prestigiar e vou ao campo para conhecer o time, ver os novos jogadores... mas está triste... O futebol agora é só força e correria... e a maioria dos gols sai sem querer... jogada bonita acho que aparece uma por mês... Neste time do Santos então, acho que uma por semestre... O jogo termina e você fica mais irritado do que se tivesse assistido ao Jornal Nacional...
E agora, nem xingar mais a gente pode... Antes pelo menos a gente dava risada tirando o sarro dos cabeças de bagre, agora não, o Luxemburgo olha feio para trás, o pessoal da social acha ruim... Os associados e torcedores têm que "prestigiar e incentivar o time"..., tenha paciência, temos mesmo é que orar, isso sim... Então para não me irritar com o time, nem xingar o Luxemburgo e nem arrumar briga na social, eu vou assistir o jogo em um boteco tomando cerveja... pelo menos lá eu posso dar risada e matar a sede...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Benemerências

Terça, eu e minha banda fomos tocar em uma festa para arrecadar fundos para uma entidade que mantém uma creche para 40 crianças... A festa estava bem cheia... Mas o mais legal foi a quantidade de pessoas que trabalharam no evento...
Além do rapaz que doou a comida, um delicioso Nhoque, (aliás vale a propagando, foi o Toni, da “Pasta de Toni” que fica na praça da alimentação do Shopping Miramar)... tinha mais um monte de gente do Rotary Monte Serrat... e tantos outros voluntários como nós que não pertencemos a nada... apenas queríamos ajudar...
E fiquei pensando:
Quantas entidades beneficentes devem ter em Santos?
Quantos voluntários devem trabalhar em creches, associações, orfanatos, e que tais?
E quantas crianças, jovens, idosos e pessoas especiais será que recebem ajuda?
E no Brasil?
E quantas pessoas já não participaram de algum evento para ajudar alguma entidade?
E já pensou se de uma hora para outra todo mundo resolvesse parar de ajudar ou se estas entidades parassem de funcionar???
Que caos...
Oh Brasilzão..., oh povo bom..., a gente sempre dá um jeitinho prá tudo....

domingo, 21 de outubro de 2007

Quem acertar tudo o que tem no meu prato ganha um chopp no Heinz...

Resposta no final da próxima crônica

Eu e o Estrela

Realmente eu acho que eu ando meio chato mesmo... Minhas irmãs, minhas cunhadas e minha prima estão falando isso há umas duas semanas... pensei que não mas elas têm razão mesmo.... Ando tão ranzinza que preferi nem escrever muito para não azedar o dia de mais ninguém, mas eu não agüento... lá vai ácido pra todo lado...
Eu não sei direito por que, mas eu não gosto do Estrela..., é esse mesmo, o Estrela de Ouro lá da Ponta da Praia...
Todo mundo gosta, menos eu. Primeiro eu achava ruim do barulho que fazia no ginásio de todo mundo comendo, falando, batendo prato, arrastando cadeira... eu odeio comer com esse barulho de ginásio...
Aí, abriram uns espaços lá fora, ao ar livre, de frente para o mar, bela paisagem da entrada do porto, playground excelente para a criançada poder ficar brincando enquanto a gente come, cerveja Original geladinha, muito legal,... mas eu continuo não gostando... e olha que nem fila tinha... mas já sei, eu nunca gostei da comida...
Está certo que nas últimas vezes que eu fui foi para comer no Kilo... E comida de Kilo não é muito fácil de acertar... e lá eu nunca gostei... tá bom, quem sabe lá o bom seja a comida Japonesa.... mas quando eu quero comer uma comidinha japonesa, eu quero comer em um ambiente mais gostosinho, tranqüilo, relax, meia luz, bem diferente do que no Estrela... aliás, estou aceitando sugestões de locais para comer comida Japonesa aqui em Santos, porque o Maykai lá da rua Minas Gerais que eu gostava fechou...
Ah, e se ninguém conseguiu advinhar tudo o que eu comi aí vai... Casquinha de Siri, Paella, Tainha recheada, Tainha grelhada, Camarão, Manjubinha, trilha, Tempurá e Polenta Frita.... além de estar tudo frio, não gostei de nada... nem do sorvete... nossa, como eu tô chato...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

É ruim, mas é bom...

Coincidentemente, depois de tanto meter o pau nessa corrupção toda do Brasil que me tirou até a vontade de falar sobre o dia das crianças e do professor, nem bem começa a semana e conversando com uma paciente ela me conta que a filha, arquiteta e muito bem estabilizada nos EUA, em Orlando, não vê a hora de voltar para o Brasil... Casada com um americano, dois filhos, mas não agüenta mais de saudades... da família, dos amigos, de um churrasco, da praia, e dessa zona toda daqui... e quer voltar para Santos.
E outro amigo que escreveu dizendo que mesmo agora morando lá em Porto Alegre, super bem remunerado nessa transferência, também não agüenta mais de saudades... e o terceiro, este paciente, que saiu de Santos metendo o pau na cidade, e que ia para Blumenau, porque lá sim é lugar civilizado, de gente politizada, educada,... e com uma sociedade fechada, discriminadora, muito diferente daquela que ele conhecia quando ia de férias... Não vê a hora de voltar para Santos...
Pensei em tantas pessoas que precisam sair de sua terra natal para buscar novas oportunidades... Acho que sempre ficam pensando no dia em que voltarão para casa... Seria bom demais se a gente conseguisse melhorar tudo isto aqui para que ninguém mais tenha que partir... a coisa não está fácil, está jogo duro e às vezes bem ruim mesmo, mas nada como a terra da gente...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Corrompido Indgado

Nada como seguir o instinto... Hoje, feriadão, eu podia até ficar em casa de papo pro ar, mas resolvi sair e ver gente. É, tem dia que eu quero ver gente, sem marcar nada, sair e trombar com algum conhecido qualquer para falar sobre qualquer coisa... E aqui em Santos tem essa facilidade. Se você quer encontrar alguém conhecido, você sabe aonde ir. Eis que antes de sair de casa, toca o telefone e meu amigo Dodói me chama para tomar um choppinho lá no Último Gole com o Nilceu e a Bete, velhos e grandes amigos de Faculdade. Beleza, perfeito, queria ver gente e já tenho até encontro marcado... tomei treiszinhos e estava pagando a conta para ir encontrar a família na praia quando passa outro amigo que estava indo para o mesmo lugar que eu ... e aí que começa a história propriamente dita...
Como eu, ele havia trabalhado de manhã, mesmo sendo feriado, e ia encontrar a família na praia. Caminhávamos pela beira d’água enaltecendo a beleza das mulheres brasileiras e do privilégio de morarmos e trabalharmos em uma terra abençoada onde nascemos e vivemos com nossa família e amigos quando ele de repente se transformou, ficou louco da vida lembrando da grana que tinha que dar por fora para desembaraçar praticamente todos os despachos para navios. Ele é despachante aduaneiro e embarca mercadorias e fornece produtos para os navios diariamente... e paga rigorosamente todos os impostos exigidos... e paga religiosamente o “por fora” para a coisa andar, em média R$ 50,00 para cada R$ 500,00 que recebe... esta é a tabela da propina. Propina não, “empurrãozinho”, porque se não os funcionários da Receita Federal começam a criar dificuldades e a atrasar o desembaraço... é isso aí... a gente paga imposto pra burro, ou melhor, que nem uns burros, sustenta o salário dessa gente toda que tem férias, 13º e aposentadoria integral e mesmo pagando tudo direitinho, ainda tem que dar um por fora para os cretinos apenas fazerem o trabalho para o qual recebem... É revoltante... mas se ele não faz isso, a coisa não anda e ainda vem outro e leva o dele... o pior é que isto ocorre em todas as esferas públicas. Exemplos atrás de exemplos.... e claro, quem está dentro não fala nada para não perder a boquinha, o máximo que dizem é: “não tem jeito mesmo”.
Tenho outro amigo, que por sinal não é nenhum santo, que descolou uma boquinha para trabalhar no departamento de obras da prefeitura... ele me disse:
Marcão, aquilo lá é um nojo... é todo mundo mordendo na cara dura... fico até com vergonha... logo eu... Um monte de gente, funcionário sobrando, mal tem espaço para se ficar em pé, e não fazem nada, só se alvoroçam quando aparece alguma coisinha extra...”
É isso aí, nós otários ralando para ser honestos sustentando uma máquina podre e os ratos nojentos, bandidos travestidos de funcionários públicos, canalhas da lei, se engalfinhando sem o mínimo de pudor por migalhas e propinas... ah se Deus realmente é justo, vão apodrecer doentes por aqui mesmo antes de alcançarem o inferno... Saravá...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Festa à Fantasia dos Insistentes

Eu nunca fui muito de festa à fantasia... até o dia em que fizemos a nossa primeira dos Insistentes. O legal é que uma festa como essa começa bem antes, nas idéias e possibilidades. Só aí já dá assunto pra chuchu e a imaginação viaja a duzentos mil... Depois quando começamos a formar os grupos... é porque ninguém quer sair na rua fantasiado e pagar um mico sozinho. Aí começa outra discussão, e se a gente fosse de... Depois começa a procura e a montagem da fantasia, até chegar na prova da fantasia, os retoques finais e pronto, o grande dia. Normalmente a turma já se encontra para uma concentração, afinal sair de cara limpa fantasiado não é para qualquer um..., e todo mundo quer chegar junto... e no final das contas, a festa mesmo passa rápido demais...
É muito gostoso sentir e curtir o espírito alegre que fica no ar e no sorriso das pessoas. Todo mundo chega feliz, querendo mostrar sua criação, interpretando teatralmente e dando vida ao seu personagem. E como disse uma amiga minha, há uma integração tão grande que todos se interagem formando um quadro único, inexplicável e inimaginável, dentro desta noite encantada onde todos só querem se divertir e o show principal fica por conta dos convidados. Um brinca com o outro, elogia, tira o sarro, questiona, tira foto, abraça como se fossem amigos de longa data, sem nunca terem se visto. Parece que para cada um mostrar quem realmente é precisa se fantasiar. E haja fígado, não só para a cachaça, mas principalmente para agüentar as risadas... Pena que hoje a gente só se lembre de se desarmar nestes raros momentos... que tenhamos outros porque a vida é uma festa... Ah, mais fotos da festa à fantasia no site dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O Bar Astor - SP



Agora sim: a Revista Veja dividiu em diversas categorias os Melhores Bares da Cidade de São Paulo 2007/2008. E na categoria Melhor Cozinha (de Bar) o Astor foi o escolhido... e eu muito metido, já fui lá. E realmente o prêmio é mais que merecido. O bar em si já vale o passeio. Um belo balcão, que dá para morar... ou petiscar enquanto se espera uma mesa, com uma prateleira de Red Label de cair o queixo. Os espelhos escritos nas colunas, os lustres, o colorido dos cartazes nas paredes, os janelões, o salão quadrado e o mosaico do chão, formam um ambiente propício para passar horas e horas petiscando e tomando chopp (do nível do irmão mais velho, o “Original” do mesmo dono). Comi Cabrito com risoto de Açafrão, File a Oswaldo Aranha (no alho) e o Estrogonoff Astor. Cada um melhor do que o outro. Os pratos são individuais, mas fartos e os preços honestos. Só que dá vontade de comer todo o cardápio. Quero voltar lá para experimentar o croquete de mortadela e o mexido de lingüiça e gorgonzola para comer com pão... e mais o Bacalhau á Moda, a Língua com Purê, e ... (Mais fotos, inclusive do cardápio no Álbum de Fotos do Marcão) O Astor fica na Rua Delvina, 163, Vila Madalena – http://www.barastor.com.br/.