quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo

Então... passada a ressaca do natal já tem outra parada forte pela frente...
Tem gente que se controla no natal para no reveillon meter o pé e a cabeça na jaca... eu já vou com tudo nas duas... e com mais uma outra festa no meio que é melhor nem comentar no momento, portanto, computando tudo, são três baladas em 7 dias e eu ainda estou inteiraço... isso sim é que é triatleta...
Mas vamos ao ano novo.
Novas promessas, novas esperanças e novos métodos para se alcançar os sonhos, porque na verdade os sonhos não são tão novos assim, são os mesmos que não conseguimos alcançar no ano passado...
E vai ver é esse o problema. Não é que não realizamos nossos sonhos e planejamentos, eles é que estavam errados...
Portanto é melhor trocar os sonhos por uns mais novos, e quem sabe mais modernos, assim provavelmente as esperanças sejam ainda mais fortes e aí sim consigamos realizar nossos desejos.
Mas tenho visto que este negócio de sonhar e planejar está cada vez mais difícil.
Para se ter uma idéia, nestes 10 dias que tirei de folga percebi que consegui ficar sem fazer nada mesmo para sentar e ler um livro e pensar na vida por umas 3 horas... ou seja, nas outras 237 horas restantes eu tinha alguma obrigação para fazer...
Como é que dá para planejar alguma coisa assim???
Imagina quando eu voltar ao trabalho na semana que vem...
É..., esse tem sido meu problema mesmo, e talvez de muita gente... não temos mais tempo para pensar na vida, nas coisas boas da vida, e nos planejamentos futuros... ou a gente já pega algum pensamento pronto do tipo franchising ou vai indo no atropelo para ver no que vai dar...
Que vida louca, hein?
Já sei o que quero para o ano que vem:
Ter mais tempo pra pensar na vida e em meus sonhos...
E vocês?
Um bom ano, muitos sonhos e grandes realizações!!!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Saudação comum, quase que automática nesta época. Mas o que será que estão me desejando? E que “Feliz Natal” é este que eu desejo tanto aos outros?
Parando um pouco para pensar, o Natal é uma festa cristã, a festa de comemoração do nascimento de Jesus, aquele que era o filho de Deus que veio para nos salvar... lembram?
Comemoração esta tão importante que praticamente todos que conheço se reúnem para isso. Pais reúnem os filhos, avós reúnem os netos, filhos reúnem-se à família, tios, primos, cunhadas, cunhados, genros, noras sogras, sogros, amigos e amigas, todos juntos comemoram com uma grande festa o nascimento do Salvador...
O Salvador veio, nos livrou dos pecados e nos abriu a porta do Paraíso para vivermos por toda eternidade longe dessa loucura que nós mesmos construímos e destruímos todos os dias...
Mas será que basta comemorarmos com uma baita festa seu nascimento? Não parece pouco, só comemorar por comemorar?
O que será que poderíamos fazer para compensá-lo por tudo isso que ele fez or nós?
Porque dinheiro mesmo não precisaremos levar, (ainda bem, porque acho que um pedaço no paraíso não tem preço) também nem adianta levar uma lembrancinha, nem um whisky, nem cerveja e nem um lanchinho... Acho que nada disso dá para levar...
Então, se eu não vou levar nada, talvez eu possa deixar alguma coisa, mas algo que realmente tenha um grande valor, um valor à altura do que o Salvador fez por nós... e talvez aí sim esteja a importância de desejarmos do fundo do nosso coração um “Feliz Natal”...
Talvez este seja o momento de pararmos um pouco, voltarmos para dentro de nós, de sentir aquele negócio que fala dentro de nós e deixar que este sentimento seja transmitido aos outros.
Se Deus é isto e ele está em nós, em nossa alma, vamos transmiti-lo, e desejarmos que em cada um renasça uma salvação, um sopro de força divino que venha livrar a quem saudamos. Livrar do peso, da angústia, da dor, do desamor, da raiva, da dúvida, da falta de fé, da solidão, e da sua tristeza... enfim, livrá-lo para ser livre.
Livre para amar, para ser quem é, para viver na plenitude de seus sentimentos puros e verdadeiros, livre para sorrir, chorar, desejar, sonhar... e livre para ser feliz... e livre para sentir sua própria alma e sua própria vida.
Acho que desejando isso, e querendo isso, já vai estar bom de mais, não é???
Feliz Salvação, Feliz dia do Salvador, Feliz nascimento de uma nova esperança, de uma nova vida, e um Feliz Natal!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Já viu alguém chorar por um Político?

Eu vi... e foi com meus próprio olhos que vi e ouvi uma figura política sendo homenageada pelo povo em pleno velório.
Foi muito bonito, aliás, foi mesmo lindo e emocionante ver a espontaneidade de pessoas simples, mas muito simples mesmo falando, se emocionando e chorando ao contar como minha avó e meu avô os ajudaram em Diadema.
Era o velório da minha avó, a D. Sílvia, de 92 anos que acabara de falecer, 7 anos depois de um derrame que a deixou sem movimentos, sem falar e sem entender o que estava acontecendo..., apesar de sentirmos que em muitos momentos ela nos reconhecia e correspondia...
E foram 7 anos que ela esteve longe da cidade que ela e meu avô ajudaram a fundar e a construir.
Diadema era um bairro de São Bernardo do Campo e meu avô, o Prof. Evandro, se elegeu vereador com a intenção de suprir as necessidades da região. Nesta época, meu avô e o pai de um dos presentes iam à cavalo para a sessão da câmara... isso mesmo, à cavalo, e não era no velho oeste, nem no século XV, isso foi apenas há 50 anos atrás... e lá estavam pessoas contando para gente o que meu avô e minha avó fizeram não apenas pela cidade, mas principalmente por cada um, pessoalmente.
No meu ouvido, ali ao lado da minha avó, vinham me contar suas histórias:
- Está vendo aquela moça ali... ela tinha 5 irmãos... eu fui até a casa da sua avó pedir ajuda porque estava entrando água na casa dela e a mãe dela não sabia o que fazer... Sua avó encheu o carro de comida, roupa, cobertor, saco plástico, madeira, tudo que deu e a gente foi correndo prá lá... se não fosse ela não ia sobrar ninguém...
- O senhor é neto da D. Sílvia, né? Então, eu estou vivo graças a ela. Na minha casa todo mundo estava com sarampo e a minha mãe nem sabia o que era isso. Uma comadre da minha mãe levou a D. Sílvia lá no nosso barraco; ela pegou a gente, levou todo mundo para o hospital, consertou a nossa casa, arranjou emprego para minha mãe, colocou todos nós na escola e agora, oh, todo mundo tá por aí...
- Então, queria falar uma coisa... a sua avó fez a gente ser gente. Ela arranjou emprego para minha mãe, fez eu e meu irmão estudar, ela foi no meu casamento, meu irmão fez faculdade... e a gente deve tudo a ela...
- Essa é a Maria... vem cá Maria... esse é o neto da D. Sílvia... então, a mãe da Maria morreu quando ela tinha 6 anos e ela e os irmãos ficavam na rua porque o pai delas saía para trabalhar e as crianças não tinham ninguém que olhasse por elas... Fui falar com a D. Sílvia e ela foi lá no barraco deles e colocou todo mundo na escola...
- Isso mesmo, e ai da gente se faltasse... no dia seguinte lá tava ela no nosso barraco dando a maior bronca... e a gente ia voando prá escola...
E logo que o padre fez a benção, ele perguntou se alguém queria falar alguma coisa...
O velório foi na Câmara dos Vereadores, com vários deles presentes, inclusive o próximo prefeito e ninguém falou nada... aquele silêncio, até que uma senhora, de óculos escuro,chegou ao lado do caixão e apesar de toda simplicidade, com a maior segurança falou:
- Eu quero falar o seguinte: Eu estou muito triste, mas muito triste mesmo porque a D. Sílvia foi a mulher mais importante que essa cidade já teve. Ela e o Prof. Evandro trouxeram a escola, o hospital, ajudaram um monte de gente, fez a cidade crescer, arranjou emprego para todo mundo e é uma tristeza muito grande perder alguém como ela. Eu só vim aqui para agradecer a tudo que ela fez por mim e minha família. Se não fossem eles a gente não ia ser ninguém...
Logo depois mais duas pessoas tentaram falar e não se contiveram em choro...
Os Políticos?... Ora os políticos, ninguém abriu a boca... o que poderiam falar? Quem falou foi o povo. Quem discursou foram as pessoas da cidade, os cidadãos que até hoje guardam na memória aqueles que lhes estenderam a mão sem pedir nada em troca.
Que ajudavam pelo simples fato de fazerem e desejarem o bem de uma comunidade, de um bairro e de uma cidade... um pouco diferente do que a gente vê hoje por aí, né?
Nunca imaginei que tivesse a oportunidade de sentir tanto orgulho na minha vida... e orgulho de ter uma avó vereadora e um avô prefeito... quem diria...
Sílvia Ramos Esquível e Evandro Caiaffa Esquível... descansem em paz e olhem por todos nós.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ex ambulante hoje é o Rei do Fast Food

Por Carlos Eduardo Mesquita, o Mesquitinha.

O portuga Manoel começou vendendo Panetone e Ovo de Páscoa na base compre um leve três, fruto de saldo de estoque de comerciantes que super dimensionaram as compras. Instalado numa banqueta no Largo Treze / Santo Amaro que devido à um Terminal de Onibus, e agora Metrô , transitam oitocentas mil pessoas diariamente. Depois, alí perto e com mais dois sócios minoritários que estão com ele até hoje, compraram a Padaria Quinze de Novembro, e a partir de então, ficou famoso na colônia lusa como Manézinho da Quinze.
O segundo passo foi montar a primeiro Graal , o Petropen na Régis Bitencourt, hoje essa rede se estende de Porto Alegre até a região dos Lagos / RJ, com quarenta e duas lojas. Aplicando a teoria que é melhor comprar empresas do que pagar muito imposto de renda, passou a ser dono do Pinguim, Giovanetti, Rede América de Lanchonetes, Churrascaria Barbacoa ( cinco no Brasil e duas no Japão ) e Barra Grill.
Progrediu implantando lojas Graal em terrenos com arrendamento por trinta anos onde os proprietários tem participação no faturamento bruto, tipo o Posto do Gugu na Castelo. Os gerentes tem autonomia e também percentual sob o faturamento. Instalou banheiros dignos da freqüência da Rainha Elisabeth pois é a mulher que decide qual posto deve parar. Escolheu pontos meios de viagem o que provocou parada de ônibus. Criou Marca para cada segmento alimentício, uma para a Casa de Café, uma para Hamburgers atrativa para crianças. Postos de Gasolina os quais tem reresentatividade primordial na lucratividade. Na Dutra, comprou o Clube dos Quinhentos, o Itatiaia, e em Rezende construiu um Shopping na marginal da estrada que atende o pessoal em trânsito e à própria população incluindo um terminal de ônibus urbano no sub solo, o shopping está na pista sentido SP, mas ao lado de um viaduto o fluxo contrário tem acesso e retorno.
O km 53, na Castelo sentido ída para Sorocaba é hoje a melhor casa de comida portuguesa . COMO É SALGADO O PRÊÇO, NÃO O BACALHAU , a minha sugestão é um lanche no balcão : UM BOLINHO , UMA LASCA TAMBÉM DE BACALHAU, UM CHOPP PRETO E UM CLARO , POR VINTE E CINCO REAIS. Fica vizinho á um Graal que tem UM MARRECO RECHEADO IGUALZINHO AO DE JOINVILLE., mas não vende bebida alcoólica. O km 53 vende, pois Manézinho seguindo conselhos de um patrício aqui de Santos, hoteleiro e emprendedor imobiliário , comprou os sete vereadores da cidadezinha abrigante que decretaram a lateral ser uma rua dessa cidade e portanto fóra da lei sêca. Conta a lenda que ele estava no Graal ao lado, onde estacionou um ônibus da delegação da Portuguesa de Desportos e dois diretores também donos de Padaria disseram Oh Pá ! , porque não montas uma casa de bacalhau, a brincadeira martelou a cabeça até montar.
Hoje, esse português (burro) só toca construção ou reforma de helicóptero nove meses do ano, os outros três, curte o litoral da sua terra natal

sábado, 13 de dezembro de 2008

Museu do Futebol no Pacaembu, simplesmente IMPERDÍVEL

(Por Mesquitinha, o Carlos Eduardo Mesquita)

Primeiramente, atenção para o horário de funcionamento, de terça a domingo das 9 hs até 17 hs, estacionamento à R$ 4,00 por seis horas na Praça Charles Miller.
Mais um obra do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a TV Globo, assim como o também Fantástico Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, ambos interativos e indescritíveis, agradando homens e mulheres de todas as idades, de todas as crenças e nacionalidade, despertando curiosidade cultural principalmente nas crianças e adolecentes os quais praticam além de games, jogos de exigência física.
José Serra acompanha futebol desde pequenino quando era levado por seu tio ao Palestra Itália, daí a grande afinidade com o nosso Prefeito Papa, corneteiro das cadeiras sociais, vizinho de Aldo Rebelo deputado federal ex presidente da Câmara Federal o homem que elegeu Ademir da Guia na legislação passada à Vereador, Serra ficou famoso quando gritou : Felipão Retranqueiro, e o mesmo até hoje não o perdoou.
Como fã do Futebol e automaticamente de Pelé está investindo no Museu em construção no Valongo, que por sinal na cerimônia da pedra fundamental na presença do Rei, Zito (na minha opinião o segundo melhor jogador que o Santos F.C. já teve), Pepe, Dorval, Mengálvio, recordou em seu discurso gol por gol do memorável jogo contra o Palmeiras 7 x 6 que está no Museu.
Eu me lembro que numa quarta à noite escutei no rádio esse jogo acompanhado de meu irmão Luiz Antonio que na época era palmeirense e hoje em homenagem aos filhos Pedro Henrique e João Marcos é Santista de ir com a camisa do Peixe aos Estádios. Gente com esse propósito, verba gorda, e a tecnologia da Globo só poderia ser esse Museu um show de bola, a começar pela escolha do local, o Estádio mais simpático, central, charmoso, saudoso, o melhor para assistir um jogo de futebol, que eu sempre disse : o melhor ingresso do mundo é uma numerada coberta no Pacaembu. E onde fica? Entrada ao lado do portão principal, ocupando os vestiários antigos e a churrascaria que havia no primeiro andar, onde eu marcava de encontrar antes do jogo com Paulinho do Iraque e Tonhão. No térreo, vizinho tem uma loja de material esportivo e venda de livros de futebol com o nome Roxos e Fanáticos e UM BAR TEMÁTICO COM CHOPP BRAHMA, MESAS E CADEIRAS, CREPES, SANDUICHES INCREMENTADOS, MASSAS, PORÇÕES, COMIDINHAS, SUCOS E SHAKES, E UMA EXELENTE DOCERIA.
O que mais me impressionou no Museu foi assitir vários trechos de Brasil x Uruguai em 1950, ver a arquibancada do Maracanã com o publico desde a chegada em pé, daí a razão de duzentos mil torcedores, primeiro a comemorar pois o Brasil fez o primeiro gol no final do primeiro tempo e jogávamos pelo empate, e depois emudecida e em lágrimas indo embora, incluindo Orlandinho de Freitas, Alcir Alba, João Guerra de Figueiredo e sua esposa e a minha queridíssima tia Zefinha que me deixou neste 2008
Mas, para um fecho de ouro o recomendável e pertíssimo, é o EL TRANVIA, A MELHOR CARNE E CHURRASCARIA Á LA CARTE DE SP, Uruguaia que é melhor do que a Argentina, com grelha que sobe e desce de acordo com intensidade do braseiro, e um piano bar aconchegante na entrada. Esse local, rua Conselheiro Brotero 903, tel 36678108, www.eltranvia.com.br, é um beco de rua onde o proprietário começou com duas casas, vizinho tinha um sapateiro, e depois foi comprando as outras.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Giovannetti - Campinas

Nada como a tradição.
Fui à Campinas fazer um curso de três dias e tinha só uma noite para fazer uma incursão de pesquisa... mas com tantas opções não estava fácil escolher um único bar... Em qual ir?
O melhor Boteco? O eleito pela Vejinha foi o City Bar Lanches, ou seria melhor ir no eleito o melhor Happy Hour, o “Nosso Bar”, ou o melhor salgado, o Cação Chopperia, ou o melhor para petiscar, o “Empório do Nono”, sem contar os outros indicados que pareciam também bastante interessantes: Estação São Bento, Catedral do Chopp, Cervejaria Universitária, Jockey Piano Bar, Empório Dona Bella, Estação Santa Fé
No fim, usei meu instinto animal... um animal acuado é verdade, mas animal... acuado porque andar por Campinas não é nada fácil. A Cidade está tão grande quanto São Paulo com pontilhões, viadutos, subidas, descidas e um monte de contra mão, mas o que mais me embaralhou foram as avenidas todas muito parecidas... então procurei o boteco mais fácil para ir, e para voltar é claro... e lá estava ele, o “Giovannetti” do Largo do Rosário, na Rua General Osório... que charme, que imponência e quanta tradição, que vem desde 1937...
Sozinho é triste beber, né? Eu também acho... mas tudo pelo bem do nosso blog e do meu estômago. Se bem que foi mais fácil do que eu esperava. O primeiro chopp desceu que nem Qui-suco. Como no Heins, antes que aquele restinho de chopp acabasse, o garçom já estava ao meu lado com outro, muito bem tirado, com o colarinho no ponto e a temperatura ideal. Não é à toa que foi eleito como o “Melhor Chopp” da cidade.
Dei uma geral no cardápio, e mais outra e parei nos Croquetes de carne chamados “Rolha”... e não podia ter nome melhor. Por R$ 2,60, pedi logo três, o garçom olhou levantou a pestana anotou e se foi... e aí eu pensei:
Será que eu pedi pouco?
Nossa, na hora que veio o Croquete eu entendi porque o nome era Rolha... um tolete de uns 15cm de comprimento que ai ai ai... mas com a fome que eu estava e o chopp gelado, desceu tranqüilo...
Tomei um fôlego, tomei mais chopp, e parti para a escolha do prato final... Conforme havia previamente pesquisado, outro título do Giovannetti foi o de “Melhor Sanduíche” então vamos lá... e na dúvida entre tantas sugestões pedi para o garçom, que até então estava indo tão bem no serviço, para dar o voto final:
- Doutor, este aqui é o meu predileto, apontando para o “Lingüiça Bragança”...
Na hora que veio outro baita sanduba eu pensei: “Nossa, agora não vai dar...”
Mas não tenho palavras para dizer o prazer que o sabor daquela lingüiça de Bragança com mussarela, tomate e rúcula me proporcionou...
O sanduíche veio servido em uma travessa do tamanho dele, e já todo fatiado em gomos do tamanho exato para devora-los um a um... perfeito.
Não consegui parar de comer, estava bom demais... e olha que não era fome não porque eu já tinha traçado três Rolhas... um espetáculo... e assino embaixo a escolha do Júri de Campinas... parabéns!Bom, não deu para ir a mais nenhum lugar, porque só o Giovannetti tem mais três casas, e pelo site, uma mais linda que a outra (www.giovannetti.com.br) ... então fica para a próxima ou para as dicas dos nossos leitores...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Festa à Fantasia 2008

Mais um ano... 10 de banda e 5 de Festa à Fantasia... e valeu muito à pena.
Todas as festas são boas, mas todas causam um desgaste incrível... desde a escolha da data até a hora que ela chega :
- Será que a gente vai conseguir vender os convites?
- Será que vai dar para pagar as contas?
- Será o pessoal vai gostar?
E a resposta começa com o primeiro convidado chegando e sorrindo e por aí em diante até a alegria contagiar a todos como na foto de cima...
Nosso prazer é esse. Ver nossos amigos e pessoas que nunca vimos curtindo, rindo à toa, se divertindo e soltando a emoção que fica quase sempre presa dentro da gente... Muito obrigado a todos que os convidados que proporcionaram mais um ano de realização...

Mais fotos da Festa à Fantasia no site dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br/

domingo, 23 de novembro de 2008

10 motivos para você vir na nossa Festa à Fantasia para comemorar o aniversário de 10 anos da minha Banda :

  1. A Festa é em um Sábado... (nesse agora, dia 29/11)
  2. O Sérgião Trocou de Barbeiro (finalmente) e está com um look modernérrrriiiimooo
  3. Os preços dos convites são ridículos (R$10,00 meninas e R$15,00 meninos)
  4. A Angélica trocou o Personal Trainer, está um xuxuzinho... e vai arrebentar com sua fantasia de... (não posso falar...)
  5. O Paulinho Blank voltou para a Banda e está arrebentando na Guitarra
  6. O lugar da festa é muito legal, com ar-condicionado perfeito, em um prédio histórico com um pé direito enorme, tudo muito bonito e um serviço excelente... (Typographia Brasil, na Rua XV)
  7. O Dodoi trocou de manicure... (sem comentários)
  8. Vai ter serviço de Vallet por R$ 10,00 na porta.
  9. O Marcão trocou de Boteco
  10. E essa Crise já encheu o saco, então vamos encher a cara e se divertir, é ou não é???

Não Percam, os últimos convites ... É só escrever para o Marcão aqui que eu reservo para você: blogassodomarcao@uol.com.br.

E se você quiser ver como foi nossa festa ano passado nesta mesma casa, click no nosso site www.insistentes.com.br/index1.html e acesse "Festa à FAntasia 2007".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

V Festa à Fantasia

Prezado Leitor, essa você não pode perder... Comemorando 10 anos de Banda, a nossa Quinta Festa a Fantasia... Click na Foto para ver todo o cartaz...



Espero todos vocês por lá!!!

sábado, 15 de novembro de 2008

Nasce uma Chef

Um dia desses da semana, chego em casa correndo para almoçar depois de uma manhã daquelas no consultório e sou barrado na porta da cozinha:
- Paiê, tá proibido de entrar na cozinha, só na hora que a gente chamar... vai ver televisão lá na sala...
Nossa, eu morrendo de fome e aquelas duas aprontando alguma coisa lá na cozinha...
Mas tudo bem, fui tranquilamente me trocar e aguardar a convocação...
Estas surpresas são legais, né?
Quase chorei... Será que está nascendo uma “Chef” dentro da minha própria casa???
Está aí, o primeiro prato especialmente preparado pela futura e renomada “Grand Chef de Cuisine”.



- Pô Paiê, você desarrumou tudo!!!
- Mas não era pra comer???
- Era, mas eu demorei tanto pra fazer e você comeu tão rápido...
Tá vendo a sensibilidade da Chef???

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Carré

Chega uma fase na vida onde a gente acha que já sabe tudo, já viu tudo e já experimentou de tudo...
Aí vem o Naldinho com um Carré de Cordeiro, gentilmente cedido pelo Dias, com um tempero que pelo amor de Deus... Quase joguei as picanhas fora...
Nossa, que maravilha... também, olha a apresentação...
Não parecem aquelas bailarinas do Royal Ballet, todas perfiladas com as perninhas prá cima???



Naldinho, você é demais... Sem contar com a cerveja que você nos trouxe... Um brinde ao seu bom gosto...


Não são muitos, mas eu tenho cada amigo que eu vou te falar, viu...

O Melhor Chopp da minha Vida

Por Carlos Eduardo V. Mesquita - o Mesquitinha

Foi no ALEMÃO DE ITÚ. Bar Steiner, rua Paula Souza 575, tel 19- 40224284 (www.bardoalemao.com.br ) fundado em 1940.
Ele não se vendeu por mesas, cadeiras, fachada, para nenhuma empresa em troca de exclusividade. Tem quatro choppeiras enormes cobertas de gelo: uma Itaipava, outra Schincariol, Antarctica e Germânia, e eu fui direto na Itaipaiva , no próprio balcão ao lado da choppeira, servido pelo chopeiro tirador que era um artista, eliminando a distancia percorrida pelo garçom e o tempo que aguarda pra encher a bandeja, com três dedos de colarinho espesso daqueles que você joga um palito e ele fica em pé.GENTE o fator circunstancial tem peso de no mínimo 50% nas nossas análises e opiniões. Era uma tarde sol de fritar ovo no asfalto, 15 hs da tarde, sem almoçar e com sede de deserto, indo para Conchas com o meu amigo Toni Pereira , pelo caminho antigo margeando o rio Tietê, quando depois de termos orado na Capela dos Tropeiros em Pirapóra do Bom Jesus, exclamei : vamos comer o filé à parmegianna no Alemão de Itú ! Depois de tomar um outro de cada marca comentei, è claro que o melhor é sempre o primeiro copo , o oposto ao wisky que fica melhor depois do terceiro gole, a tarde de sol etc, etc, e o velho companheiro de viagem...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Salvador 2

Por Eramis Júnior

Seguindo em Salvador: Ficamos hospedados na casa de um amigo a beira mar na praia de ITACIMIRIM 10 km antes da Praia do Forte e a 2km do Eco ResortVilla Galé, um nota 10 da região. Lá conhecemos a barraca de praia de PAULINHO CACHAÇA (o nome já diz tudo) .
Tomamos uma maravilhosa caipirinha de fruta do conde que fui obrigado a tomar 3 de tão deliciosa...
para acompanhar esta delicia pedimos biju recheado de queijo de coalho com orégano...
Mais uma especialidade da barraca escondidinho de carne de siri mole e outro de carne de sol, dos deuses.
Não preciso nem falar do ponto da cerveja a beira mar zero grau.Preços ridículos perto dos nossos, a caipirinha R$ 6,00 a garrafa de cerveja R$3,00.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Salvador 1

(Por Eramis Júnior)

Em minha viagem a Salvador, fui conhecer o Restaurante Bar Recanto da Lua Cheia no bairro de Pedra Furada atrás da igreja do Bonfim.





Com uma vista maravilhosa para a ilha de Itaparica.
Na foto uns dos pratos mais pedidos do local Moqueca de camarão com pirão e farinha amarela acompanhado lógico daquela pimentinha bem quente.
A cerveja é aquela que vem trincando de gelada. Como lá nunca chove e nem faz frio, não da para tomar só uma garrafa

domingo, 26 de outubro de 2008

Segurança

Não é dos assuntos mais apetitosos, mas como aconteceu com uma amiga minha não posso ficar sem multiplicar as idéias.
Esta minha amiga estava no carro, em frente ao seu prédio, na rua Bolivar, esperando seu filho de 12 anos descer para saírem.
Chega um distinto pilantra de bicicleta, chinelo, shorts e camiseta, saca o revólver, bate no vidro e insiste que ela o abra.
Ela calmamente abaixa o vidro e ele aponta o revólver para sua cabeça pedindo dinheiro e o celular se não ele atirava.
Como ela tentou ser o mais calma possível em seus movimentos o distinto não parava de ameaçá-la. Ele pegou os R$ 10,00 que ela tinha na bolsa, o celular e foi embora pedalando calmamente.
Ela respirou aliviada, e chorou sem parar e está em choque até agora... 10 dias depois...
E novamente com lágrimas nos olhos me disse:
- Mas o meu filho desceu logo depois que o cara saiu... Já pensou se ele descesse antes?
E eu debruçado sobre todo meu equilíbrio e estupidez, falei:
- Você tem que dar Graças a Deus que não aconteceu mais nada...
- Claro, mas por que eu tenho que conviver com isso? Eu tenho que achar isso normal? Não posso ter carro importado, não posso sair com jóia, meu filho não pode sair com um tênis novo, de bicicleta, eu nem posso ficar no carro embaixo do meu prédio... Isso está certo? Trabalho, ralo que nem uma doida para ter uma condição estável, comprar as coisas que eu quero, que meu filho quer e só podemos usá-las em casa?
E eu até agora estou com esse negócio na minha cabeça... que conceito doido é este que nós criamos, né?
Temos que nos precaver o tempo todo... nosso país é uma arapuca... em cada esquina um ladrão esperando uma vítima... fora os doidos mais perigosos...
E nós passivamente vamos nos adaptando e aceitando cada agressão como se isso fosse o normal...
Certo que há uma contingência enorme em volta de tudo isto, mas até quando vamos esperar uma mudança???
E esta foi uma história com final feliz... e as outras???

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Maceió - Escolhendo o Hotel

Viajar é sempre bom, né? Pra mim então que adoro fazer uma pesquisa antes de ir então é melhor ainda, porque a viagem já começa bem antes...
Que hotel ficar?
Minha preferência inicial era o Jatiúca, porque eu queria mordomia, turma de recreação, sombra e não me mexer muito... Outra opção era o Ritz Lagoa da Anta, novinho, muito bonito, ao lado do Jatiúca com uma piscina muito melhor do que o do Jatiúca e o preço ídem... beleza... resolvido ou um ou outro. Fácil, não?
Não!
Jatiúca, lotado. Lugar só nas hiper-mega suítes de preços idem.
E o Ritz, lotado, tem lista de espera.... dá para acreditar?
E que outra opção?
Outro hotel mais próximo a estes é o Maceió Atlantic Suítes... mas... lista de espera também... Todo mundo, como eu (mas com mais antecedência), aproveitou o feriado do dia do professor para viajar com a família...
Minha opção ainda era Maceió,que minha esposa não conhecia e onde estive há 21 anos atrás... então vamos aguardar com fé que a vaga virá...
E para isso tenho que agradecer a Júlia, minha agente de viagem... ela é porreta...
E como minha prima já havia ido no ano passado no Ritz eu fui ouvi-la:
- O hotel Ritz é muito bom, mas fica meio longe de tudo... eu tinha que ir andando até perto do Atlantic para comer...
E tudo veio a calhar, porque o único que vagou foi o Atlantic Suítes, antigo Meliá.
Depois fui visitar os outros dois hotéis.
O Jatiúca me lembrou muito o Casa Grande Hotel, quando existia aqui no Guarujá. Uma área verde enorme, coqueiros, sombra, e a areia da praia na porta do hotel... Mas perde na piscina que ainda deve ser a mesma da inauguração...
O Ritz tem uma piscina maravilhosa, lazer e recreação e tudo mais novinhos.
E o Maceió Atlantic Suítes, onde fiquei, está com algumas reformas em andamento, mas a piscina era muito boa, os quartos das suítes simples, mas amplos, uma cama ótima, um bom banheiro, e perto de tudo... de tudo que é bom para se comer... e lá fui eu...

domingo, 19 de outubro de 2008

Maceió – Rangos e Petiscos...

A cada dia tenho mais e mais a certeza de que casei com a mulher certa.
Ali, olhando aquele mar verde, com o sol desenhando a sombra dos coqueiros na areia fofa e avermelhada e o vento macio batendo em seu rosto iluminado ela vira pra mim e sussurra ao meu ouvido:
- Amor..., aonde a gente vai jantar hoje?
Isso bateu fundo no meu coração... me arrepiou todo e eu já entendendo suas intenções respondi:
- Querida, você quer peixe, carne ou massa?
Lindo isso, né?
O amor é isso gente... essa afinidade e cumplicidade de prazeres e desejos... afinal toda minha pesquisa, meu Blog e minhas incursões serviam para que?
E quando eu já ia atacar algum prato ela mesma já me lembrava:
- Já fotografou?
Viu o que é dualidade?
Mas vamos lá...
Antes de mais nada, quero lembrá-los que o mundo realmente está globalizado. Há 21 anos atrás, para se comer em Maceió, era um sufoco... as opções eram poucas e idênticas, do tipo peixe e camarão... Churrascaria e Pizzaria, nem pensar... Hoje tem de tudo. De Suschi à comida por quilo... com restaurantes lindos e super bem montados tranquilamente ao nível dos de São Paulo... Santos então ficou pra trás faz tempo... infelizmente...
Primeiro dia, fui na dica da minha prima, em frente ao meu Hotel, uma Cantina do tipo italiana... o Massarella (R. José P. Magalhães, 271) ... Uma delícia de lugar e de comida. E deu para ver pela freqüência que é um lugar de preferência das boas famílias locais para comer massas e pizzas... cheio todos os dias... atendimento de primeira, três ambientes, inclusive um no quintal... entradas de pães e outros antepastos italianos.
Atacamos de Saladinha com pedaços grelhados de frango para minha querida esposa...


E Nhoque com filet à Parmegiana para minha querida filhinha... e para o Papai:



Segundo dia, depois de caminhar pela praia da Ponta Verde, lá na ponta mesmo, quase virando para a Pajuçara, fomos ao “Carlitos”, um mega quiosque na beira da praia.
E utlizando todo meu conhecimento e experiência virei para o garçon e disse:
- Meu amigo, o que você sugere para a gente?
- Doutor, para sua filha, um talharim ao sugo com filet. E para o casal: Filet de Lagosta Crocante com Camarão e Alcaparras, arroz e legumes na manteiga...
- Hummm, por favor, me deixe consultá-las...
Consultá-las nada, eu queria mesmo é saber o preço dessa lagosta, tá louco?
Mas não achei e chamei o garçon:
- Oh amigão, eu não achei esta Lagosta aqui no cardápio...
- Então doutor, esse prato é o especial da casa, só servimos aos amigos, não tem no cardápio, serve muito bem a duas pessoas e custa R$ 50,00...
- Então manda...

Nem preciso dizer muita coisa, né? São pedaços de lagostin, cortados em tocos passados na farinha e fritos... nossa, um estrago... E comer ali, na areia da praia... foi demais... aí lembrei dos nossos quiosques daqui de Santos... que pobreza... que raiva... que vergonha... mas vamos falar de coisa boa...
Dia seguinte, seguindo a dica da Revista Veja Maceió fui conhecer o “Melhor Chopp da Cidade”... tá pensando que eu sou bobo?
“Alagoana” (R. Deputado Luiz Gonzaga Coutinho), lindo, um baita de um bar chocante, cuidadosamente decorado, um chopp excelente e a comida muito boa... Um brinde ao capricho e ao bom gosto:

Atacamos de Picanha, macaxeira frita com torresmo, arroz e feijão verde

ah, e uns bolinhos de carne seca com macaxeira e um caldinho de lagosta para dar uma quebrada...



Assino embaixo a escolha da Veja...
Quarto dia, de carro na mão, fomos para as praias do sul e na volta, fomos à Massagueira, uma vila de pescadores com vários barzinhos na beira da Lagoa Manguaba... Que lugar bucólico... parecia filme ou o nosso litoral norte há anos e anos atrás...

Saindo de Maceió, para as praias do sul, a 15 Km do centro, depois da segunda ponte, apesar de não ter placa tem uma baita casa de material de construção na pista com o nome “Massagueira” e uma estradinha à direita de duas pistas asfaltadas... entrei e fui indo... Lá no final achei o "Bar do Pato"...

Pela minha pesquisa era o com melhor infra e realmente é verdade... Bom preço, ótima comida, e um lugar inesquecível principalmente para fugir da bagunça da praia do Francês...
Para a Mamãe, camarões fritos e para a filhinha, carangueijo...




E para o Papai, a especialidade da casa: Pato na Cerveja... hummmm


Quinto dia, petisco na areia... essa foi no chutômetro. Barraca da Tia Nice, na praia Sonho Verde:
Isca de Frango para a filhota e Camarão Crocante para os papais... de baixo do coqueiro, que delícia...

À noite, outro chutômetro... Minha esposa queria carne, e pela dica da Vejinha, fomos até a Melhor carne de Maceió, o “Grato Steakhouse”... meu..., nós não estávamos trajados adequadamente para o local... talvez eu nem tivesse roupa para tal... o maior chiquê... então vamos rodar... a filhota já quase dormindo, a mulher faminta e nervosa... fui beirando a avenida da Praia de Pajuçara procurando a minha segunda opção de Carne, mas a cara do lugar não agradou e tinha até mudado de nome... então vimos o “Parmegianno”. Um típico restaurante para pegar Turista, no meio da praia de Pajuçara, mas que estava cheio e com uma cara simpática... Entrei bem desconfiado, mas me surpreendeu muito positivamente:
Prato infantil: Macarrão, purê de batata e bife (quer coisa melhor?)
E para nós, Filet com brócolis ao alho e óleo... Claro que não era nenhum Almeida, mas para quem estava no Nordeste, e não tinha roupa e nem $$ para ir no “The Best”, estava ótimo...
E deixei para o último dia o “Melhor Boteco de Maceió”, segundo a Vejinha Maceió... o “Boteco Tradicional”.
Com o endereço na mão peguei o táxi.
- Travessa Jatiúca? Conheço não essa rua doutor...
- Mas vamos lá que eu vi no mapa e sei onde é...
E nada.... rodamos mais um pouco... paramos em um ponto com um monte de taxista e ninguém conhecia nem o Boteco nem a rua... mas no caminho, passamos pelo “Escritório”, na R. Luiz Gonzaga Coutinho e estava lotado...
Que bar iria estar lotado numa sexta feira às quatro horas da tarde???
Então fomos lá... Cerveja estupidamente gelada...

- E qual a sugestão, amigão?
- Doutor, para o senhor vai bem uma Carne seca desfiada, com macaxeira cosida e queijo Coalho...
- Então manda...
Nossa, que delícia... com uma manteguinha de garrafa então???

E à noite, para fechar com chave de ouro, voltamos ao Massarella, para mais um Nhoquezinho...
Ah, uma dica, nunca deixe para visitar o seu boteco preferido no último dia. Depois voltando à pesquisar na net, achei outro endereço, que provavelmente seria o certo do Boteco Tradicional... mas vai ficar para a próxima...

Maceió, a cidade e as Praias...

Tinha visitado Maceió há 21 anos atrás com amigos da Faculdade e voltei agora... nem preciso dizer a diferença que houve. Antes, dali da Ponta Verde para frente era terra... agora uma baita avenida com prédios lindíssimos, ciclovia, calçadão e quiosques maravilhosos.


Os prédios até 7 andares, a ciclovia e o calçadão todo reformado e lotado de gente caminhando... O cooper globalizou também... Seis da manhã, tinha mais gente andando no calçadão do que na Avenida Paulista meio dia...
E os quiosques.... Além do “Carlitos” na Ponta Verde, (que adoramos), na Pajuçara tem o “Lopana” que via todo dia cedo na minha caminhada, lindíssimo, transadíssimo, com ar condicionado e tudo, indicado pela Vejinha como o “Melhor Bar de Praia”, (e deve ser mesmo)... mas que não consegui ir...
Outra coisa que me chamou a atenção foi que muita gente pára o carro e desce com roupa de escritório para tomar seu café da manhã nos quiosquinhos menores... E os grupos de caminhada, 5, 6 andando e conversando sobre a vida, a política da cidade e os negócios...
Ali na orla da praia de Ponta Verde à Jatiúca, parecia algo assim como a Riviera de São Lourenço dentro de São Paulo... sacou?



Bom eu continuo gostando da Ponta Verde. Dizem que está poluída, mas para quem mergulha em Santos, ali era o Caribe. Claro que o vento é meio chato, deixa a água agitada e um pouco turva, mas só o visual verde já encanta... e também não sei se venta o ano inteiro... agora em outubro ventava um pouco...
Também fui fazer o passeio de jangada até as piscinas naturais de Pajuçara para minha filha e minha esposa conhecerem... Quem nunca foi, precisa ver. O contraste do mar e da jangada com a cidade ali na cara é imperdível... mas uma vez na vida basta...



Andar pela cidade de carro não é difícil. Me confundi no começo com as placas de contra-mão, que na verdade são de mão, ou seja, elas indicam aonde você pode virar e não aonde não pode...
Eu gosto de alugar um carro e me virar... e minha esposa também... inclusive ela foi para a feirinha de artesanato no outro lado da cidade, sozinha... na boa...
Os preços das locadoras locais estavam quase a metade do preço das Grandes. Como sempre, pedi a indicação de uma locadora de confiança na recepção do Hotel e fui muito bem servido.
Fomos para o sul para conhecer a Famosa Praia do Gunga e seus coqueiros... confesso que gostei mais dos coqueiros do que da praia...

Já foi considerada uma das 10 praias mais lindas do Brasil, mas não sei se ainda carrega este título.
Praia por praia prefiro a Barra de São Miguel...

de aguinha parada, protegida por recifes, mesmo invadida como está agora... e para lá fomos. No centro fizeram um monte de quiosquinhos que fica o povão do pagode... mas mais á esquerda ela vai ficando vazia e lá no início dos recifes, do lado oposto ao rio, tem o bar do Manuel que segundo o sorveteiro é o melhor da praia.... só que é o primeiro lugar que enche com a maré.

Aliás, saber a tábua das marés é fundamental. Com a maré baixa, as praias formam piscinas naturais... beleza, delícia... mas quando ela sobe, o mar fica o cão de bravo... então é a hora de ir para os botecos...
E para quem está na fase da paquera e do agito, a praia do sul indicada é a Praia do Francês... um zona... do surf ao brega em pouquíssimos metros...



E no dia seguinte fui para as praias do Norte onde meu destino final era Tabuba...
Tem as praias mais desertas para os que querem fugir do agito, mas eu queria algo perto... Outra opção também é fazer o passeio de barco para as piscinas naturais de Paripueira, que dizem ser mais bonita que de Pajuçara... mas eu que sou mais da terra do que do mar... e contrariando as pesquisas fui para Sonho Verde.
Contrariando as pesquisas e um guia que ficava pulando na entrada para Sonho Verde que fez a gente parar...
- Doutor, o senhor não quer conhecer a Praia de Carro Quebrado???
- Não, não obrigado, meu carro é alugado e não pode quebrar...
- Mas aqui na praia de Sonho Verde, não tem estrutura nenhuma... depois que fechou o Restaurante a praia ficou vazia...
Quer dica melhor???
Então fomos lá, Sonho Verde...


Até dois anos atrás, tinha um restaurante que recebia milhares de turistas das agências... sei lá porque o restaurante fechou, e o movimento acabou. Agora as Agências levam os turistas para outras praias e lá fui eu para a praia, agora deserta de Sonho Verde.
Chegando na praia, vem uma senhora muito simpática falando:
- Bom dia, é um prazer recebe-los aqui na praia de Sonho Verde... vocês precisam conhecer a barraca da Tia Nice
- Mas essa Tia Nice é de confiança?
- Claro, sou eu mesma...
E lá fomos nós... a praia com pouca gente, cadeirinha, guarda sol e lá curtimos o maior dia de praia da viagem.
E seguindo meu instinto acabei sentado debaixo das árvores tomando cerveja e papeando com o marido da Tia Nice e um senhor aposentado que agora mora em um dos condomínios de Ponta Verde:
- Depois que o restaurante fechou, aqui virou um paraíso... disse o morador...
E estava mesmo... depois de um dia de sol daqueles, sentado debaixo de uma sombra comendo um camarãozinho crocante então, nem te falo...

Tabuba e as outras prais do norte vão ficar para a próxima...
E é isso... para seis dias e para quem queria só descansar, até que rodei bastante...

sábado, 11 de outubro de 2008

Férias

Estou saindo para uma semana de férias... e merecidas, diga-se de passagem.
Não sei se poderei postar alguma novidade nesta semana, mas, enquanto isso sugiro que visitem o Blog do meu amigo Sérgião que está arrebentando a boca do balão em Londres e Paris... (isso sim que é férias, né???)
Dêem uma olhada lá: http://sergioinlondon.zip.net/
Semana que vem estou de volta.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

SAMBECO – Cap. I (por Mesquitinha)

A maioria dos meus amigos lembra que fui empresário da Dercy Gonçalves. Pois bem, em 1965 aos dezenove anos , antes da Record entrar com o Fino da Bossa e os Festivais, organizei em Santos o SAMBECO. Com os cartazes de Marco Batan, a gerência administrativa de meu írmão Luiz Antonio e os executivos financeiros (Bilheteiros) Nico e saudoso Sidney Cândido Faria, realizei um dos maiores Festival de Bossa Nova do Brasil. O local Cine Caiçara (1800 lugares) que aluguei pagando adiantado da família Campos, os funcionários para montagem do palco consegui da Prefeitura com o secretário de Turismo Carlos Alberto Aulicinio, a madeira com o construtor Damaso Esteves e o elenco (c om o empresário e na época pistonista do conjunto do Luis Loy, Dagmar): Elis Regina, Os Cariocas (a estrela máxima na época e nunca havia se apresentado em Santos), Zimbo Trio, Paulinho Nogueira, Milton Banana Trio e Milton Banana Quinteto com Raulzinho e Hector Costita, Alaíde Costa. Com toda essa trupe, sete dias antes as vendas antecipadas iam mal, o Dagmar me ligou ao lado do Corumbá da dupla com Venâncio, padrinho e empresário do Jair Rodrigues sugerindo a sua inclusão para também atingir um outro público, relutei dizendo que iria ser vaiado, mas acabei aceitando com a condição de ele não cantar Deixe que diga que fale eu não sou de nada ..., pois bem Jair abafou e na saída de cena para não me desafiar saiu com as mãos fazendo o gesto simbólico e cantarolando o refrão, o público exigiu a sua volta e ele cantou três vezes a música..., mas o importante é que duas semanas depois o Marcos Lázaro empresário da Elis convenceu o Walter Silva (Pica Pau) à colocá-lo no Paramount e resultou no LP Dois na Bossa (Elis, Jair, Jongo Trio) o maior sucesso até hoje neste país. O Zimbo na época era a segunda dentre as atrações e fui pedir ao baterista Rubinho que eles fizessem um gran finale com a Elis que tinha levado os seus músicos, ele me respondeu que não acompanhavam Merda, e dois meses mais tarde participariam como efetivos com ela e Jair no Fino da Bossa que Paulo Machado Carvalho Filho se inspirou no sucesso do LP Dois na Bossa. Cumpre dizer que abriu o espetáculo um grupo musical de Santos ; Roberto Sion, Ezequiel Silva, Betinho do Vibrafone, Paulinho da Batera, Viviane, Cacalo. AH !, mas o fato engraçado foi que Alaíde chegou esnobando acompanhada do seu namora o baixinho, publicitário Mário Telles letrista do Maestro Moacir Santos, depois do ensaio me pediu um Hotel para descansar e se trocar, sem ele saber o Sidney a levou para o apartamento que morava bem em frente, o Baixinho ficou duas horas na minha cola enchendo o meu saco até que na hora Ela chegou à rigor com a sua nova secretária mais linda ainda, era a empregada da mãe do Sidney que ficou louca comigo pois perdeu uma ótima funcionária. Gente, nada melhor e mais saudável que a irresponsabilidade juvenil, eu tive um enorme prejuízo financeiro, ou melhor meu pai, porque enquanto os últimos se apresentavam fui ao seu encontro num carteado da cidade, ele cacifou voltei entreguei ao meu irmão e todos foram pagos... e como pedi um pouco mais dali mesmo com o Nico fui para o Rio aproveitar um belo final de semana onde no domingo no Beco das Garrafas á tarde assistimos o sax alto do americano Paul Winter e eu com cinco quilos de café, presente da minha mãe para minha tia Ivone que morava na av. Atlântica ao lado, fiz que a boate inteira pedisse ao garçom ESSE CAFÉZINHO QUE SAIU AGORA ( E NÃO TINHA ) Próximo Capitulo : SAMBECO 2 , ( PARTÍ PARA RECUPERAR O DINHEIRO >>>>..... )

SAMBECO Cap. II – (por Mesquitinha)

Com a minha EQUIPE do primeiro e com o ímpeto juvenil fui à busca do prejuízo embora alertado pelo meu pai que desta vez não teria arrego.
Quanto ao primeiro SAMBECO esqueci que a iluminação foi do Orion, baluarte do Teatro de Arena que na época fervilhava como o mais Teatro politicamente corretíssimo. Malaco velho, como viu um pé direito do cinema inatingível ocupou os melhores lugares das fileiras da frente colocando os spots iluminando de baixo para cima e projetou as sombras dos músicos na tela deixando o procênio, o espaço do cantor, para o canhão, ficou lindo. Outro detalhe, o nome maravilhoso SAMBECOc riado pelo Batan, era o samba da Faculdade de Economia de Santos da Católica cujo presidente do Centro Acadêmico, o mineiro Mozart, tinha dado ordem para usar e eu queria as benesses de não pagar imposto municipal e Sbat dos direitos autorais dos compositores o que representaria um terço da receita bruta. Esquematizei três atos, o primeiro com a principal atração daqueles dias BadenP owel com quem passei uma madrugada na boate do antigo Parque Balneário duas semanas antes explicando e bebendo o que seria o evento e ele profetizou :
- Você já viu um jovem nos Festivais da PUC, Arena Estudantil, e USP chamado Chico Buarque de Holanda ?
Respondi:
- Já, um que só canta Pedro Pedreiro? E ele arrematou:
- Pois bem, vai ser o maior ídolo da MPM Brasileira...
E eu achando que ele estava bêbado, dei o fora...
A segunda atração Tamba Trio e Edu Lobo que estavam fazendo o maior sucesso na Boate ZUM ZUM no Rio e sendo segunda feira poderiam participar.
Tenho de contar que esse show nessa boate tinha a participação do Quinteto de Sopros Villa Lobos que eu queria e não tinha verba e da Nana Caymi recém desquitada de um peruano e que tinha voltado para o Rio a fim de cantar com absoluta proibição do pai que não queria vê-la no mundão ou mundano mundo artístico.
Dagmar me ligou de um orelhão da Praça Lido dizendo ela queria ir de qualquer jeito bastando pagar a passagem e hotel e eu que sou hoje presidente numero um do seu fã clube respondi sem conhecê-la: ela é cantora por causa do sobrenome, não quero...
Percebe-se assim, como no caso do Chico Buarque, que não nasci para empresário...
O show do Tamba foi memorável. Um solo do Ohana baterista que substitui o Helcio Milito colocou o Cine Iporanga de pé, cinema que os Freixo via Corte Real me cobraram um absurdo e por visão e com apoio do Sizenando Teixeira e Leoncinho Rezende dividimos como teatro de lugar numerado, lado ímpar à esquerda, par à direita com preços diferentes para a primeira metade da platéia, a segunda, e o balcão.
Antes de contar o terceiro e melhor ato, informo que para esse segundo acrescentei um texto para o apresentador tipo Blota Jr feito por um jornalista da Tribuna com coluna de MPM, João Magalhães fã como eu de Ezequiel Silva, e o apresentador de smoking foi Peirão de Castro cujo nome Carlos Eduardo por ser nosso vizinho na rua Paraguai inspirou aos meus pais que eu fosse seu xará. O grande terceiro ato foi Wilson Simonal que pela primeira vez se apresentou no Estado de São Paulo. Dagmar o esperou em Congonhas com o pianista Cido e ao chegar à tarde em Santos pedi ao meu irmão que o encaminhasse à boate do Parque Balneário onde no fim de semana o Trio Sambrasa tinha acompanhado Ciro Monteiro e Baden, o pianista desse trio era o Coalhada (Hermeto Pascoal ) o baixo e o baterista eram o Cleber e Airto Moreira que assim como os meus amigos China e Miro começou num bordel da Laura do La Licorne em Londrina, pois bem esse contrabaixista e baterista que depois formaram o Cesar Camargo Mariano Trio escudeiro na época de ouro do Simona tocaram com o Cido, mas como nunca tinham visto a fera foram comandados por ele que em duas horas passou com partituras os arranjos swingando as batidas e solfejando bocalmente como fazia o Grijó o que deveria ser. Meu imão fala até hoje que esse ensaio foi o maior show que já viu, e recentemente o Miéle declarou que ele e o Bôscoli (meu ídolo) deveriam ter cobrado os ensaios desse Pilantra no Bêco. Sim a grana embora colocada a linha dura na portaria tanto é que o Peri Ribeiro foi barrado sem ingresso e eu tive de interferir à pedido do meu pai artístico Cabral Jr., que o Jorginho grande sambista e compositor santista quando apareceu cobrando 10% do Sbat quase tomou uma surra do Sidney e amaciou, seria outro grande prejuízo senão fosse o Marcos Lázaro e o Manoel Carlos terem colocado ( Graças à Deus ) o Baden que sempre abria para fechar o já existente ( 1966 ) Fino da Bossa pois a estratégia era de liquidar todos os Festivais Estudantis que eram aos milhares e sempre também às segundas feira, meu pai ia ser o grand finale, acontece que o Baden chegou na ultima musica do Simonal reconhecendo que não dava mais , pediu desculpas, ficou contente em não se falar em multa, e nós ainda mais porque o público estava feliz e esgotado e sem o seu cachê pagamos tudo e saímos zerado para comer um sanduíche no Almeida

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Itabaiana

Adoro sair com meu irmão. Não só porque a gente se diverte, mas como também em matéria de comida a gente se afina bem.
E como ele é daquele tipo que quando encasqueta ele fica te enchendo o saco até você fazer o que ele quer, eu aproveito para botar lenha e ir na dele. É que lá em casa (como na maioria dos lares brasileiros) a mulherada é sempre do contra.
- Vamos comer um peixe lá no bar do Tenente?
E a mulherada em coro:
- Nãaaaaaaoooo
- Bom então nós vamos lá no Itabaiana, o Marcão ainda não conhece e tem um escondidinho que ele tem que comer... vamos lá...
- Itabaiana? Perguntou meu pai, aonde é isso?
- É, ali em São Vicente, pertinho...
Pertinho de onde é que ele não disse, mas nessa, como minha cunhada é fissurada em escondidinho, ela já se animou e convenceu minha mulher... e aí fomos... e valeu... muito bom...
Me senti no nordeste mesmo... primeiro porque o Itabaiana fica em um bairro afastado do centro que já tem ares diferentes. O jeitão do restaurante, os garçons, as mesas, os doces, o piso, o palavreado e a galera, te transportam para outro lugar... sem dúvida que não parece que você está na baixada santista... sem dizer a comida...
Por isso que encontrei um amigo aqui de Santos que morou por quase dez anos em Itacaré... acho que foi ali para matar saudades... e foi isso que eu senti ao ver na mesa do lado um casal se derretendo num prato de miúdos com farinha que eu não reconheci e nem tive coragem de perguntar o que era, mas eles estavam curtindo muito... e assim dava para ver as outras mesas, muita família, muitos casais, que provavelmente estavam matando um pouco a saudade dos pratos e do ambiente típico de suas origens.
De entrada comemos uns bolinhos de mandioca com queijo que estavam ótimos... e não deu tempo nem de fotografar, mas é uma boa dica...
Aí não resisti e pedi um Baião de Dois... dá uma olhada...



Arroz, feijão de corda, carne, lingüiça e bacon, misturados com queijo coalho... estava muito bom... mas tenho que confessar que eu gosto mais do da minha mãe, digamos assim um baião à santista, ...: ela faz a nossa feijoada misturada com arroz e muzzarela... nossa, nem te falo...
A criançada comeu um filet à parmegiana e nós ainda traçamos um escondidinho de carne seca que estava prá lá de especial...


Meu irmão ainda queria que a gente comesse a carne seca desfiada na manteiga com cebola, mas sem condições... eu ainda só tenho um estômago... Mas olha, está aí uma boa dica para os apreciadores dos pratos nordestinos... O restaurante é muito bom, o serviço rápido, e tem uma batidinha de morango com vinho que fez a mulherada e o meu pai esquecerem da viajem... Beleza!!! O Itabaiana tem dois. Eu fui no da R. Frei Gaspar, 3267, Cidade Náutica – São Vicente.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Em quem votar?

Esse negócio de votar para vereador não é fácil. Eu, particularmente poderia montar uma câmara inteira só de candidatos conhecidos... seria uma ótima...
Mas de todos eles eu tenho que escolher um só... mas qual?
O mais amigo?
O mais honesto??
O melhor para mim???
O melhor para a cidade????
Quem?????
Está difícil...
Por isso que na minha cabeça este negócio de escolha de vereador tinha que ser como dizem “Distrital”.
Assim:
Você quer ser candidato? Então me diga qual é a sua Zona eleitoral... Certo, então você só pode se candidatar por esta zona.
E nós só poderíamos votar nos candidatos da nossa Zona Eleitoral.
Assim ia ficar bem mais fácil não apenas de escolher o melhor candidato como também de cobrar do candidato as melhorias para nosso bairro e nossa cidade.
E até para o candidato ia ficar mais fácil ele se concentrar principalmente em apenas uma parte da cidade...
Será que isso seria tão difícil de ser feito?
Bom enquanto isso vou queimar minha pestana... só não vou votar em branco...
Já sei, vou assistir ao horário eleitoral e votar no que melhor me convencer... ???
Tenho uma amiga que assiste na TV a sessão da câmara de vereadores.
Ela disse que é só assistir que dá muito bem para ver quem é quem...
Mas vamos lá...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Boteco Filosófico - A Pergunta final:

Por problemas técnicos (entenda-se: “acabou a bateria mesmo...”) não conseguimos gravar a última e mais esperada pergunta para o Paquito no primeiro Boteco Filosófico..., então segue abaixo o restante da entrevista:
- Paquito, as pessoas me param na rua por causa disso, todos querem saber: Porque até hoje você não reformou o “Porta do Sol”?
- Sabe que eu também me faço esta pergunta todos os dias? (respondeu o Paquito) e continuou:
- Na verdade eu tenho um problema de anos com a proprietária do imóvel, mas agora está tudo resolvido e aguardem..., ano que vem teremos novidades!!!

É isso aí Paquito!
Muito obrigado pela participação e disposição em nos suportar.
Além da comida maravilhosa, você mostrou ser uma pessoa especial, inteligente, de bem com a vida e que sabe onde pisa.... Continue assim pelo resto de nossas vidas.
Um grande abraço e até o próximo Camarão 4 Queijos...
Ah, e para quem ainda não conheceu o “Porta do Sol” do Paquito, veja as fotos, assista ao filme do Camarão borbulhando na crônica abaixo e pegue o endereço na coluna “Dicas do Marcão”, e depois me escrevam...

Boteco Filosófico - com Paquito

Vejam toda entrevista no YouTube, divididos em 6 capítulos:

Parte 1: http://br.youtube.com/watch?v=iYD_VhbeGFo - a Apresentação
Parte 2: http://br.youtube.com/watch?v=f41jBcOBo7M - Como começou o Porta do Sol
Parte 3: http://br.youtube.com/watch?v=NK9R6yCWpeY - A idéia de servir sozinho e o Camarão 4 queijos
Parte 4: http://br.youtube.com/watch?v=dtL-wXhKJDg - Homens na Cozinha
Parte 5: http://br.youtube.com/watch?v=zneLiR9wrXw - O Fato memorável
Parte 6: http://br.youtube.com/watch?v=b_-xgQA7Nfw - Cursos e Final

Quero aproveitar para agradecer aos Insistentes (sempre presentes), à DJ Renata Moon (minha preferida), ao Vithola e à Karen (pela delicadeza e atenção no Café Central), ao Cidão(cunhado e amigo) e em especial ao Sérgião (meu braço direito e o grande dedicado e talentoso produtor deste filme...)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Paquito - Comida com Vida

Homenageando nosso primeiro convidado do Boteco Filosófico, posto o filme que publiquei no ano passado:

Veja como o Prato de Camarão à 4 Queijos do Paquito (Restaurante Porta do Sol) chega à mesa... Aperte play, veja o filme e repare na ebulição do molho...

Parece lava vulcânica...

Para mim, o Porta do Sol do Paquito ainda é o melhor do Mundo.

Mais fotos de outros pratos no meu album de fotos: http://flickr.com/photos/12176436@N06/

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Novo Bar Brahma

(Por Mesquitinha)

Na Ipiranga com a Av. São João, esquina mais famosa do Brasil, bem na quina, havia um escritório de um consórcio há mais de trinta anos atrapalhando o lay out do Bar que é ícone em São Paulo. Finalmente saiu, e o Alvaro Ahoas, guerreiro que reabriu essa casa tradicional, que inovou o Carnaval de SP com o camarote mais animado Brasil, que montou um camarote Brahma na quadra da Unidos de Vila Maria, que organizou o tour turistico Centro de SP com almoço no Bar, imediatamente alugou esse pedaço faltante onde montou O ESPAÇO DA MPB. Funciona separadamente da casa com uma passagem para o interior do Brahma com porta de vidro onde se acompanha o movimento de todo Bar, banheiros próprios, uma decoração moderna, clean, com farta iluminação ( daqueles que se lê o cardápio sem óculos ), bureau com venda de souvenir, janelões de vidro límpido convidando à ser espectador da boemia da esquina, um deck para lanchar ou jantar sem o som prejudicar um bom papo, um cantor ao vivo todas as noites, e como não bastasse ser o local do fim de tarde e noite paulistana com o maior cardápio de petiscos e à la carte, completou o hábito e bolso curto dos habitues com uma Pizzaria sob o olhar da clientela, vendendo inteira ou em pedaços. Dependendo do dia o Couvert artístico é de dez reais, valet, estacionamento e agora A CASA FICA ABERTA 24 HS. Ia me esquecendo, aquela maravilhosa varanda da Av. São João espichou até a esquina. Dêem uma olhada: www.barbrahmasp.com

domingo, 21 de setembro de 2008

Semana de ressaca.

Outro dia alguém me disse algo mais ou menos assim:
- Pô, antes, eu tomava umas 6 cervejas e umas três caipirinhas e ficava meio bêbado... hoje, eu fico doente...
E eu acrescentaria:
- Antes quando eu ia para uma balada e ia dormir às 5 da manhã eu levantava, ia para a praia, dava uma corrida e já estava pronto pra outra... Hoje, levo mais uns 7 dias pra me recuperar e conseguir sair para dar pelo menos uma caminhadinha...
E foi nessa que eu levei a semana... Nem bebi muito, mas a balada do Boteco Filosófico foi tão boa que me permiti ficar até às 5 da matina acordado... mas como custou para recuperar este soninho de novo... nossa... tô velhote mesmo...
Tanto que neste fim de semana nem se animamos para sair... sorte que temos o Cidão para nos salvar com um pratinho light de alcatra com catupiry...



E para nossa enorme e feliz alegria, ainda trouxe a sua vizinha Fernanda com um bolo de chocolate e um negócio que acho que eu não comia a uns 20 anos: bolinho de chuva, lembram?






E de quebra, no domingo, para contentar a patroa fomos ao Restaurante Caiçara para comer um Frango Surprise... e que bela surprise...


E o visual do simpático Restaurante Caiçara (endereço na coluna "Dicas do Marcão")

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fotos do Boteco Filosófico

Para ver as fotos do Primeiro Boteco Filosófico visite a página dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br

domingo, 14 de setembro de 2008

Primeiro Boteco Filosófico

O que dizer desta noite?
A expectativa do que poderia acontecer no primeiro "Boteco Filosófico" foi me tomando conta a cada minuto... ainda bem que inventaram o whisky... Mas com cada detalhe cuidadosamente preparado, só podia dar tudo certo, como deu.
Aliás, minha expectativa foi positivamente superada por dois fatores: a presença do público e o desempenho do nosso convidado da noite, o Paquito. Nosso convidado respondeu a todas as perguntas com a experiência de um artista... que na verdade o é, um artista da culinária.
Legal também a participação do público que lotou o Café Central, ligados na entrevista que rolou muito bem com a ajuda do Kiko que também deu conta do trabalho na maior desenvoltura.
A todos, em especial ao Paquito e ao Kiko, meus sinceros e mais profundos agradecimentos por permitirem que todos nós tivéssemos uma noite deliciosa. Agradeço também a todos que compareceram ao Primeiro “Boteco Filosófico”, um público afinadíssimo com a proposta que pelo sorriso das fotos demonstraram o astral que foi a noite. Aliás, as fotos do Primeiro Boteco Filosófico estão no site dos Insistentes: www.insistentes.com.br/ , sempre maravilhosamente produzido por nosso baixista Sérgião.
E aguardem que logo mais teremos mais fotos e o filme da entrevista rolando na Net.
Só sei que do jeito que foi bom e pelos elogios, logo mais teremos nosso segundo encontro. Até lá!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Boteco Filosófico - dia 13/10


Comemorando 1 ano de Blog e mais de 10.000 visitas:
O Blog do Marcão e Os Insistentes Apresentam:
Boteco Filosófico
Dia 13 de Setembro - Sábado
Local: Café Central - R. Frei Gaspar 43 - (Próximo à Bolsa do Café) - Centro Histórico - Santos
Nosso primeiro convidado será o excêntrico Chef de Cozinha Paquito (também conhecido como Francisco Rodrigues)







Ele vai nos contar seus segredos e os mistérios do polêmico restaurante “Porta do Sol”, eleito pelo Blog do Marcão como

O melhor restaurante do Mundo”.

Mediadores: e já no aquecimento: Marcão e Kiko Veiga

ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO
Abertura da Casa: 21:00 hs
Voz e Violão: 21:30 hs
Entrevista: 22:30 hs
Show com Os Insistentes: 23:30 hs
Discotecagem até a madruga: DJ Lara Moon

Mande suas Perguntas: O Boteco Filosófico é um bate-papo inteligente, com a participação de nosso entrevistado, dos mediadores e de você. Ao vivo e à cores ! Se você não quiser fazer as perguntas ao vivo para o Paquito, envie-as para nós com antecedência por e-mail (com o título "Eu Quero Perguntar !") que nós a faremos por você...

Escreva suas Perguntas para insistentes@insistentes.com.br ou para blogassodomarcao@uol.com.br
Visite o Site dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br/
Conheça o Café Central: http://www.cafecentralsantos.blogspot.com/
Dance com Lara Moon: http://www.laramoon.piczo.com/

E não deixe de conhecer o Restaurante do Paquito,
o "Porta do Sol"
Esquina da R. São Francisco com Senador Feijó (T- 3233-3406)