sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Amizade é Coisa Séria

É engraçado como eu sinto as pessoas. A relação com as pessoas. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas eu sinto as pessoas. Aliás acho que todo mundo sente isso só que muitas vezes não se dão conta e nem tempo para isto. Se bem que eu nem devia estar me vangloriando tanto assim porque posso errar.
Mas geralmente eu acerto. Muito geralmente. Praticamente sempre. Se eu gosto ou não gosto de alguém isso já fica claro logo na primeira vez. E uma amizade é para sempre, como aconteceu ontem.
Conheci uma mulher há 7 anos atrás quando realizamos um evento. Ela, Super-profissional, fazia parte de uma firma de São Paulo que veio a Santos para realizar o primeiro Congresso no Mendes Convention Center. Aliás, o primeiro tudo, porque ainda não havia sido inaugurado e a tarefa era nossa. Nossa não, mais deles do que minha, eu apenas era o elo de ligação entre a Firma de Eventos e a Associação que eu representava.
Tinha tudo para dar errado. O Mendes não estava pronto (havia apenas o compromisso de ficar pronto para o Congresso), vários detalhes estruturais do prédio estavam inadequados, a Presidente da minha associação pirou e queria melar o Congresso e a distância, não apenas física, mas principalmente intelectual entre a firma de São Paulo e a nós caiçaras causaram um desgaste quase mortal. E ainda o tempo que corria contra... datas e prazos.
Mas desde a primeira reunião eu gostei do dono da Firma e desta sua funcionária, que havia sido contratada por ele para fazer o evento com a gente. Esta mulher que foi a responsável por todo o evento praticamente mudou para Santos e viveu por 4 meses nosso Congresso. Por causa dela e de todo seu esforço e inteligência o Congresso vingou e foi um grande sucesso. E agora, 7 anos depois tive a honra de revê-la e de ouvir com um grande sorriso que estava muito feliz em me ver, e me apresentou a seu marido dizendo: “este é que é o meu grande amigo Marcão, que indicou o Paquito que a gente não teve coragem de entrar...”
Mal sabe ela que a felicidade maior era a minha. Que desde então sou seu fã, e que fiquei só assistindo o show que ela deu na montagem daquele congresso assumindo e concentrando absolutamente tudo e praticamente só. Eu admiro demais pessoas competentes, pessoas honestas, pessoas transparentes, pessoas do bem, do coração. E que sorte quando podemos tê-las como amigas. Isso só nos enobrece. É como se ganhássemos um MBA para nosso currículo. Isso é muito sério. Amizade é coisa séria. A relação entre as pessoas é uma coisa muito séria. E a relação com as pessoas que admiramos em torno da amizade e do bem é algo para sempre. Com elas podemos contar. Por isto é tão sério, tão mágico e divino.

sábado, 24 de novembro de 2007

El Tranvia - São Paulo

Voltei ao El Tranvia...
Como fui violentamente seduzido na primeira vez que o visitei, nesta segunda me contive para observar com mais cuidado e ser o mais imparcial possível.
O El Tranvia é uma churrascaria Uruguaia que fica perto do Pacaembu. Sabe que eu adoro um lugar diferente, e poder conhecer uma churrascaria típica uruguaia é algo que eu não perderia... e voltar lá para conferir tudinho antes de publicar no Blog foi delicioso e de uma gentileza muito grande proporcionada pelo pai do meu cunhado, o Sr. Walter (esse sabe das coisas).
Mas tem alguns detalhes... nas duas vezes que fui ao El Tranvia, não gostei do bar. Não por causa do serviço ou dos petiscos ou da cerveja Norteña maravilhosa que tomamos esperando a mesa, mas do espaço em si. Ele é imenso, com um pé direito alto, e até um mezanino com exposição de quadros... mas sei lá achei ele estranho, meio pesado, com muita madeira, e não tem nada a ver com o restante do restaurante. São dois ambientes muito diferentes e isso não faz bem para minha cabeça nem para o meu estômago... Mas depois do bar, quando entrei e dei de cara com um balcão onde você pode sentar e comer de frente para churrasqueira, e logo depois um quintal com fonte, luz natural, plantas, me senti em casa, ou melhor, em outro país... mesmo sem conhecer o Uruguai... e aí entrei no clima.




Na primeira vez sentamos neste quintal. São dois salões desta forma (eu chamaria de Vivenda). O ambiente é agradabilíssimo para comer um churrasco. As mesas grandes rededondas permitem que grupos de até umas 8 pessoas possam sentar um de frente para o outro. Na segunda vez sentei em um salão fechado, não recomendo. Se é para ir ao El Tranvia, o lugar é o quintal.
Bem, mesmo como convidado do Sr. Walter (que vai lá uma vez por semana) a mocinha não preparou a mesa como ele pediu. E alguns pequenos detalhes de serviço escorregaram, mas nada que comprometa o almoço. Mas vá com tempo sobrando e paciência... e cuidado com os Domingos...
Mas e a carne?
É de cair o queixo. E não sou apenas eu que o digo. Meu amigo Mesquitinha, grande gourmet e boêmio dos bons, também acha que é a melhor carne de São Paulo.
Mas vamos lá...
Na primeira vez, quase estraguei o almoço do quintal inteiro... Pedi o Rim Grelhado. Isso mesmo, rim de boi grelhado... eu adoro rim, mas a maioria das pessoas se incomoda com o cheiro de xixi que ele exala... e este veio bem fedorento... mas “tava bom prá burro...” Nem sei o que os outros pediram, porque eu caí matando no rim e não queria mais nada...
Na segunda vez segui meu instinto e pedi o Matambre (capa da costela recheada), não estava mal, mas não vale à pena. Aí fui petiscar os outros pedidos...
A Tapa de Cuadril (picanha), também não recomendo, tem picanhas melhores...
Mas quando experimentei o Bife Ancho, meu Deus, o que que era aquilo??? Nunca comi coisa tão maravilhosa... que sabor, que textura, que carne, acho que nem de boi devia ser, acho que era de alguma mulher, e de uma bem gostosona...
Agora no El Tranvia só quero Bife Ancho. É Bife Ancho e mais alguma coisa...
E tem também uma linguicinha no vinho de entrada, hummm, e polenta, mandioca, provoleta, fraldinha, cordeiro... e outras iguarias que ainda não experimentei, mas voltarei... nossa, que fome...
Só que não é rodízio. Então, preste bem atenção aos pedidos para não desperdiçar nem comida e nem dinheiro, porque se bobear, dança.
Se bem que para São Paulo, pelo ambiente, o serviço, a carne a cerveja e o quintal, o preço é bem normal. E vale o passeio... (El Tranvia – R. Conselheiro Brotero, 903 – São Paulo – Tel.3667-8108 – http://www.eltranvia.com.br/. Mais fotos no meu Album de fotos com endereço mais abaixo (estão melhores do que as do site deles)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Se eu fosse o Dunga... (para os Boleiros)

Se eu fosse o Dunga, eu chamaria o Jean, o Lúcio, o Ronaldinho Gaúcho, o Kaká e o Robinho para uma conversa à portas fechadas...
Chegaria para o Jean e o Lúcio e diria o seguinte:
- Na defesa eu só confio em vocês dois. Os dois laterais estão muito mal, nem atacam e nem defendem... e a marcação do meio com o Mineiro e o Gilberto Silva está uma desgraça... Todas as bolas sobram para os adversários que passeiam como querem pelo nosso meio campo... Vocês têm alguma sugestão?
Aí eu viraria para o Kaká, o Ronaldinho e o Robinho e diria o seguinte:
- Meus filhos, vocês são as maiores estrelas do time e provavelmente de todo o Planeta no momento. Qualquer técnico, por mais idiota que fosse, escalaria vocês três se tivesse vocês no time, até o Zagallo... mas não está dando certo... O time não ataca e nem defende direito com vocês juntos, vocês têm alguma sugestão para resolver isto?
Sozinho o Dunga não vai acertar o time, nem a pau... se ele não dividir esta responsabilidade com os jogadores e ouvir o que eles têm a dizer, vai continuar essa porcaria que a gente está vendo... as partes do time não se encaixam, cada um joga por si para tentar defender sua vaga, e o Dunga querendo passar o que não sabe, tenta inutilmente impor uma tática que ninguém escuta, nem entende...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Amigos de Escola

Há uns 5 anos atrás fui a um destes encontros de colegas de escola. Colegas que não via há 23 anos... Isso mesmo, depois que terminei o colegial, a grande maioria quase absoluta nunca mais vi. Cada um tomou seu rumo na busca do diploma universitário e dos desafios que a vida nos preparava... mas também nunca tínhamos marcado nenhum encontro né , como é que a gente ia ser ver???
Bom, o encontro em si foi um sucesso total... Foi muita gente, de várias classes e da mesma época... Foram alguns professores, nossa Diretora (Floriscena, que elegância, que classe, que sabedoria, sempre acima de qualquer dúvida, não havia pergunta sem resposta convincente, essa mulher deveria ser Presidente da República), e um monte de ex-alunos e alunas e mais esposas (os) e filhos...
Reinou um clima de alegria e emoção tão grande, que nem naquela época de escola havia tido. Parecia que o amadurecimento e tudo o que havíamos passado nestes anos nos fizeram dar o real valor que a Escola e os colegas tiveram em nossas vidas. Foi realmente emocionante. Tanto que de lá para cá todos os anos temos nos reunidos, às vezes até duas vezes por ano.
Bem, de tudo isso, o mais marcante para mim é a nossa relação. É incrível, mas o tempo não apagou a amizade, a intimidade e mesmo a antipatia que tínhamos mesmo sem nos ver há mais de 20 anos: os chatos continuam chatos e os colegas pelos quais eu tinha admiração continuam tendo todo o meu respeito ou maior, mas rever a todos foi, além da emoção, uma grande revelação.
Digo isso porque agora vejo com grande clareza a importância que estas pessoas tiveram em minha vida, em minha formação, em meu caráter, em minhas idéias, até eu chegar em quem sou hoje. Algo que, claro, entre 12 e 17 anos não fazia a menor idéia, mas que hoje me toca.
Lembra quando a mãe da gente perguntava: Filho quem é esse menino que você está andando junto? Hoje não tem lição? Que folga é essa? O que que aconteceu na escola que você está com essa cara? Se você não estudar eu vou te tirar dessa escola... e eu fui estudar, porque eu não queria mudar de escola, e agora sei porque.
Porque na minha escola, tinham muitas pessoas que eu admirava e outras que eu até invejava, e todos foram exemplos que procurei seguir e fonte de onde extraí quem sou hoje... eles eram essenciais para mim e eu nem imaginava porque... eu não queria perdê-los... eu queria ir para a escola, eu queria, eu precisava vê-los... E agora, só agora, tudo faz sentido... e poder resgatar isto e ainda por cima reviver esta relação é simplesmente maravilhoso...
A todos eles, todo o meu respeito e admiração. Sem vocês não sei quem eu seria. E saibam que eu sou um cara muito feliz... Ah, a escola era o Colégio Oswaldo Cruz, ou Oswaldão para os íntimos...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Esse Petróleo é nosso???

Estou aqui lendo que o Brasil descobriu uma jazida gigante de petróleo em área ultraprofunda...
O que significa ultraprofunda?
Eu lembro do Ultra man..
Mas Ultra-Profunda, deve ser profunda prá xuxu... Já sei, tão profunda que os caras alcançaram o outro lado do mundo e estão pegando o petróleo lá dos árabes... fizeram um rabicho, uma ligação clandestina... só pode ser...
Quando os árabes se derem conta, vão ficar sem nada e se procurarem vão achar um furinho lá no fundo da jazida deles, ligado direto aqui na Petrobrás...
Aliás, eu gostaria que essa turma que entende de petróleo me respondesse umas coisas:
- Se o Papai do Céu lá em cima colocou petróleo no meio da terra, será que não é para lubrificar alguma coisa lá dentro?
- Será que de tanto tirar petróleo, não vai ter uma hora que a engrenagem vai engripar?
- Ou será que a terra não vai murchar?
- E se o petróleo é proveniente da decomposição de fósseis, será que não era melhor a gente voltar a enterrar as pessoas debaixo da terra ao invés de cremá-las? Como é que vai se formar mais petróleo sem a matéria prima?
O duro é que os caras acham que acharam uma jazida gigante, lá na casa do cacete, não tiraram nem uma gota e o Lula que tá mais prá cana do que prá petróleo já quer entrar na Opep... quanta cretinice...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Histórias da nossa Cidade - Vôlei de Praia - Santos sempre inovando...

Por Mesquitinha (Carlos Eduardo Veiga Mesquita)
Em 1969, eu, Mesquitinha, organizei O Primeiro Campeonato de Duplas de Vôlei em Santos, certamente o primeiro do Estado e um dos primeiros do país. O curioso foi que nesta competição, 20 anos antes da regulamentação internacional, foi abolida a “vantagem” e os pontos foram corridos.
A reportagem anexa de A Tribuna foi feita por Walter Rozzo um dos pioneiros da crítica especializada nesse esporte do jornalismo brasileiro. Participaram Campos Mello F.C., Clube Atlético Santista, Dínamo Voley Club, Paraná Mate Club ( Mesquita/Moacir Rebelo dos Santos ), Rêde do Batista, entre outros. Peirão / Zé Luis Manivela foram campeões e a dupla vice é bem conhecida do Náutico P. C. Everaldo/Norivaldo)
Outro fato interessante foi que Arizinho, na época jogador do Botafogo do Rio do time que tinha Bebeto de Oliveira e Nusman, hoje presidente CBV, assistiu às semifinais.
Observação: Há 10 anos defendo que o tenis tem que ter um saque, e não dois.
Colaborador: CARLOS EDUARDO V. MESQUITA

domingo, 4 de novembro de 2007

O Bom Veneza

Comer churrasco em Santos não é uma tarefa das mais fáceis. Principalmente para meu paladar e o paladar dos que conhecem o churrasco que eu faço... O Restaurante Veneza é um dos que eu recomendo para comer um churrasquinho, mas sempre é bom tomar alguns cuidados:
1. Nunca peça espeto misto. Não existe churrasqueira (e nem churrasqueiro) no mundo que consigam assar contra-filet, liguiça e frango no mesmo espeto e ao mesmo tempo. Alguma coisa vai ficar crua ou alguma coisa vai ficar torrada... não sei porque insistem com isso... Quer servir um espeto misto? Então faça um espeto para cada bicho.
2. A costela tanto do Veneza como a do Costelão deixam muito a desejar... não dá para fazer uma costela de boi que fique boa em menos do que 3 horas... portanto, esqueçam...
3. A picanha do Veneza também não é a do meu gosto... eu prefiro a carne fresca e não a maturada...
Mas o Veneza tem pontos fortes, e a salada de entrada com mollho de cebola é o maior deles... e o que comer com a salada???
No Veneza eu prefiro pedir os espetos aperitivos do que os pratos. É o que chamam “entradas”. Recomendo a lingüiça aperitivo e o filet (mignon) aperitivo... deliciosos... eu também gosto da costelinha de porco e do coração de frango,... e tem também o queijo assado. E dá para pedir meias porções para experimentar de tudo... Mas é bom negociar com o garçom antes para acertar os preços...
Tem também um espeto que é especial, o de “Meca na Brasa”... é animal... E tem pizzas, feijoada e outros pratos também....
Complementando o ambiente, Cerveja bem gelada, bom atendimento, ambiente familiar e simples, pratos bem servidos com preços honestos e uma mousse de chocolate de sobremesa que é maravilhooooosa...
RestauranteVeneza – Av. Washington Luiz, 407 – Santos – Tel: (13) 3239-6685

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil, País da Copa 2014

Oba, daqui a 7 anos teremos uma copa aqui no nosso país...
Vai ser a maior farra... Se quando foi na Coréia e no Japão, no outro lado do mundo fizemos a maior zona, imagina sendo aqui??? Todas as pessoas que eu conheço que foram à uma Copa, adoraram...
Muitos questionam se temos condição de sediarmos a copa... claro que se a copa fosse hoje, não teríamos, mas com 7 anos para se preparar... dá tranquilo, brasileiro não deixa tudo para a última hora mesmo???
Quem foi no Panamericano no Rio disse que o que fizeram lá não deixava nada a desejar para nenhum país do mundo... e além de empresários, publicitários e toda a ordem de organizadores que dispomos, temos ainda um povo maravilhoso que adora receber estrangeiros... vai ser uma baita festa.
Claro que os pilantras de plantão vão meter a mão grande na grana, que deverá ser bem maior do que a roubada no Panamericano, mas o Brasil tem tanto dinheiro que vai dar e sobrar... E vai que até lá a justiça tome vergonha na cara e coloque o Ricardo Teixeira, o Carlos Nuzman e mais toda a cambada que segura estes caras em seus cargos na cadeia??? Já pensaram??? Aí vai sobrar dinheiro para colocar escada rolante nas arquibancadas e ar-condicionado nos campos...
Mas falando sério, espero que com a copa os brasileiros enxerguem a vocação turística que nosso país tem, que aprendam definitivamente a importância de receber bem o turista, e que os turistas deixem de ter receio de vir até aqui.
Além da série de reformas em estádios, aeroportos, meios de transportes, de comunicação, hotéis, segurança e tudo mais... eu espero que haja uma grande transformação no próprio brasileiro, em sua auto-estima, ao ver que somos capazes de realizar algo tão grandioso, ao ter orgulho de ver tantas pessoas do mundo inteiro ficando boqueabertos com nossa beleza e se divertindo com a gente, que vejam coisas boas são possíveis e podem estar ao alcance de todos... e assim acreditarem em si mesmos e no Brasil... Que Deus nos ilumine e nos livre de todos os males até lá..., amém...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Churrasquinho Família


Esta foto que meu cunhado Cidão tirou ficou tão linda que merece uma postagem só para ela...
Vejam que sensibilidade, que textura, que contraste de sombras e cores... tão perfeito que dá água na boca... e parabéns para meu irmão Maurício e meus cunhados Cid e Rogério... família é isso...

Futebol na TV ou no Campo???

Eu sempre gostei de ir ao Campo de Futebol.... porque no campo você realmente vê quem joga e quem não joga, a colocação do jogador em campo, a distribuição das equipes, e a beleza e a plasticidade das grandes jogadas... mas isso na época em que existia futebol... só que agora está difícil... Assistir ao vivo é emocionante e arrepiante, principalmente quando você vê um jogador diferenciado fazendo magia com a bola e vestindo a camisa do time que você ama. Lembro claramente do Aylton Lira cobrando faltas e lançando, a categoria do Pita, a rapidez do Juari, os dribles do João Paulo, e mais recentemente das pedaladas do Robinho... Mas só dá para ir ao campo quando o artista é bom. Não dá para ver show de gente ruim... Mesmo assim todo início de campeonato eu tento prestigiar e vou ao campo para conhecer o time, ver os novos jogadores... mas está triste... O futebol agora é só força e correria... e a maioria dos gols sai sem querer... jogada bonita acho que aparece uma por mês... Neste time do Santos então, acho que uma por semestre... O jogo termina e você fica mais irritado do que se tivesse assistido ao Jornal Nacional...
E agora, nem xingar mais a gente pode... Antes pelo menos a gente dava risada tirando o sarro dos cabeças de bagre, agora não, o Luxemburgo olha feio para trás, o pessoal da social acha ruim... Os associados e torcedores têm que "prestigiar e incentivar o time"..., tenha paciência, temos mesmo é que orar, isso sim... Então para não me irritar com o time, nem xingar o Luxemburgo e nem arrumar briga na social, eu vou assistir o jogo em um boteco tomando cerveja... pelo menos lá eu posso dar risada e matar a sede...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Benemerências

Terça, eu e minha banda fomos tocar em uma festa para arrecadar fundos para uma entidade que mantém uma creche para 40 crianças... A festa estava bem cheia... Mas o mais legal foi a quantidade de pessoas que trabalharam no evento...
Além do rapaz que doou a comida, um delicioso Nhoque, (aliás vale a propagando, foi o Toni, da “Pasta de Toni” que fica na praça da alimentação do Shopping Miramar)... tinha mais um monte de gente do Rotary Monte Serrat... e tantos outros voluntários como nós que não pertencemos a nada... apenas queríamos ajudar...
E fiquei pensando:
Quantas entidades beneficentes devem ter em Santos?
Quantos voluntários devem trabalhar em creches, associações, orfanatos, e que tais?
E quantas crianças, jovens, idosos e pessoas especiais será que recebem ajuda?
E no Brasil?
E quantas pessoas já não participaram de algum evento para ajudar alguma entidade?
E já pensou se de uma hora para outra todo mundo resolvesse parar de ajudar ou se estas entidades parassem de funcionar???
Que caos...
Oh Brasilzão..., oh povo bom..., a gente sempre dá um jeitinho prá tudo....

domingo, 21 de outubro de 2007

Quem acertar tudo o que tem no meu prato ganha um chopp no Heinz...

Resposta no final da próxima crônica

Eu e o Estrela

Realmente eu acho que eu ando meio chato mesmo... Minhas irmãs, minhas cunhadas e minha prima estão falando isso há umas duas semanas... pensei que não mas elas têm razão mesmo.... Ando tão ranzinza que preferi nem escrever muito para não azedar o dia de mais ninguém, mas eu não agüento... lá vai ácido pra todo lado...
Eu não sei direito por que, mas eu não gosto do Estrela..., é esse mesmo, o Estrela de Ouro lá da Ponta da Praia...
Todo mundo gosta, menos eu. Primeiro eu achava ruim do barulho que fazia no ginásio de todo mundo comendo, falando, batendo prato, arrastando cadeira... eu odeio comer com esse barulho de ginásio...
Aí, abriram uns espaços lá fora, ao ar livre, de frente para o mar, bela paisagem da entrada do porto, playground excelente para a criançada poder ficar brincando enquanto a gente come, cerveja Original geladinha, muito legal,... mas eu continuo não gostando... e olha que nem fila tinha... mas já sei, eu nunca gostei da comida...
Está certo que nas últimas vezes que eu fui foi para comer no Kilo... E comida de Kilo não é muito fácil de acertar... e lá eu nunca gostei... tá bom, quem sabe lá o bom seja a comida Japonesa.... mas quando eu quero comer uma comidinha japonesa, eu quero comer em um ambiente mais gostosinho, tranqüilo, relax, meia luz, bem diferente do que no Estrela... aliás, estou aceitando sugestões de locais para comer comida Japonesa aqui em Santos, porque o Maykai lá da rua Minas Gerais que eu gostava fechou...
Ah, e se ninguém conseguiu advinhar tudo o que eu comi aí vai... Casquinha de Siri, Paella, Tainha recheada, Tainha grelhada, Camarão, Manjubinha, trilha, Tempurá e Polenta Frita.... além de estar tudo frio, não gostei de nada... nem do sorvete... nossa, como eu tô chato...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

É ruim, mas é bom...

Coincidentemente, depois de tanto meter o pau nessa corrupção toda do Brasil que me tirou até a vontade de falar sobre o dia das crianças e do professor, nem bem começa a semana e conversando com uma paciente ela me conta que a filha, arquiteta e muito bem estabilizada nos EUA, em Orlando, não vê a hora de voltar para o Brasil... Casada com um americano, dois filhos, mas não agüenta mais de saudades... da família, dos amigos, de um churrasco, da praia, e dessa zona toda daqui... e quer voltar para Santos.
E outro amigo que escreveu dizendo que mesmo agora morando lá em Porto Alegre, super bem remunerado nessa transferência, também não agüenta mais de saudades... e o terceiro, este paciente, que saiu de Santos metendo o pau na cidade, e que ia para Blumenau, porque lá sim é lugar civilizado, de gente politizada, educada,... e com uma sociedade fechada, discriminadora, muito diferente daquela que ele conhecia quando ia de férias... Não vê a hora de voltar para Santos...
Pensei em tantas pessoas que precisam sair de sua terra natal para buscar novas oportunidades... Acho que sempre ficam pensando no dia em que voltarão para casa... Seria bom demais se a gente conseguisse melhorar tudo isto aqui para que ninguém mais tenha que partir... a coisa não está fácil, está jogo duro e às vezes bem ruim mesmo, mas nada como a terra da gente...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Corrompido Indgado

Nada como seguir o instinto... Hoje, feriadão, eu podia até ficar em casa de papo pro ar, mas resolvi sair e ver gente. É, tem dia que eu quero ver gente, sem marcar nada, sair e trombar com algum conhecido qualquer para falar sobre qualquer coisa... E aqui em Santos tem essa facilidade. Se você quer encontrar alguém conhecido, você sabe aonde ir. Eis que antes de sair de casa, toca o telefone e meu amigo Dodói me chama para tomar um choppinho lá no Último Gole com o Nilceu e a Bete, velhos e grandes amigos de Faculdade. Beleza, perfeito, queria ver gente e já tenho até encontro marcado... tomei treiszinhos e estava pagando a conta para ir encontrar a família na praia quando passa outro amigo que estava indo para o mesmo lugar que eu ... e aí que começa a história propriamente dita...
Como eu, ele havia trabalhado de manhã, mesmo sendo feriado, e ia encontrar a família na praia. Caminhávamos pela beira d’água enaltecendo a beleza das mulheres brasileiras e do privilégio de morarmos e trabalharmos em uma terra abençoada onde nascemos e vivemos com nossa família e amigos quando ele de repente se transformou, ficou louco da vida lembrando da grana que tinha que dar por fora para desembaraçar praticamente todos os despachos para navios. Ele é despachante aduaneiro e embarca mercadorias e fornece produtos para os navios diariamente... e paga rigorosamente todos os impostos exigidos... e paga religiosamente o “por fora” para a coisa andar, em média R$ 50,00 para cada R$ 500,00 que recebe... esta é a tabela da propina. Propina não, “empurrãozinho”, porque se não os funcionários da Receita Federal começam a criar dificuldades e a atrasar o desembaraço... é isso aí... a gente paga imposto pra burro, ou melhor, que nem uns burros, sustenta o salário dessa gente toda que tem férias, 13º e aposentadoria integral e mesmo pagando tudo direitinho, ainda tem que dar um por fora para os cretinos apenas fazerem o trabalho para o qual recebem... É revoltante... mas se ele não faz isso, a coisa não anda e ainda vem outro e leva o dele... o pior é que isto ocorre em todas as esferas públicas. Exemplos atrás de exemplos.... e claro, quem está dentro não fala nada para não perder a boquinha, o máximo que dizem é: “não tem jeito mesmo”.
Tenho outro amigo, que por sinal não é nenhum santo, que descolou uma boquinha para trabalhar no departamento de obras da prefeitura... ele me disse:
Marcão, aquilo lá é um nojo... é todo mundo mordendo na cara dura... fico até com vergonha... logo eu... Um monte de gente, funcionário sobrando, mal tem espaço para se ficar em pé, e não fazem nada, só se alvoroçam quando aparece alguma coisinha extra...”
É isso aí, nós otários ralando para ser honestos sustentando uma máquina podre e os ratos nojentos, bandidos travestidos de funcionários públicos, canalhas da lei, se engalfinhando sem o mínimo de pudor por migalhas e propinas... ah se Deus realmente é justo, vão apodrecer doentes por aqui mesmo antes de alcançarem o inferno... Saravá...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Festa à Fantasia dos Insistentes

Eu nunca fui muito de festa à fantasia... até o dia em que fizemos a nossa primeira dos Insistentes. O legal é que uma festa como essa começa bem antes, nas idéias e possibilidades. Só aí já dá assunto pra chuchu e a imaginação viaja a duzentos mil... Depois quando começamos a formar os grupos... é porque ninguém quer sair na rua fantasiado e pagar um mico sozinho. Aí começa outra discussão, e se a gente fosse de... Depois começa a procura e a montagem da fantasia, até chegar na prova da fantasia, os retoques finais e pronto, o grande dia. Normalmente a turma já se encontra para uma concentração, afinal sair de cara limpa fantasiado não é para qualquer um..., e todo mundo quer chegar junto... e no final das contas, a festa mesmo passa rápido demais...
É muito gostoso sentir e curtir o espírito alegre que fica no ar e no sorriso das pessoas. Todo mundo chega feliz, querendo mostrar sua criação, interpretando teatralmente e dando vida ao seu personagem. E como disse uma amiga minha, há uma integração tão grande que todos se interagem formando um quadro único, inexplicável e inimaginável, dentro desta noite encantada onde todos só querem se divertir e o show principal fica por conta dos convidados. Um brinca com o outro, elogia, tira o sarro, questiona, tira foto, abraça como se fossem amigos de longa data, sem nunca terem se visto. Parece que para cada um mostrar quem realmente é precisa se fantasiar. E haja fígado, não só para a cachaça, mas principalmente para agüentar as risadas... Pena que hoje a gente só se lembre de se desarmar nestes raros momentos... que tenhamos outros porque a vida é uma festa... Ah, mais fotos da festa à fantasia no site dos Insistentes: http://www.insistentes.com.br/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O Bar Astor - SP



Agora sim: a Revista Veja dividiu em diversas categorias os Melhores Bares da Cidade de São Paulo 2007/2008. E na categoria Melhor Cozinha (de Bar) o Astor foi o escolhido... e eu muito metido, já fui lá. E realmente o prêmio é mais que merecido. O bar em si já vale o passeio. Um belo balcão, que dá para morar... ou petiscar enquanto se espera uma mesa, com uma prateleira de Red Label de cair o queixo. Os espelhos escritos nas colunas, os lustres, o colorido dos cartazes nas paredes, os janelões, o salão quadrado e o mosaico do chão, formam um ambiente propício para passar horas e horas petiscando e tomando chopp (do nível do irmão mais velho, o “Original” do mesmo dono). Comi Cabrito com risoto de Açafrão, File a Oswaldo Aranha (no alho) e o Estrogonoff Astor. Cada um melhor do que o outro. Os pratos são individuais, mas fartos e os preços honestos. Só que dá vontade de comer todo o cardápio. Quero voltar lá para experimentar o croquete de mortadela e o mexido de lingüiça e gorgonzola para comer com pão... e mais o Bacalhau á Moda, a Língua com Purê, e ... (Mais fotos, inclusive do cardápio no Álbum de Fotos do Marcão) O Astor fica na Rua Delvina, 163, Vila Madalena – http://www.barastor.com.br/.

sábado, 29 de setembro de 2007

O antigo e ótimo Restaurante Olímpia

Até reformou, mas não mudou... não está na moda e nem saiu do lugar, mas continua muito bom... e às vezes esquecido. O Restaurante Olímpia velho de guerra é um dos poucos em frente à praia que sobreviveram ao tempo e apesar do tradicional aspecto de restaurante para turista de um dia, continua com uma cozinha muito boa, farta e bem gostosa daquelas que só uma cozinha bem usada consegue, como panela e fogão de casa de avó. Desde os frutos do mar, peixes, frango, carnes, pizza até os sanduíches, tudo é muito bom. Gosto sempre de começar com uma entrada de pãozinho com alho e daí para frente depende do dia, mas o preferido tem sido o Filet a Candomblé, encapado, recheado com presunto e queijo, acompanhado de arroz e fritas e ainda com um molho branco à parte para regar por cima... dá para 4 pessoas com fome... O Olímpia agora funciona do almoço até às 02:00 da madruga... Claro que não é um restaurante para você levar uma garota para o primeiro encontro, mas depois do segundo e se ela for boa de garfo, não tem erro. O Olimpia fica na Av. Presidente Wilson, 92, José Menino, Santos - SP

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sobre o Casamento...

Conversando com um dentre milhares de amigos que se separaram, eu viajei no tema e mesmo não estando no boteco vou filosofar sobre o assunto.
Acho que o casamento deve ser alicerçado sobre aquilo que cada um é em sua essência.
O difícil é expormos esta essência ao outro.
Porque a essência é aquilo que cada um de nós somos lá no fundo, lá dentro. E lá dentro, bem no fundo, a gente só consegue chegar quando conseguimos remover todos os nossos escudos, nossos títulos, cargos, pompas, orgulho, prepotência, mentiras e medos, da frente e transparecemos apenas o que realmente e da forma mais pura somos.
E o que sobra?... a essência. Só se expõe e se abre desta forma para alguém, quem ama a outra pessoa.
Quando não acontece isto ou deixamos de ser assim um para o outro, a essência vai se dissipando e não a vemos mais no outro.
Na verdade, tirando tudo da frente, a essência, mesmo nos dias de hoje, ainda é o amor.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Homenagem aos Primeiros Amigos de Boteco



Churrasquinho básico na casa da Patricinha comemorando o casamento da Joyce e Zinho - 1985...




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