Legal que pelo menos uma pessoa, mesmo que anônima tenha lido meu artigo “Justiça” do dia 25 de Junho, discordando da minha teoria.
A intenção do Blog do Marcão é exatamente esta, estimular a discussão filosófica que muitas vezes começa muito bem em uma mesa de bar com idéias brilhantes, mas acaba com a ressaca... pelo menos aqui todos podem expor seus pontos de vista e levarmos a discussão adiante, sem precisar pagar a conta, e nem ficar com dor de cabeça no dia seguinte.
Mas voltando ao assunto, o nobre leitor argumenta que além da minha “total ignorância sobre as instituições, há que se ter em mente que a "Justiça" não "faz" as Leis, atividade precípua do Poder Legislativo. Se brechas existem são devidas à falha da legislação....Pequeno detalhe: Deputados e Senadores são eleitos pelo POVO, tal como V.S. Portanto, na hora de votar, pense bem. Não adianta votar em "fulano" que é amigo de "beltrano" e vai conseguir um cargo de assessor".
E conclui:
'“Sua crítica generalizada contra a Justiça, portanto, é impertinente.”
Então, Sr. Anônimo, e demais leitores, pois é esta total ignorância minha que não se conforma da maneira “cômoda” que a justiça e a OAB se colocam frente às leis e brechas absurdas que políticos despreparados e mal intencionados os impõe.
Se há falha na legislação, quem devia corrigi-las?
Se políticos desonestos conseguem se reeleger e enganar o “povo”, quem permitiu isso?
Acho muito fácil a Justiça e principalmente aqueles que trabalham pela Justiça culparem os políticos e povo que os elegeu.
A coisa vai, vai, dá uma volta e retorna na impunidade.
Se a justiça cumprisse fielmente seu papel e as pessoas que trabalham pela justiça não se conformassem passivamente com a bandalheira que os políticos nos impõe, creio que as coisas seriam muito diferentes.
Sei lá, mas ainda acho que a minha teoria está certa.
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